
Um pedaço de ouro no caminho das pedras do Sporting
Se há coisa que a vida nos ensina é que o que parece certo, adquirido, rapidamente se transforma num cenário diametralmente oposto.
12 Fev 2021 | 13:02
Pelas arbitragens, só por causa delas, e apenas em jogos em que o Sporting participou, o Porto tem mais 5 pontos em relação ao Sporting do que devia ter.
“Basta”. O homem entrou na sala de imprensa, a mesma onde o seu treinador não mete os pés há três jogos seguidos, para dizer “basta”.
Ninguém o ouviu dizer “basta” quando conseguiu empatar em Alvalade graças a um erro colossal de arbitragem, no qual o mesmo Luís Godinho, de que o homem agora se queixa, assinalou bem um penálti a favor do Sporting, expulsando o jogador que fez a falta para, de seguida, e de forma inacreditável, retroceder na sua própria boa decisão. Foi mais um ponto para o Porto, menos dois para o Sporting. Só por isto, deviam estar a 11, e não apenas com os oito pontos de atraso a que estão.
Quando, em Famalicão, este mesmo Luís Godinho primeiro expulsou Pedro Gonçalves por acumulação de dois amarelos de bradar aos céus, que nunca deviam ter sido mostrados, e depois anulou, de forma inacreditável, o golo de Coates, que dava a vitória do Sporting, o homem do Norte também não veio dizer “basta”. E, se o Sporting somasse mais esses dois pontos, o Porto estava a 13 lá atrás, e não a oito, como está.
Pelas arbitragens, só por causa delas, e apenas em jogos em que o Sporting participou (nem vou fazer a contabilidade dos erros clamorosos que já beneficiaram o Porto, sem o homem ter vindo dizer “basta”), o Porto tem mais 5 pontos em relação ao Sporting do que devia ter.
Nós sabemos o que o homem quer. É muito século XX, já passou de prazo. A fruta caiu de podre, o café com leite está frio, os “quinhentinhos” já valem pouco. O guarda Abel, que comandava a guarda pretoriana que intimidava e agredia árbitros e adversários, já não está lá.
Não se deixem iludir, sportinguistas. Vejam, por exemplo, a tabela da “Liga Real”, elaborada pelo jornalista Rui Santos, um dos muito poucos jornalistas desportivos portugueses verdadeiramente isento. Está lá tudo. Dos primeiros quatro classificados, o único que tem menos pontos do que devia ter (liga real + penáltis) é o Sporting. Somos os únicos verdadeiramente prejudicados. E é sempre assim, ano, após ano, após ano.
O que o homem do Norte quer, sabemos nós. A divulgação terrorista dos números de telefone de árbitros, dirigentes dos rivais e outros atores do futebol, que se seguiu à patética declaração de Braga, é um ato mafioso, de intimidação. Conhecemos o filme. Já o vimos. É antigo. E nunca foi de boa qualidade. É uma produção rasca, série B, dos Dragon Studios.
Ao que os portistas deviam dizer basta, todos os portistas, era a ver o seu clube a oito pontos do líder. Era a ver Marega e o Corona, dois dos seus maiores ativos, saírem a custo zero no fim da época, à semelhança do que alguns dos seus colegas de plantel já fizeram em anos anteriores. Mas isso são lá problemas deles.
Aquilo que será um problema de todos nós é o FCP tentar reerguer uma máquina de controlo, intimidação e manipulação da verdade desportiva, sob o aplauso de alguns desnorteados que mal sabem em que planeta vivem.
A ver se não é preciso lembrar isto muitas vezes: muitos dos dirigentes do FC Porto, a começar pelo seu Presidente, só não foram condenados e presos, porque as escutas telefónicas, que todos ouvimos, e que continuam por aí na internet, para os que nunca ouviram possam ouvir, foram obtidas de forma ilegal. Mas isso não apaga, nem limpa, essas escutas, e todo o nojo de máfia e batota que nelas ouvimos.
Nós sabemos o que tu queres. Mas a tua fruta já caiu de podre.
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