
Um pedaço de ouro no caminho das pedras do Sporting
Se há coisa que a vida nos ensina é que o que parece certo, adquirido, rapidamente se transforma num cenário diametralmente oposto.
21 Mai 2020 | 10:59
Desde há muito que a política se enrolou com o futebol, numa cama de interesses mútuos que nada dignificam o desporto e muito menos a verdade desportiva.
Caras amigas e caros amigos sportinguistas,
Antes de mais nada quero repudiar veementemente os confrontos que aconteceram, no passado dia 17, nas imediações do Estádio José Alvalade. Infelizmente, estes episódios vão-se repetindo sem que quem de direito coloque uma mão severa sobre o assunto. Aos sportinguistas que ficaram feridos desejo as rápidas melhoras.
Este é o terceiro artigo sob o tema: A “VERDADE” SOBRE A VERDADE DESPORTIVA. Atendendo à importância e delicadeza do mesmo, entendi por bem abordá-lo por subtemas. Neste artigo de hoje, A CULPA DOS PODERES, irei falar sobre a culpa do poder político, governativo e da Justiça. Como sempre, com os meus artigos, não pretendo dar nenhuma lição sobre os temas que abordo, mas sim despertar consciências e despoletar a discussão sadia sobre os mesmos.
Desde há muito que a política se enrolou com o futebol, numa cama de interesses mútuos que nada dignificam o desporto e muito menos a verdade desportiva. Esta é uma realidade que não precisa de ser demonstrada! Ela está mais que evidente no nosso dia-a-dia.
A política e os governos não estão ao serviço do desporto mas sim da indústria do futebol que se rege por condutas pouco transparentes e sérias. Os governos deixam os clubes passearem-se impunes, pelos buracos de leis criadas à medida destes. Por sua vez, os clubes distraem o povo e promovem as figuras politicas que querem chegar ao poder. A força do voto dos adeptos de alguns clubes é uma forte ameaça para os políticos! O medo de perderem votos, faz com que fechem os olhos a verdadeiros atentados contra o desporto e mesmo contra a vida. Não nos podemos esquecer das mortes que já existiram e da forma leviana como os governos trataram estes cassos. Os governos sentem-se hipotecados aos clubes que montaram uma verdadeira máquina manipuladora, quer pela força dos seus adeptos, dos seus gabinetes jurídicos, de comunicação e suborno de personalidades importantes nas diversas áreas do poder. Todos sabemos que assim é! E todos devemos lutar para que isso mude. Um título não pode servir para ilibar crimes gravíssimos!
Ainda há dias foi incompreensível ver o governo reunir-se com os presidentes da FPF, LIGA e dos “3 grandes”. Pergunto-me:
Aqui se prova, embora não fosse necessário, que os governos servem a indústria e o poder do futebol e não o desporto! Como sempre prevalece a vénia ao voto!
A justiça, de uma forma escandalosa, deixa-se levar pelo mediatismo e pelos milhões desta indústria, e julga, não pelos factos provados, mas sim pelas conivências clubísticas. Depois, os clubes, com investimento avultados em departamentos jurídicos, - alguns custam mais do que a maior parte dos planteis dos seus adversários, - tratam de abrir buracos nas leis que tornam certos clubes, totalmente impunes!
Nós, os adeptos e sócios dos clubes, temos que saber separar a política do desporto! Quando o fizermos, muito mudará!
Por fim quero agradecer a participação dos muitos que têm ajudado nestas reflexões conjuntas!
Muita saúde, protejam-se e saudações leoninas!
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