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16 Abr 2021 | 12:39
Mas eles não dormem se lhes cheira a Sporting. A palavra é forte, bem sei, mas é inevitável para quem valoriza a honestidade e uma forma limpa de estar na vida: nojo desta gente.
Hoje, como todos os dias, é dia de Sporting. Mas não deixa de ser um dia especial. E especial por várias razões.
Em primeiro lugar… o Sporting. Sim, estou a pegar na frase que nos anima e que já tantos de nós utilizaram, como graça, nos últimos tempos.
Mas continua a ser verdade. É verdade desde a jornada 6, em que o Sporting subiu à liderança isolada do campeonato, para não mais a largar. Isto aconteceu no dia 1 de novembro de 2020, em que o Sporting recebeu e venceu o Tondela por 4 – 0.
Dia 1 de Novembro. Já lá vão cinco meses e meio. Novembro e dezembro de 2020. Janeiro, fevereiro, março e metade de abril de 2021. São 166 dias na liderança. 3 984 horas.
Isto é um feito notável, para uma equipa com um investimento muito inferior ao dos rivais, construída com a “prata da casa”, nomeadamente um conjunto de jovens promessas formadas na Academia de Alcochete, meninos que se têm feito homens de forma espetacular.
A esses, juntaram-se jogadores portugueses e alguns estrangeiros adquiridos de forma cirúrgica, alguns ainda com muito futuro pela frente, outros a adicionarem muita experiência consolidada numa linga carreira.
Temos de estar gratos por tudo o que se conseguiu até a este momento: 166 dias. 3 984 horas de satisfação imensa de todos os sportinguistas, duma alegria que há muito não víamos.
Nas duas últimas semanas, contundo, com dois empates consecutivos, algumas nuvens parecem ter surgido nos céus. Muitos sportinguistas ficaram apreensivos. Afinal, passámos a ter mais seis pontos que o segundo classificado.
Vou repetir: mais seis pontos que o segundo classificado. Quem dera ao segundo, ao terceiro, ao quarto, a qualquer equipa que disputa esta Liga NOS, ter a mesma preocupação. Seis pontos de avanço sobre o segundo classificado.
Como o agora castigado Ruben Amorim referiu, isto é jogo a jogo. Empatámos os dois últimos jogos? Sim. Infelizmente, sim. Mas tenho a certeza de que os rapazes querem ser campeões. No mínimo, tanto como nós. E nós queremos como quase parece impossível querer alguma coisa.
Vão, por isso, dar tudo. Tudo. Eles vão dar tudo. As camisolas não ganham jogos. As excelentes conferências de imprensa do mister também não. É dentro de campo que os rapazes vão dar tudo. Comer a relva. Cuspir sangue. O que for preciso. Tudo. Dar tudo. Desde o início do jogo e até ao seu final. E, se marcarem o primeiro, vão continuar a dar tudo para marcar o segundo. E o terceiro. E o quarto. Não por acaso, assumimos a liderança isolada numa vitória por 4 a 0. Vamos voltar a isso. E vamos ganhar a Braga. E vamos ganhar à Luz. E vamos ganhar a qualquer lado, contra qualquer adversário. Somos o Sporting, rapazes. Somos os líderes. Vocês são os líderes. Isolados. Desde a 6ª jornada. Desde 1 de novembro de 2020. 166 dias como líderes. 3 984 horas lá em cima.
É para acabar assim. Em primeiro. Campeões. Campeões.
PS: sobre o castigo de 15 dias a Ruben Amorim: quando lhes cheira a Sporting, eles nem veem nada à frente. Nem dormem. Tal é a raiva. Tal é a falta de isenção. Tal é a desonestidade. Tal é o facciosismo. Se é do Sporting, é para abater. Eles perderam toda a vergonha há muito tempo.
Já nem sequer vou falar de foras de jogo de 2 cm, ou de cartões amarelos com critérios tão diferentes, ou de penaltis evidentes sobre o Jovane que ficam por marcar, porque a responsabilidade de não falhar a vitória tem de ser nossa, sempre nossa.
Não me interessam neste momento conversas de arbitragem, porque sei que os rapazes vão conseguir ser mais fortes que essa canalha toda. Mas eles não dormem se lhes cheira a Sporting. A palavra é forte, bem sei, mas é inevitável para quem valoriza a honestidade e uma forma limpa de estar na vida: nojo desta gente.
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