Mariana Cordeiro Ferreira
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05 Abr 2020 | 10:34

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Mariana Cordeiro Ferreira

Em termos de guarda-redes portugueses, o Sporting não se pode queixar, formámos muitos e formámos bem e no Max eu vejo talento, vejo vontade, vejo evolução e vejo garra.

Uma das notícias que saiu esta semana dava conta de como a transferência do Euro 2020 ter sido passado para o próximo ano que Luís Maximiano tinha como objectivo garantir a presença no lote de convocados por parte de Fernando Santos.


Ora, enquanto Sportinguista não deixo de ver isso com bons olhos. Primeiro porque face à situação, Max seria dos poucos, se não o único, sportinguista a fazer parte das escolhas, mas mais do que isso: É o Max.

Em tempos que já lá vão, todos os Sportinguistas idolatravam um guarda-redes. Primeiro Vítor Damas, depois veio o Ricardo, depois chegou a vez de Rui Patrício e agora o tempo é de Max. Tendo eu quase 28 anos, obviamente ainda me recordo de Ricardo, e muito bem felizmente, e do inicio de carreira de Rui Patrício.


Às vezes parece proibido falar no nome dele, quanto a mim ? Falar dele dói, mas neste caso acabo por falar dele no bom sentido. Ora, o Rui chegou, deram-lhe as mais diversas alcunhas e chamaram-lhe de tudo, mas ele foi crescendo, foi melhorando, foi aprendendo (muito com a ajuda do grande Nélson Pereira) até que se tornou no guarda-redes que todos nós conhecemos, idolatrámos e que nos desiludiu a nível pessoal.

No que respeita ao Max, ele tem 21 anos e está há 11 anos no Sporting, há quatro como profissional e é impossível não o comparar com o seu antecessor (e agora falo mesmo de Renan).  Em termos de guarda-redes portugueses, o Sporting não se pode queixar, formámos muitos e formámos bem e no Max eu vejo talento, vejo vontade, vejo evolução e vejo garra. A mesma que vejo em gente que nunca vai desistir do sonho e que sabe que vai ter de aprender com os erros, a garra de leão que ruge com vontade de mostrar ao mundo o seu valor e não poderia ter mais orgulho em saber que tudo isso está presente no actual titular do Sporting.


Portanto, se ele quer estar no Europeu, eu também o quero lá, ele também sabe que muito existe para provar até chegar a hora, ele sabe que tem muito para trabalhar, mas se ele o continuar a fazer eu não tenho a mínima dúvida que o “Senhor Engenheiro” o quererá.

Para já, o que qualquer Sportinguista pode fazer é ficar em casa para ajudar a estagnar este crescimento do vírus que nos tirou as modalidades e o desporto Rei e esperar, ver e perceber que se ele continuar a trabalhar da forma que tem feito até agora é possível. Quanto a Fernando Santos: Míster, dê-lhe uma oportunidade. Garanto que não se vai arrepender e olhe, já agora: #EuQueroOMaxNoEuropeu.

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