Grandes, mas inevitáveis novidades…
Troca no comando técnico nesta fase iria seguramente desfocar a equipa e também aqui, no meu entender, os interesses do Clube estão a ser salvaguardados
26 Jan 2020 | 08:00
1Dou comigo a realizar mais um exercício interior, de como procurar não ficar triste e destroçado por mais este momento lastimável do nosso Sporting CP.
Na ressaca de mais uma derrota – desta vez com o Braga, para a Taça da Liga – dou comigo a realizar mais um exercício interior, de como procurar não ficar triste e destroçado por mais este momento lastimável do nosso Sporting CP.
Infelizmente este tem sido o nosso designío nos últimos anos.
Nesse sentido, lembrei-me da seguinte história real e vivida há uns anos. Um homem tinha dores terríveis que o impossibilitavam de ter uma vida normal. Rapidamente entrou em depressão e foi ao psiquiatra. O diagnóstico era complexo. Experimentar vários tratamentos ou aceitar uma intervenção cirúrgica que resolveria o problema, mas o risco era enorme: 5% de probabilidade de sobreviver à referida intervenção cirúrgica. Perante este cenário terrível, o homem rejeitou de imediato a operação acreditando que os medicamentos iriam surtir efeito. Andou anos nisto. Inclusive trocou várias vezes de médico, mas nada resultou. Após tantos anos de sofrimento e acreditando que um médico ou um novo medicamento resolveria o problema, chegou á conclusão que já não tinha vida e aquilo, que seria impensável (sujeitar-se á operação), era a única solução. A angústia era enorme, o que perante tal cenário – os tais 5% - eram de facto a melhor solução. Foi operado e felizmente teve sucesso e hoje segue o seu caminho sem qualquer problema!
Trago esta história pois serve na perfeição para fazer uma analogia com o nosso grande Sporting CP.
O paciente somos nós, Sócios e adeptos. O médico são os presidentes e os medicamentos são os vários modelos de gestão que cada presidente apresenta e leva para o Sporting CP.
Ou seja, andamos há anos sem fim, doentes e frustrados, a acreditar que cada presidente (entenda-se psiquiatra), traga uma gestão (entenda-se medicamentos) que nos volte a colocar no mais alto patamar do desporto em Portugal e no futebol em particular.
Acontece que tal como o paciente, estamos exaustos e cansados de modelos de gestão similares onde apenas muda a forma, pois o conteúdo é sempre inconsequente.
Da mesma maneira que o paciente arriscou para uma solução drástica, nós Sportinguistas devemos, de uma vez por todas, procurar e eleger um caminho muito mais radical.
Nesse sentido considero que estamos no momento certo para avançarmos por esse caminho. Muitos diriam logo como uma das soluções a venda da SAD, aliás ultimamente já com o tema a ser falado de forma mais insistente nos media em Portugal. Confesso que é um caminho que me deixa muitas reservas mas não fecho a porta a esta solução. Se for bem pensada e estruturada pode e deve ser avaliada, e entrar como possibilidade como um dos tais caminhos a que me refiro como diferente de tudo o que tem sido feito nos últimos anos. Outra solução seria assumir perante os sócios que teríamos de ter uns anos “sabáticos” de forma a dar músculo financeiro ao Sporting CP para depois se avançar com uma estrutura forte e preparada. Claro que esta solução também tinha de ser muito bem avaliada, pois quem iria eleger um presidente que comunica aos sócios que se for eleito no seu primeiro mandato nada iremos ganhar e acima de tudo nem sequer teremos condições para discutirmos os jogos com os eternos rivais?
Mas como vos digo, pouco importa agora escalpelizar as várias soluções. O que importa na minha opinião, é não voltarmos a cometer os mesmos erros. Gostaria que todos os Sportinguistas interiorizassem que não é mudando de presidente ou de modelos de gestão mais ou menos similares aos que têm vindo a ser apresentados, que encontraremos um novo rumo. Basta de criticarmos os outros e dizermos que fazíamos melhor se não apresentamos uma melhor solução. Basta de olharmos para o nosso umbigo. O foco é o Sporting CP.
Precisamos urgentemente de um modelo de gestão radical e muito diferente ao que temos preconizado em todos estes anos. Que o nosso atual presidente avance nesse sentido e que proponha aos sócios esse caminho. Isto é para hoje, caso contrário temo que, daqui a uns tempos, voltaremos ao mesmo. Eleições, os mesmos rostos e alguns novos, modelos de gestão similares.... e uma mão cheia de nada.
Sejamos audazes e um clube sem medo!
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