
Sporting: O incómodo está de volta
Futebol praticado pelos leões de Rui Borges foi alvo de críticas ferozes por parte de alguns adeptos, mas triunfo a abrir o Campeonato mostra foco no título
02 Mai 2022 | 15:22
Marcar jogos neste horário, para o Dia da Mãe e, simultaneamente, Dia do Trabalhador, quando segunda-feira é dia de escola e de trabalho, soa a “convite” para não se ir a Alvalade.
A calendarização dos jogos do Sporting parece ser feita de propósito para afastar espetadores do Estádio José Alvalade. Com efeito, já não bastava, há duas semanas, ter sido marcado o derby para o Domingo de Páscoa, também às 20h30, tivemos ontem, domingo à noite, jogo no nosso reduto. Marcar jogos neste horário, para o Dia da Mãe e, simultaneamente, Dia do Trabalhador, quando segunda-feira é dia de escola e de trabalho, soa a “convite” para não se ir a Alvalade. Dos cerca de 25 mil espetadores que ainda se dispuseram a comparecer, muitos tiveram que sair mais cedo, para não chegarem de madrugada a suas casas. Isto num jogo em que estava em disputa a confirmação da entrada na Champions League, por parte do nosso Clube. Quanto ao jogo, tivemos pela frente um antagonista que procura a qualificação europeia e, como tal, predispôs-se a jogar futebol e não se limitar, apenas, a estacionar o “autocarro” lá atrás. Com naturalidade, o Sporting adiantou-se no marcador, primeiro por Sarabia e depois por Edwards, na recarga a um cabeceamento de Neto. No entanto, os gilistas também sabem jogar “à bola”, sendo que não foi de espantar que reduzissem o marcador por intermédio de Fran Navarro. Na segunda parte, a tranquilidade chegou através dum auto-golo de Ferrugem, a cruzamento de Nuno Santos, o homem do jogo. Pedro Gonçalves ganhou um penalty a Fran Navarro e converteu, ele próprio, a segunda grande penalidade do jogo, fixando o resultado em 4-1 e, esperando os Sportinguistas, que tenha elevado o moral, para subir a sua forma desportiva. Totalizando agora 79 pontos e, com apenas dois jogos por disputar, o objetivo Champions foi assegurado. Ruben Amorim parece ter recuperado a serenidade, sendo que registei com apreço as declarações onde afirmou que, não obstante a conquista da Taça da Liga e da Supertaça, “era escasso” pois ficaram a faltar o Campeonato e a Taça de Portugal (1). Foco nos resultados e no aumento do palmarés é o que precisamos. Por falar em falta de foco… nota para mais um comunicado ridículo por parte do Benfica (2) sobre a arbitragem do nosso jogo, sendo, quiçá, autoexplicativo que a obsessão que demonstram em como justificar o facto de terminarem em terceiro lugar, indo para a terceira época consecutiva sem conquistarem qualquer título. Da minha parte, estejam á vontade para continuar assim… Nas modalidades, não foi possível conquistar a terceira UEFA Futsal Champions Cup. Com efeito, numa partida onde a sorte do jogo esteve do lado do Barcelona, a ausência de Pany Varela também pesou em desfavor dos Leões, tendo os catalães ganho o título (3). No Hóquei em Patins, o conjunto verde e branco derrotou o Benfica, por 4-2, garantindo o segundo lugar na fase regular e tendo ainda a possibilidade (embora remota) de chegar à liderança (4). O Basquetebol, já com Travante Williams, voltou as vitórias sobre os rivais, desta vez o Porto, por 71-70, já com os playoffs no horizonte (5). Infelizmente, o voleibol do Sporting perdeu o jogo n.º 2 contra o Benfica e apenas uma vitória no próximo jogo poderá evitar, desde já, a atribuição do título aos encarnados (6). Como tenho vindo continuamente a referir, é necessário mantermos a competitividade nas modalidades, aportando os melhores jogadores, de forma a mantermos o poderio e ecletismo do Sporting no nível que merece.
Diretor Leonino
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