Patinho feio do Sporting ameaça roubar lugar a titular

Mariano Barreto concedeu uma entrevista exclusiva ao Leonino onde abordou a situação atual do Sporting, nomeadamente o jogo frente ao Vitória de Guimarães (4-4). O ex-treinador de jogadores como Luís Figo ou Emílio Peixe nos escalões de formação do Sporting acredita que Rui Borges pode guiar a equipa verde e branca ao bicampeonato, mas refere que o golo de Francisco Trincão (90+5) evitou um "escândalo" na jornada 17.ª da Liga Portugal Betclic.

“Sobre a chegada do Rui Borges, acredito que a direção do Sporting o contratou porque acredita nele e vê potencial nele para levar a equipa a ser campeã novamente”, começou por dizer o treinador de 67 anos que abraçou recentemente um novo projeto no Okaz, equipa da Arábia Saudita. 

“O meu maior desejo é que a troca de treinadores corra bem e que o Sporting tenha sucesso, alcançando o título de campeão, que é tudo o que nós queremos. As coisas não correram bem com o João Pereira, infelizmente, tanto para o Sporting quanto para ele, mas acredito que, com este treinador, o clube tem capacidades para se tornar bicampeão”, explicou.

"Igualdade em Guimarães? Acho que não se deve analisar tudo apenas pelas estatísticas. O empate foi, sem dúvida, um grande dissabor para a equipa, mas acredito que foi menos negativo devido ao golo de Francisco Trincão no último minuto; caso contrário, a derrota teria sido um escândalo”.

“Uma equipa que quer ser campeã, tal como disse o treinador Rui Borges, não pode estar a ganhar por 3-1 e sofrer três golos em pouquíssimo tempo, permitindo que o adversário, que estava a perder por 3-1, de repente empate 3-3. Isso é inadmissível. Uma equipa que aspira ao título não pode se dar ao luxo de cometer esses erros”, rematou Mariano Barreto.

Fez, recentemente, dois anos desde que Cristiano Ronaldo assinou com o Al-Nassr e se mudou para a Arábia Saudita. Em entrevista ao canais oficiais da Liga de futebol do país do médio oriente, o astro português analisou o futebol na Saudi Pro League, e abordou ainda a possível continuidade no campeonato saudita.

"Estou feliz e a minha família está feliz. A vida é boa, o futebol também. Em termos desportivos, continuamos estamos a melhorar. É difícil competir com equipas como o Al Hilal e o Al Ittihad, mas continuamos a lutar. O futebol é assim, feito de momentos bons e maus. O mais importante é ser profissional, respeitar o clube e o contrato, acreditando que o contexto vai mudar", começou por explicar.

Prosseguiu: "Quando ganhas títulos, as coisas tornam-se mais fáceis. E eu quero mais. Acredito que este 2025 vai ser um bom ano para o Al Nassr", atirou, confessando ainda que "a Liga dos Campeões [asiática] é algo" que quer conquistar no futuro próximo.

Falou, depois, sobre o melhor momento que viveu com a camisola do Al-Nassr, clube que representa: "Quando ganhámos o primeiro título [a Taça dos Clubes Árabes 2023]. A final contra o Al Hilal foi a mais intensa que vivemos", partilhou Cristiano Ronaldo.

Por fim, abordou o crescimento da Pro Saudi League e do futebol no país do médio oriente, cujo desenvolvimento está em muito ligado à figura do português: "É uma honra que a Liga continue a crescer e que muitos jogadores famosos tornem a competição ainda melhor e mais competitiva. Ser a primeira estrela a vir para cá é uma honra, mas espero a prova continue a melhorar. Não só as equipas, mas também na formação. Também para competir com outras ligas. É esse o meu sonho", rematou o astro luso.

Jamie Carragher é um dos mais célebres comentadores desportivos em Inglaterra, e antiga referência do futebol inglês, devido aos anos que passou no Liverpool, como defesa central. O antigo internacional aproveitou o espaço de opinião no 'The Telegraph' para assinar um texto sobre Ruben Amorim, antigo treinador do Sporting que não tem tido vida fácil em Inglaterra.

"Quando Ruben Amorim recebeu a proposta do Manchester United, disseram-lhe que era 'agora ou nunca'. Certamente que, ao longo dos últimos dois meses, o nunca pareceu mais atrativo. O clube é capaz de ter contratado o homem certo na pior altura", começou por escrever o antigo defesa central.

Prosseguiu: "Os responsáveis do Manchester United têm de responder a muita coisa. Contratar o principal alvo assim que possível é compreensível. O mais difícil de explicar é como é que deram um orçamento de 200 milhões de libras [240 M€] a um treinador que estava de saída e jogava num 4x2x3x1, quatro meses antes de recrutarem um novo que joga com três centrais e alas?", atirou, em tom crítico.

De seguida: "Carrega a aura de um treinador de topo. Ao contrário de Ten Hag, Amorim aparenta ser e fala de forma consciente. Ouvi-lo dá a entender que sabe exatamente aquilo que quer dos jogadores, e que com tempo e recursos será bem-sucedido. Agora, resta saber o quão pior pode ficar. O United não vai descer de divisão, mas dizer que precisam de resultados para fugir à zona de despromoção é inaceitável", explicou Jamie Carragher.

Terminou, da seguinte forma: "O que ninguém esperava era que, depois da chegada de Amorim, o United se afogasse num mar de mediocridade. Amorim precisa de alguns salva-vidas no mercado de janeiro, mas aqueles que o trouxeram a meio da temporada devem ser os responsáveis pelos 'icebergs'. E podem estar a caminho de outro no domingo, em Anfield", rematou o antigo internacional inglês.