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O Sporting, na figura do seu Presidente, Frederico Varandas, tem estado muito ativo na presente janela de transferências, na procura de reforçar o plantel de Rui Borges para o que resta da temporada. O Clube de Alvalade tem tentado, paralelamente, procurar lugar para os jogadores que não têm espaço no conjunto verde e branco.

Um dos exemplo é Marcus Edwards, jogador que não teve vida fácil esta temporada em Alvalade, sem conseguir encontrar espaço com nenhum dos três treinadores que orientaram o Sporting esta época. O jogador vai mesmo abandonar o Clube, informação que já foi confirmada pelos leões.

Marcus Edwards ruma aos ingleses do Burnley, que atuam na segunda divisão inglesa. A operação será um empréstimo inicial, no valor de um milhão de euros. Os ingleses ficam com uma opção de compra a rondar os 10 milhões de euros pelo extremo.

O jogador já viajou para Inglaterra, e já assinou pelos ingleses. O Sporting despediu-se esta segunda feira, dia 3 de fevereiro, do jogador que foi campeão pelos verdes e brancos. No entanto, a despedida dos leões está a dar que falar: O Clube de Alvalade limitou-se a publicar uma Story, na rede social Instagram, onde diz adeus ao jogador que chegou a ser campeão em Alvalade.

Junto com uma foto de Marcus Edwards com a Listada verde e branca, vem a descrição: "Boa sorte, Edwards". Os leões despediram-se, assim, de forma discreta, do jogador que vestiu a camisola do Sporting por 120 ocasiões, nas quais marcou 24 golos e realizou 18 assistências.

O Sporting chega ao final do mercado de inverno sem perder, ao que tudo indica, nenhuma das suas principais figuras, consolidando a aposta na estabilidade do plantel. O maior triunfo dos leões foi segurar Viktor Gyokeres, jogador que foi alvo do interesse de vários clubes europeus, mas que permanecerá como peça-chave na luta pelo título. Rui Borges pode, assim, preparar a segunda metade da época com um grupo sólido e sem sobressaltos de última hora.

Viktor Gyokeres, atualmente a contas com uma lesão que o tem impedido de ser titular pelo Sporting, terá acordado, segundo a imprensa internacional, que a sua saída do emblema de Alvalade só acontecerá no próximo mercado de verão, sendo que o valor em causa poderá ficar abaixo dos 100 milhões de euros fixados na cláusula de rescisão.

Assim sendo, e apesar das movimentações nos clubes rivais, o Sporting optou pela continuidade dos jogadores que integram o plantel, garantindo apenas reforços cirúrgicos, como Biel Teixeira, extremo brasileiro contratado ao Bahia, e Rui Silva, guarda-redes proveniente do Real Bétis. A estratégia foi clara: manter a base da equipa que tem liderado a Liga Portugal Betclic e evitar perdas que pudessem comprometer a consistência do projeto.

Enquanto o Benfica também conseguiu manter os seus titulares e o Porto se despediu de Galeno por 50 milhões de euros, o grande risco para os dragões ainda pode ser a saída de Nico González, que ainda esta segunda-feira voltou a ser associado ao Manchester City. No entanto, em Alvalade, a tranquilidade reinou, sendo reforçada a confiança dos adeptos na gestão leonina.

Com Gyokeres e os restantes pilares da equipa assegurados, Rui Borges tem agora o desafio de manter o Sporting na liderança e aproveitar para atacar os próximos compromissos, incluindo no decisivo clássico contra o Porto. A solidez do grupo pode ser um fator determinante para o sucesso na reta final da temporada.

Sem grandes revoluções no plantel, os leões mostram que a verdadeira aposta está no campo e não no mercado. A estabilidade conquistada nesta janela pode ser a chave para a concretização dos objetivos da temporada, numa altura em que a equipa respira confiança e os adeptos continuam a sonhar com a glória.

O Sporting entrou em campo no passado domingo, dia 3 de fevereiro, para defrontar o Farense, em encontro a contar para a 20ª. jornada da Liga Portugal Betclic. Os leões venceram a equipa algarvia por 3-1, e, no final da partida, Duarte Gomes, especialista de arbitragem do jornal 'A Bola', analisou a exibição de António Nobre, e apontou os erros do árbitro português.

A primeira crítica veio num lance que aconteceu aos 39 minutos, numa falta sobre Conrad Harder que não foi assinalada: "Apesar do (elogiável) critério largo de Nobre, uniforme para as duas equipas, Harder foi mesmo empurrado nas costas por Zé Carlos, em infração que aconteceu fora da área adversária. Ficou por assinalar pontapé-livre para a equipa lisboeta, em zona prometedora", explicou Duarte Gomes.

Prosseguiu, com outro exemplo aos 47 minutos do jogo: "Cláudio Falcão derrubou Harder junto à sua área, em falta não assinalada pelo árbitro leiriense. Ato contínuo, o brasileiro do SC Farense pisou o pé de Hjulmand, cometendo infração fora de tempo. Nobre puniu corretamente o lance, mas entendeu apenas avisar o jogador. Opção benévola", atirou.

Para acabar, dois lances que mereciam avaliação diferente. Primeiro, ao minuto 56: "Miguel Menino ganhou a posse de bola a Fresneda com "uso excessivo" das mãos. Na sequência, o espanhol agarrou ostensivamente a camisola do adversário, incorrendo em claro comportamento antidesportivo. Por si só, o gesto foi passível de advertência. O árbitro podia ter sancionado a primeira infração".

Terminou, da seguinte forma, com menção ao minuto 73: "Desatenção pontual da equipa de arbitragem: a bola desviou em Lucas Áfrico antes de sair pela linha de baliza. Seria pontapé de canto para o Sporting, não de baliza para o Farense", rematou Duarte Gomes.