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Futebol
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Ricardo Quaresma terminou a carreira de jogador em 2022, mas continua a protagonizar grandes momentos com a bola nos pés. O antigo jogador do Sporting participou num jogo de lendas em Curaçao, pequeno país localizado no Caribe, e marcou um grande golo de trivela ao ex-guarda-redes colombiano René Higuita.
Num torneio promovido pela Federação de Futebol de Curaçao, que junta nomes consagrados do futebol mundial, Ricardo Quaresma foi um dos convidados para representar Portugal. Num duelo frente a antigos jogadores colombianos, o antigo jogador recorreu à trivela – gesto técnico que o distingue – para bater o guardião René Huguita, que não ficou nada satisfeito com o golo sofrido.
Vale lembrar que Ricardo Quaresma – cujo filho joga no Sporting e já marcou um grande golo - formou-se e estreou-se como jogador sénior no Sporting. O ex-internacional português representou o Clube de Alvalade entre 1993 e 2003, desde os sub-12 até à equipa principal. Nos escalões de formação dos leões, o antigo extremo conquistou um campeonato nacional de juvenis, em 1998/99.
Já ao serviço da equipa A verde e branca, Ricardo Quaresma somou 74 jogos, 10 golos e 11 assistências, tendo conquistado um Campeonato, uma Taça de Portugal, na temporada 2001/02, e uma Supertaça, em 2002/03. A estreia aconteceu num jogo frente ao Porto, no antigo Estádio de Alvalade, em agosto de 2001, pela mão de Laszlo Boloni.
Na sua carreira, Ricardo Quaresma atuou também no Barcelona, Porto, Inter de Milão – pelo qual venceu uma Liga dos Campeões, em 2009/10 -, Chelsea, Besiktas, Al Ahli, Kasimpasa e Vitória de Guimarães. Ao serviço da Seleção Nacional, o ex-jogador somou 80 internacionalizações e 10 golos, conquistando o Europeu de 2016, em França.
Veja, aqui, o golo de trivela de Ricardo Quaresma:
Antigo jogador do Clube de Alvalade deixa críticas a elemento importante da equipa verde e branca que, nos últimos dias, tem estado no centro da polémica
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O polémico lance entre Matheus Reis e Andrea Belotti, na final da Taça de Portugal, continua a dar muito que falar. Afonso Figueiredo, ex-jogador formado no Sporting, condena a atitude do defesa leonino e admite que o árbitro Luís Godinho deveria ter mostrado o cartão vermelho ao “camisola 2” dos verdes e brancos.
“É claramente cartão vermelho e merecia um castigo severo, porque meteu em risco seriamente o colega de profissão”, começa por afirmar Afonso Figueiredo, em declarações no podcast ‘O Resto é Bola’. O antigo lateral esquerdo considera ainda que “os sportinguistas não gostam de ver este tipo de atitudes”, visto que “não são bem vindas no nosso futebol”.
Afonso Figueiredo recorda também comportamentos que teve enquanto jogador e dos quais se arrepende: “Tive várias atitudes dentro de campo de que não me orgulho e chegava cá fora e dizia ‘para que é que fiz aquilo?’. Havia esse arrependimento, porque há coisas que é muito difícil de controlar, como o calor do momento ou aquele jogador, se calhar, já me podia ter provocado”.
De seguida, Afonso Figueiredo sublinha que Matheus Reis, com quem partilhou balneário, tem uma personalidade difícil: “Não quero defender ninguém, até porque joguei com Matheus Reis, no Rio Ave, e sei que ele tem um feitio complicado. Não é um jogador fácil e já tem também alguns casos para trás”. Ainda assim, o ex-jogador pede que não se individualize excessivamente e que se transforme a situação num “caso de polícia”.
A terminar, Afonso Figueiredo reforça a ideia de que Matheus Reis - que recebeu ameaças de morte - deveria ter sido expulso: “É sempre bom ganhar, mas custa-me que esta final seja manchada com esse erro de arbitragem e um erro do Matheus Reis, que acho que ele não se deve orgulhar e não orgulha também qualquer sportinguista. Obviamente que o VAR tinha que ter chamado o árbitro Luís Godinho e não o fez”.
Confira as declarações de Afonso Figueiredo:
Hoje em dia treinador, abraça um novo projeto na próxima temporada desportiva depois de um ano em bom plano no Torreense
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Tiago Fernandes, filho da lenda do Sporting, Manuel Fernandes, está de saída do comando técnico do Torreense, para assumir a equipa do Portimonense, após uma temporada positiva em Torres Vedras. Concedeu uma entrevista recente ao jornal Record, onde explicou que um dos objetivos da carreira é o de conquistar títulos no Sporting.
Tiago Fernandes: "Sou profissional, mas nunca escondi que sou sportinguista"
Começou por confessar o amor ao Clube de Alvalade, e falou do bicampeonato: "Sou profissional, mas nunca escondi que sou sportinguista, também não tinha outra hipótese [risos]. Rui Costa investiu bem no mercado de janeiro, ao ir buscar Bruma, por exemplo, dando o sinal ao Benfica que tinham de ser campeões. Frederico Varandas mais tranquilo, muito confiante, o Rui [Borges] passou por momentos complicados, com menos alternativas, mas correu bem. O Sporting é um justo vencedor e fazia falta um Sporting pujante, depois de tudo o que se passou nos últimos anos".
Já teve passagem pelo banco do Sporting, durante três jogos, e contou mais sobre esse período: "Não merecia mais, porque Frederico Varandas disse-me logo no início que já tinha treinador e era só para aguentar. Mas senti-me preparado".
Tiago Fernandes: "O meu sonho não é voltar, porque já lá estive, o meu sonho é claramente ser campeão"
"O meu sonho não é voltar, porque já lá estive, o meu sonho é claramente ser campeão", atirou de seguida Tiago Fernandes, antes de deixar elogios a Frederico Varandas e à sua Direção, pela maneira como honraram Manuel Fernandes e a sua memória.
Por último, falou de Gyokeres, e contou as palavras que Manuel Fernandes lhe disse depois de ver o sueco: "O meu pai ligou-me depois da estreia do Gyökeres no Estádio do Algarve, na pré-época e disse: ‘Olha, desde que deixei de jogar, este é o único que é melhor que eu’. E eu: ‘Lá estás tu! Então o Acosta, o Jardel, o Liedson?’; ‘Eram bons, mas este é o único que é mesmo melhor’. A verdade é que há goleadores, mas o Sporting tem ali 60% do sucesso no campeonato, sem dúvida".
Técnico verde e branco concedeu, recentemente, uma entrevista, onde abordou a época da equipa secundária do Clube de Alvalade
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João Gião foi o homem que substituiu João Pereira na equipa B do Sporting, e acabou por conduzir o conjunto secundário dos leões à subida, da Liga 3 para a Liga 2, após alcançar o segundo lugar da fase de promoção da terceira divisão do futebol português. Concedeu uma entrevista ao Canal 11, recentemente, onde abordou a época verde e branca e confessou que o objetivo não era a subida.
João Gião: "Nunca me falaram na subida, mas, com o avançar das coisas e correndo bem, começámos a falar disso"
"A nossa missão numa equipa B é formar jogadores e os mais preparados a chegar à equipa A. Temos de estimular ao máximo os jogadores para chegarem lá acima, mas num contexto de equipa e com ambição. Tem de haver ambição, cobrança e objetivos coletivos. Pediram-me que ajudasse a formar jogadores e preparar jogadores para a equipa A. Nunca me falaram na subida, mas, com o avançar das coisas e correndo bem, começámos a falar disso. Formar jogadores tem de ser sempre a nossa primeira vitória", começou por explicar João Gião.
Depois, falou do desafio da próxima época: "Vamos assumir um patamar. O estímulo vai aumentar. Chegamos à 2ª Liga, que é um patamar completamente diferente da Liga 3. Até do ponto de vista mediático, os jogadores estarão noutro contexto. Vamos permitir um estímulo ainda mais elevado para conseguirmos aproximar os jogadores ainda mais da equipa principal".
João Gião: "A comunicação é muito fácil, até diretamente com o míster Rui Borges"
Por último, falou do Sporting e da estrutura que tem à sua disposição: "Toda a gente está envolvida, obviamente o míster Rui Borges na equipa A e eu na equipa B. São decisões que passam por todos. Têm de ser tomadas pela estrutura e não só por um treinador. Não posso ter todo e qualquer tipo de escolha sobre um jogador, enquanto treinador de equipa B ou de formação. A comunicação é muito fácil, até diretamente com o míster Rui Borges".
Prosseguiu com esta ideia: "Não me me lembro de uma semana de treino nossa em que ele não tenha visto 10 ou 15 minutos do treino. O ambiente na Academia é muito acolhedor, o processo é mais informal e ajuda a que o processo seja facilitado. São decisões partilhadas por toda a gente e que ajudam a defender os interesses do clube".