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0Após a mensagem proferida pelo Presidente do Sporting, Frederico Varandas, foi a vez de Rúben Amorim, técnico ao leme dos leões, deixar uma mensagem sentida em memória de Manuel Fernandes. Para o treinador português de 39 anos, o eterno capitão deixou “um vazio enorme” na comunidade Leonina, deixando ainda a promessa que todos tentarão “honrar o legado” do mesmo.
"Manuel Fernandes deixa um vazio enorme no nosso clube. É uma figura incontornável na história do Sporting, um ídolo de gerações. Tive o privilégio de partilhar vários momentos com ele sobretudo nos últimos anos. Conheci alguém não só apaixonado pelo seu Sporting, mas também um homem com muitos amigos. Isso diz muito sobre o Manuel. Foi um campeão no futebol e na vida. Tentaremos honrar o seu legado", referiu o atual treinador dos verdes e brancos.
Vale salientar que Manuel Fernandes, nasceu em Sarilhos Pequenos, na Moita, em 5 de junho de 1951, tendo se notabilizado como jogador, sobretudo, ao serviço do Sporting, entre 1975/76 e 1986/87, passou ainda por Sarilhense, CUF e Vitória de Setúbal. Pela Seleção Nacional, o jogador que conseguiu um póquer nos 7-1 do Sporting ao Bonfica, em 1986/87, disputou 30 jogos, com sete golos.
Vale lembrar que no penúltimo jogo da temporada, frente ao Portimonense - no qual os verdes e brancos se sagraram campeões nacionais -, o Sporting homenageou o histórico jogador, com os Sportinguistas a direcionar para o relvado os dorsais das camisolas de Manuel Fernandes que levaram até Alvalade e aplaudiram em homenagem ao número que o antigo avançado utilizava. Além disso, viram-se ainda nas bancadas verdes e brancas cartolinas com a inscrição ‘Eterno Capitão’.
Nos 12 anos que passou no Sporting (1975 e 1987), o eterno capitão conquistou cinco títulos: dois Campeonatos Nacionais, duas Taças de Portugal e uma Supertaça. A glória leonina foi ainda internacional pela equipa das quinas em 30 ocasiões diferentes, tendo feito gosto ao pé por sete vezes. O antigo jogador estará para sempre na História do Clube de Alvalade. De leão ao peito, marcou presença em 433 encontros, onde fez 257 golos – tornando-o no segundo melhor marcador da história do Clube, apenas atrás de Fernando Peyroteo (524).