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Varandas lembra Pinto da Costa e confirma que Sporting vai fazer queixa do Porto
04 Nov 2025 | 11:22
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14 Fev 2025 | 17:11 |
Rui Patrício nasceu a 15 de fevereiro de 1988, em Marrazes, e desde cedo mostrou talento para ocupar a baliza. Integrou a formação do Leiria e Marrazes durante dois anos mudando-se para a cantera do Sporting, onde, ainda nos escalões mais jovens, rapidamente se destacou como um dos grandes talentos da Academia de Alcochete.
A sua estreia na equipa principal aconteceu a 19 de novembro de 2006, ainda com idade júnior, num jogo contra o Marítimo, no qual brilhou ao defender um penálti e garantir a vitória por 1-0. Esse momento foi o primeiro de muitos que o consolidariam como o dono da baliza leonina. A partir da época 2007/08, beneficiando do afastamento de Vladimir Stojkovic, assumiu a titularidade e nunca mais saiu do onze.
Ao longo de 12 temporadas no Sporting, duas delas com Sá Pinto no comando técnico, Rui Patrício tornou-se um dos jogadores mais icónicos da história do Clube. Defendeu as redes leoninas em 467 jogos oficiais e conquistou três títulos: duas Taças de Portugal e Supertaças e uma Taça da Liga. Foi eleito melhor jogador do clube em diversas ocasiões e chegou mesmo a ser capitão da equipa.
Na Seleção Nacional, Rui Patrício foi crescendo até se tornar o titular indiscutível. A sua exibição na final do Euro 2016, onde manteve a baliza inviolável frente à França, foi decisiva para o título europeu conquistado por Portugal. Durante a competição, brilhou no desempate por penáltis frente à Polónia e tornou-se uma peça-chave no sucesso da equipa liderada por Fernando Santos.
Em 2018, após a invasão à Academia de Alcochete, Rui Patrício foi um dos jogadores que rescindiram contrato com o Sporting. Pouco depois, assinou pelo Wolverhampton, da Premier League, onde permaneceu três épocas, destacando-se na liga inglesa. Em 2021, transferiu-se para a Roma, orientada por José Mourinho, e ajudou a equipa a conquistar a primeira edição da Liga Conferência.
Apesar do sucesso internacional, a sua saída do Sporting deixou marcas, pois estava a apenas 28 jogos de se tornar o jogador com mais presenças na história do clube leonino. No entanto, o seu legado permanece inquestionável, sendo recordado como um dos maiores guarda-redes da história do Sporting e um dos mais influentes jogadores portugueses da sua geração. Após três temporadas na Roma, onde perdeu espaço para Mile Svilar, Rui Patrício terminou contrato em 2024 e assinou pela Atalanta.
Mesmo fora do Sporting, a sua influência na Seleção manteve-se, tendo participado nos Mundiais de 2018 e 2022 e na conquista da Liga das Nações em 2019. A sua longevidade na equipa nacional faz dele um dos jogadores com mais internacionalizações da história de Portugal.
Apesar das novas informações, o responsável mantém-se de olho numa das figuras mais relevantes para a Direção dos verdes e brancos
04 Nov 2025 | 13:04 |
A direção do Wolverhampton, liderada por Jeff Shi, não terá feito qualquer contacto ou proposta junto do Sporting por Rui Borges, ainda que o treinador dos verdes e brancos tenha sido recorrentemente associado ao interesse do emblema da Premier League - ainda que este não esteja interessado na mudança.
De acordo com a informação avançada por Sebastião Sousa-Pinto, através da sua conta na plataforma 'X' (antigo Twitter), os wolves procuram outro tipo de treinador para suceder a Vítor Pereira. Ao que parece, Gary O’neil "pode regressar a Wolverhampton", adianta a mesma fonte.
Com contrato até junho de 2026, com mais uma temporada de opção, Rui Borges tem vindo a cimentar o seu lugar no Sporting. Na época passada, o técnico conquistou o Campeonato Nacional e a Taça de Portugal e, em 2025/26, venceu 12 dos 16 encontros que disputou, tendo empatado um e perdidos outros três.
Ao todo, desde que assumiu o comando técnico do Sporting em dezembro de 2024, oriundo do Vitória de Guimarães, na sequência do despedimento de João Pereira, Rui Borges leva 45 encontros pelo Clube de Alvalade, contabilizando 30 vitórias, 10 empates e cinco derrotas, nos quais conquistou dois títulos.
Apesar de toda esta polémica, Rui Borges mostra-se de olhos postos na deslocação do Sporting ao reduto da Juventus. O encontro, relativo à quarta jornada da fase regular da Liga dos Campeões, está agendado para a próxima terça-feira, 4 de novembro, às 20h00, em Itália, e um triunfo pode catapultar os leões para a próxima fase.
Confira a publicação:
Verdes e brancos disputam a quarta jornada da Liga dos Campeões já esta terça-feira, dia 4 de novembro, frente à equipa da Juventus
04 Nov 2025 | 12:33 |
Georgios Vagiannidis será titular no Juventus - Sporting, válido para a quarta jornada da Liga dos Campeões. Depois de uma curta passagem pelo Inter, onde não jogou, o internacional grego prepara-se para regressar a Itália e fazer a sua estreia na prova milionária.
A lesão de Iván Fresneda na partida frente ao Alverca - que os leões venceram, por 2-0 -, não deixa grandes opções a Rui Borges, que se irá ver 'obrigado' a trocar esta peça no onze inicial da sua equipa para a deslocação a Turim, na qual o técnico português pretende ir na máxima força.
A verdade é que, nos restantes três jogos do Sporting na Liga dos Campeões, Vagiannidis acabou por não sair do banco em qualquer um deles - Kairat, Napoli e Marselha -, sendo que a única vez que disputou a prova milionária foi ainda na fase de qualificação, pelo Panathinaikos.
Esta temporada, com a camisola do Sporting, Georgios Vagiannidis - avaliado em 12 milhões de euros - participou em dez partidas. O lateral dos verdes e brancos disputou um total de 663 minutos, nos quais conseguiu fazer três assistências para os companheiros de equipa.
O Sporting volta a entrar em campo esta terça-feira, dia 4 de novembro, frente à Juventus. O encontro, a contar para a quarta jornada da Liga dos Campeões, diante da turma liderada por Luciano Spalletti, jogar-se-á em Turim, pelas 20h00.
Jogador não fez muitos encontros ao serviço dos verdes e brancos, mas ficou marcado na memória dos adeptos, ainda que não pelos melhores motivos
04 Nov 2025 | 12:07 |
A passagem de Valeri Bojinov no Sporting, apesar de bastante curta - apenas disputou 16 jogos pelos leões -, ficou marcada na memória dos adeptos verdes e brancos, mas não pelos melhores motivos. Ainda assim, o antigo futebolista búlgaro comentou o tempo passado em Portugal e acabou por pedir desculpa.
"Portugal é um país único para mim. Foi uma honra, um prazer, um privilégio e um respeito conhecer as tradições, as pessoas, mentalidade, a gastronomia e, sobretudo, a cultura. Lisboa é uma cidade incrível, o clima é maravilhoso, solarengo. Só tenho de agradecer pelos momentos maravilhosos em Portugal e, em especial, pelo incrível povo de Lisboa", começou por dizer, em entrevista ao jornal A Bola.
Quando questionado sobre o penálti que falhou depois de impedir Matías Fernández a marcá-lo - o que lhe valeu um processo disciplinar -, o também ex-Juventus acabou por se retratar: "Olhe... só posso agradecer ao Sporting por tudo. Foi uma honra jogar numa das equipas mais mediáticas de Portugal, com adeptos fantásticos. Depois só posso dizer uma coisa: somos humanos. Todos cometemos erros. O importante é compreendê-los e reconhecê-los. Se ofendi alguém, especialmente os adeptos, agora é o momento de pedir desculpa pela situação e pelo incidente. Peço desculpa. O Sporting é um grande clube, os adeptos são incríveis. Ao clube e adeptos desejo tudo de bom, com o meu coração e alma".
De seguida, Bojinov fez uma análise à sua carreira, uma vez que trazia algum portfólio aquando da sua chegada a Alvalade. O ex-jogador falou sobre o processo de adaptação: "Joguei naquele que, na minha opinião, a Liga mais forte na sua vertente tática e física, o italiano. A jogar com jogadores enormes em clubes como a Juventus, Fiotentina, Lecce, mas também Manchester City e Parma. Mas, sinceramente, quando cheguei a Lisboa, ao campeonato português, pensei que seria muito mais fácil, mas infelizmente não foi. O futebol em Portugal é muito dinâmico, rápido, muito técnico, e foi difícil adaptar-me. Sinceramente subestimei a situação e não a encarei com respeito e dignidade. Foi realmente difícil. Há muitos jogadores fortes em Portugal. Hoje penso que foi uma honra jogar no Sporting pelos adeptos que tem. E inclino-me diante deles".
Por fim, o antigo jogador do Sporting foi questionado sobre se sentiu pressão em Alvalade e na Juventus: "Os adeptos obrigam-te a isso. A mentalidade vencedora está sempre presente. Só importam a vitória e os três pontos, nada mais. Obrigam-te a estar sempre no topo, ser campeão, de sermos vencedores em todos os momentos. É a história destes clubes e é por essa razão que adoro este jogo".