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0Desde que Rúben Amorim chegou ao Sporting muitas alterações foram feitas na estrutura e mentalidade dos leões. Nuno Raposo, jornalista d'A Bola, refere a aposta em Geny Catamo e as constantes mudanças de posição a que tem sido sujeito.
“Geny Catamo chegou ao Sporting em 2019/2020, emprestado pelo Amora. Catamo saiu-lhe melhor do que a encomenda. E a encomenda que o treinador fez foi um novo ala. Geny, extremo de raiz, foi inventado ala direito — e se necessário esquerdo, como no arranque desta época por um conjunto de circunstância: a lesão de Nuno Santos; o fixar de Matheus Reis como elemento do trio de centrais; a chegada de Maxi Araújo apenas no final do mercado”, começou por dizer.
“E tão bem que se saiu que ganhou o lugar a Ricardo Esgaio e até decidiu o dérbi que empurrou definitivamente o Sporting para o título. Uma boa invenção, trabalhada com o tempo da pré-temporada, antes, durante e depois do longo estágio algarvio. Mas esse toque de Rúben pode pecar quando a invenção surge com imprevisibilidade. Como a imprevista subida do ala Catamo para a frente de ataque no jogo com o PSV em Eindhoven”, adiantou.
“Acrescentou o técnico verde e branco no final do jogo da jornada passada, com o Estoril, em que Geny Catamo marcou e foi o melhor em campo. Por isso estranhei, no jogo da Champions, a invenção de Geny no lugar que normalmente pertence a Pedro Gonçalves. Mas deve também ter notado que inventar Geny Catamo na frente, depois de tudo o que nos explicou como tão bem sabe explicar, ou qualquer outro jogador sem necessidade só para um jogo, pode não ser transformado em ouro”, rematou o jornalista.
Esta temporada, Geny Catamo – avaliado em 10 milhões de euros – conta com dez jogos disputados ao serviço do Sporting. Ao longo dos 723 minutos em que esteve dentro das quatro linhas, o extremo marcou dois golos e fez uma assistência.