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Futebol
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O grande dérbi entre Benfica e Sporting pode decidir o título nacional de 2024/2025. No entanto, fora das quatro linhas, a postura institucional de Frederico Varandas e Rui Costa e Frederico Varandas estará em foco. Ambos irão ocupar o respetivo lugar na tribuna, com vista para um possível campeonato, numa demonstração de respeito mútuo, apesar da rivalidade entre os clubes.
Embora ambos os presidentes tenham criticado recentemente a arbitragem, pedindo critérios mais justos, não há qualquer animosidade entre ambos, admite o jornal Record. O convívio entre os dois será cordial, como em outros momentos de grandes jogos, onde é comum a troca de palavras e até sorrisos. A rivalidade será deixada de lado em prol da boa convivência institucional, refletindo o respeito que ambos têm pelas suas funções.
Frederico Varandas, no entanto, terá limitações devido a uma suspensão imposta pelo Conselho de Disciplina. O Presidente leonino não poderá estar nas zonas técnicas, incluindo os balneários e relvado, devido às críticas à arbitragem, e terá de se contentar com as áreas circundantes à tribuna. Este castigo ainda está a ser analisado no Tribunal Arbitral do Desporto, mas já impede a sua presença no local habitual durante o jogo.
O dérbi também será um evento de alto nível, com empresários das estrelas de Benfica e Sporting presentes, além de observadores de grandes clubes europeus. Outras figuras institucionais do futebol português, como os presidentes da Federação Portuguesa de Futebol, Pedro Proença, e da Liga, Reinaldo Teixeira, também estarão na tribuna.
O emblema verde e branco volta a entrar em campo no próxima sábado, dia 10 de maio, frente ao Benfica. O encontro, a contar para a 33.ª jornada e penúltima jornada da Liga Portugal Betclic - veja AQUI a classificação - , diante da turma liderada por Bruno Lage, tem pontapé de saída marcado para as 18h00, no Estádio da Luz.
Especialista em assuntos de mercado dá conta de que muitos clubes europeus estão interessados na contratação do atleta que não teve sucesso no Clube de Alvalade
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Valentin Rosier passou sem grande sucesso pelo Sporting. O lateral-direito francês representou o Clube de Alvalade na temporada 2019/20, tendo participado em apenas 16 encontros. Ainda assim, atualmente em final de contrato com os espanhóis do Leganés, o atleta é pretendido por vários clubes dos principais campeonatos europeus.
De acordo com a informação avançada por Ekrem Konur, jornalista turco especializado em assuntos relacionados com o mercado de transferências, o internacional sub-21 francês é cobiçado por Eintracht Frankfurt, Ipswich Town, Fulham, Valencia, Getafe, Espanhol e Osasuna. Vale sublinhar que o contrato de Rosier com o Leganés termina no próximo mês de junho e não haverá perspetivas de renovação. Por isso, o jogador vai rumar a um novo clube a custo zero.
Contratado no início da temporada – depois de se ter desvinculado do Besiktas -, Rosier assinou com o Leganés um contrato válido por apenas uma temporada. Ao longo da época, assumiu-se como titular habitual da equipa treinada por Borja Jiménez, tendo cumprido 34 partidas, nas quais assinou um golo e três assistências.
Recorde-se que, no verão de 2019, o Sporting contratou Rosier aos franceses do Dijon, a troco de 5 milhões de euros. O lateral-direito nunca se conseguiu impor nos verdes e brancos – nem mesmo com a chegada de Ruben Amorim, em março de 2020 - e somou apenas 16 jogos na equipa A, e mais um ao serviço dos B's. Na temporada seguinte, foi emprestado ao Besiktas que, em 2021, o contratou em definitivo.
No clube turco, conseguiu os melhores registos da sua carreira, tendo somado 126 jogos, seis golos e 15 assistências. Conquistou um Campeonato, uma Taça da Turquia e uma Supertaça. Ao nível da seleção, Rosier representou os sub-21 franceses em quatro ocasiões, todas no ano de 2018.
Histórico atleta do Clube de Alvalade falou sobre o encontro que será decisivo nas contas do título e abordou o momento de forma das duas equipas
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Sporting e Benfica preparam-se para disputar o dérbi que será decisivo nas contas do título de campeão nacional. Em caso de vitória no Estádio da Luz, os leões sagram-se bicampeões nacionais. Ivaylo Iordanov, histórico jogador do Clube de Alvalade, perspetivou o encontro e acredita que os verdes e brancos vão jogar “para ganhar”.
“Tenho a certeza de que todos os jogadores, a equipa técnica e os adeptos não pensarão nisso, até porque, normalmente, quem joga para empatar perde. O Sporting vai entrar em campo para ganhar. Quando eu jogava, o nosso pensamento era sempre esse. É um jogo grande de Portugal, que vem de há muitos anos, e espero que seja uma festa do futebol dentro e, sobretudo, fora do relvado. Que as pessoas sejam bem comportadas e que o Sporting ganhe. Sem dúvida, é um jogo muito importante. O Sporting vai fazer de tudo para ganhá-lo e garantir a conquista do título ainda antes da última jornada”, começou por referir Iordanov, em declarações à Agência Lusa.
Na opinião do ex-jogador – que se sagou campeão nacional em 1999/00, ao serviço dos leões -, a equipa verde e branca é superior ao adversário “[O título] Vai entrar no pensamento dos jogadores, porque é um jogo muito importante e pode sentenciar uma época, mas o mais importante é que o Sporting faça o que costuma fazer. Tem de entrar mobilizado ao máximo, fazer o que tem feito e acho que não haverá problemas. Com todo o respeito que tenho pelo Benfica, o Sporting está a praticar muito melhor futebol. Acho que não acontecerá, mas, se o Benfica fizer um golo cedo, não vai haver problema para o Sporting igualar e dar a volta ao marcador. O jogo não se vai decidir nos 15 ou 20 minutos iniciais”.
Sobre a estratégia de Rui Borges - que 'proibiu' os jogadores de pensarem no empate - para o dérbi, Iordanov não teceu grandes comentários: “Não costumo falar sobre os treinadores que estão a comandar o Sporting. Eles estão lá dentro e sabem quem são os melhores jogadores, as características que cada um deles pode dar e a melhor tática para defrontar os adversários”.
A terminar, o antigo internacional búlgaro destacou a preponderância de Gyokeres na equipa leonina: “É claro que sobressai sempre um ou outro nome e o Viktor Gyokeres consegue fazer os golos de que o Sporting precisa para ganhar, mas a equipa tem de jogar toda junta e ele também defende e é muito completo. Além do mais, é uma figura relevante. Eu defendo sempre que a equipa tem de estar em primeiro lugar e ele entrou muito bem ali”.
Antigo jogador dos verdes e brancos relembra episódios caricatos que vêm prejudicando o Clube de Alvalade e fala ainda da capacidade de Viktor Gyokeres
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Jorge Cadete acredita numa vitória do Sporting na Luz. Neste Exclusivo Leonino, o antigo jogador dos leões admite ter dois dérbis marcantes na sua carreira, mostrando-se algo preocupado com o que poderá ser a arbitragem de João Pinheiro, visto que o Clube de Alvalade vem sendo prejudicado há "largos anos".
"Prejudicados nos últimos tempos? Nos últimos largos tempos! Largos, largos, largos. Quase sempre", admite o já retirado futebolista, garantindo que, esta época, os leões têm motivos de queixa, principalmente quando João Pereira assumiu o comando técnico dos verdes e brancos. Cadete admite que "também os pequenos são prejudicados" devido à "qualidade de arbitragem" em Portugal, mas que, "para os grandes, os erros podem valer a perda de título", situação que os adeptos do Sporting temem no dérbi apitado por João Pinheiro.
"Primeiro dérbi na estreia como sénior foi logo em Alvalade"
Desafiado a lembrar um dérbi marcante, Cadete recorda a época 1987/88, em que o Sporting empatou 1-1 na receção ao Benfica, na quinta jornada do campeonato: "O primeiro, logo no primeiro de estreia como sénior, foi logo em Alvalade, Sporting - Benfica. É um dos mais marcantes porque foi a minha estreia e foi o meu primeiro dérbi em Alvalade".
"Na altura o Benfica tinha uma ala esquerda que era fabulosa, que era o Álvaro Magalhães e o Chalana. O Álvaro Magalhães praticamente fazia o corredor todo para libertar o Chalana. O que é certo é que eu joguei praticamente 50 e tal ou 60 minutos e a única coisa que o Keith Burkinshaw (treinador dos leões) me pediu na altura foi não vais deixar o Álvaro subir", recorda. "Praticamente não joguei quase nada, não é? Também não tive muito jogo pelo corredor direito, mas o que é certo é que o Álvaro Magalhães não subiu uma única vez. Sempre que ele tentava subir e o jogo não estava daquele lado, eu punha-me nas costas dele e ele já não subia porque disse 'este miúdo agora é raçudo, é super rápido, não posso, se vou subir estou marcado'".
Seis épocas mais tarde (1994/95), os encarnados venciam em Alvalade por 6-3, com hat-trick de João Vieira Pinto. Cadete não esquece o pesado resultado e a decisão polémica de Carlos Queiroz em recuar Nuno Capucho para lateral-esquerdo: "É um dérbi marcante, porque estamos a ganhar 1-0 aos 7 minutos de jogo, um golo meu. O Benfica faz o empate e o Figo faz aos 21 minutos ou aos 22 minutos, faz o 2-1. Depois veio o 2-2 e o mestre da estratégia, o professor Carlos Queiroz, tira o Paulo Torres, mete o Capucho a defesa esquerdo".
"Uma mudança fabulosa, não é?", recorda Cadete, com Ironia. "Quer dizer, o Capucho que era um jogador super ofensivo e atacante, nunca foi defesa, nunca jogou a médio esquerda, nem a defesa esquerdo. E pronto... o Benfica foi pelo corredor e o João Pinto fez três golos".
"Gyokeres é mais completo do que Jardel"
O Sporting tem, para o dérbi de sábado, esperança em Viktor Gyokeres, goleador-mor dos leões. Cadete acredita que o sueco "é bem mais completo que Mário Jardel": "Podemos comparar em termos de golos, porque em jogo jogado, o Gyokeres é muito acima do Jardel. O Jardel tinha aquela estatura, mas era um jogador que praticamente jogava só dentro da área. Bolas paradas, cabeceamentos. Cabeceava muito bem, mas o Gyokeres é um avançado muito mais completo que o Jardel, que foi um avançado fabuloso", termina.