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No dia 20 de março de 1991, o Sporting vencia, no Estádio José Alvalade, para a 2.ª mão dos quartos de final da Taça UEFA, o Bolonha, por 2-0 (golos de Cadete e Fernando Gomes), isto depois de um empate a um golo no primeiro duelo com os italianos e numa altura em que os leões eram os únicos representantes portugueses nas competições europeias.
Sob o comando do treinador brasileiro Marinho Peres, o Sporting alinhou com Ivkovic na baliza, os defesas Carlos Xavier, Luizinho, Venâncio e Leal, os médios Oceano, Litos, Douglas e os avançados Filipe, Fernando Gomes e Cadete.
Já o Bolonha, orientado pelo italiano Luigi Radice, apresentou-se em campo com Gianluigi Valleriani, Roberto Tricella, Paolo Negro, Romano Galvani, Pietro Mariani, Rufo Verga, Martino Traversa, Rosario Biondo, Marco Schenardi, Pierluigi Di Gi e Herbert Waas.
A equipa leonina entrou ofensiva e, logo nos minutos iniciais, Filipe marcou um grande golo. No entanto, o árbitro francês Joël Quiniou anulou o lance por fora de jogo de Cadete e o resultado continuou por inaugurar. Motivado e em busca de seguir em frente na eliminatória, o Sporting continuou a pressionar e a criar oportunidades. Pouco depois, Leal, após um canto, atirou forte e obrigou o guardião italiano a fazer uma excelente defesa.
O primeiro golo chegaria ainda cedo, aos 19 minutos. Douglas, o 'maestro' do meio-campo Leonino, conduziu a bola, deixou para Carlos Xavier à direita e este, com um cruzamento milimétrico, encontrou Cadete, que cabeceou para o 1-0. O Sporting não abrandou com a vantagem e, pouco depois, Carlos Xavier atirou ao poste na sequência de um livre.
Nos minutos finais da primeira parte, o Bolonha viveu o seu melhor momento, mas a defesa leonina, com cortes providenciais de Leal e Carlos Xavier, manteve a vantagem. Ainda antes do intervalo, Cadete (por duas vezes) e Leal estiveram muito perto de ampliar o marcador.
Na segunda parte, o Sporting manteve-se ofensiva. A insistência leonina acabou por dar frutos aos 79 minutos, quando Filipe, após uma excelente combinação com Litos, foi derrubado na área, conquistando uma grande penalidade. Chamado à conversão, Gomes não desperdiçou e levou a melhor sobre o guarda-redes Valleriani, estabelecendo o 2-0. Com classe e determinação, o Sporting carimbava assim a passagem às meias-finais da Taça UEFA, com encontro marcado com o Inter.
António Dominguez, treinador-adjunto de Marinho Peres falou aos jornalistas após o apito final e lançou o desafio: "Agora queremos a Roma, para vingar o Benfica". Já o Presidente, Sousa Cintra, afirmou ao jornal italiano Il Giorno: "O meu Clube é jovem e invencível. O Sporting é o melhor Clube de Portugal. Vamos bater o Inter e disputar a final com a AS Roma."
Em abril do mesmo ano, no entanto, o Sporting despediu-se da prova. Depois de empatar sem golos em casa, diante do conjunto italiano, acabou por perder por dois golos sem resposta, caindo assim nas meias-finais. A competição foi ganha precisamente pelos nerazzurri, ao baterem a AS Roma por 2-1.
Veja, abaixo, o resumo completo do encontro:
Clube de Alvalade sai vitorioso do confronto decisivo com os encarnados e acaba por deixar a definição em aberto para a próxima partida
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Joaquim Ferreira, técnico leonino, alinhou com Azevedo, Octávio Barbosa, Álvaro Cardoso, António Lourenço, Ismael, Veríssimo Alves, Manuel Marques, Albano, Jesus Correia, João Cruz e Fernando Peyroteo. János Biri, líder húngaro dos encarnados, avançou com Mário da Rosa, Gaspar Pinto, Francisco Moreira, Joaquim Alcobia, Eduardo Cerqueira, Francisco Ferreira, Espírito Santo, Joaquim Teixeira, Rogério Pipi, Arsénio e Julinho.
O Sporting entrou muito forte na partida, desde logo a dominar qualquer zona do campo por completo. Fernando Peyroteo, que é o maior goleador da história dos verdes e brancos, não perdeu tempo e fez o 1-0, surpreendendo o eterno rival logo aos dois minutos.
Ainda na primeira parte, já perto do intervalo, o Benfica soube responder com um golo. O responsável por fazer a bola bater nas redes defendidas por Azevedo, guarda-redes do Sporting, foi Espírito Santo. O médio das águias marcou o seu único golo na partida aos 41 minutos.
Depois do intervalo, ambas as equipas demoraram a entrar realmente no jogo. O Sporting conseguiu chegar-se à frente novamente, mas desta vez por Jesus Correia. O remate certeiro do avançado leonino surgiu aos 65 minutos, para deixar o Clube de Alvalade na frente do marcador.
O Sporting continuou a carregar para cima do eterno rival, com Fernando Peyroteo a aparecer novamente. O craque histórico do Clube verde e branco foi o responsável por fazer o 3-1 e deixar os verdes e brancos na frente da eliminatória. Ainda assim, o Benfica não se deixou ficar.
Depois de imensas tentativas, os encarnados conseguiram empatar a eliminatória ao marcar golo aos 90 minutos, mesmo a acabar o encontro. Francisco Ferreira trouxe a esperança para as águias, que acabaram por perder para o Sporting na terceira mão. Os verdes e brancos aproveitaram a final com o Olhanense e venceram por 1-0, erguendo assim, mais uma Taça de Portugal.
Conjunto verde e branco quase viu o troféu a fugir, mas no final de contas tudo correu bem e o Clube de Alvalade conseguiu derrotar os dragões
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O Sporting encontrou o Porto num confronto que decidia o vencedor da Taça de Portugal no dia 24 de junho de 1978. Os verdes e brancos saíram a sorrir da finalíssima com o rival do norte, após triunfarem por 2-1 na partida. Os golos leoninos foram de Vítor Gomes (55’) e de Manuel Fernandes (62’) – histórico já perfilado pelo Leonino.
Rodrigues Dias, técnico dos leões, avançou com Botelho, Artur Correia, Augusto Inácio, Laranjeira, Paulo Menezes, Ademar, Aílton Ballesteros, Vítor Gomes, Salif Keita, Manuel Fernandes e Manoel Costa. José Maria Pedroto, treinador da equipa portista, alinhou com Fonseca, Gabriel, Simões, Teixeirinha, Adelino Teixeira, Octávio Machado, Taí, Carlos Brandão, Duda, Fernando Gomes e Seninho.
Mário Luís, árbitro da partida, não teve grandes dificuldades na primeira parte, já que apesar de ter sido um jogo disputado nestes 45 minutos, o português só apitou remates certeiros no segundo tempo, que começou desde logo com grande domínio da equipa verde e branca.
O primeiro remate certeiro da segunda parte surgiu da genialidade de Vítor Gomes. O craque português abriu o marcador da finalíssima, aos 55 minutos, depois de empurrar a bola para o fundo das redes defendidas por Fonseca, o guarda-redes da equipa portista na temporada.
O Sporting continuou a carregar e, aos 62’, apareceu o 2-0 no placar. Desta vez, o suspeito do costume, que ainda não tinha marcado no jogo, conseguiu superar a defesa dos dragões e ampliou a vantagem para a equipa vestida de verde e branco. Assim, os leões já ganhavam algum conforto.
Quando parecia estar tudo bem, Seninho surpreendeu a defesa Sportinguista e fez o 2-1 para o Porto. O remate certeiro do avançado surgiu aos 80 minutos, ou seja, ainda faltavam 10 para terminar. Depois do golo, o conforto desapareceu e o Sporting sofreu até ao final.
A verdade é que a partida que decidia o título terminou com o 2-1 no marcador e o Sporting pôde, finalmente, depois de uma final que parecia interminável, comemorar a oitava Taça de Portugal da sua história. Os verdes e brancos conseguiram impedir que o Porto conseguisse o segundo título da prova rainha seguida.
Conjunto verde e branco sai derrotado de jogo desastroso diante do eterno rival e fica fora da competição criada pela Federação Portuguesa de Futebol
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No dia 23 Junho de 1977, o Sporting e o Benfica encontravam-se para disputar o eterno dérbi a contar para a Taça FPF. O Clube de Alvalade foi derrotado, por 3-0, pelo eterno rival. Os golos das águias surgiram de Manuel Bento (guarda-redes) - que estava na derrota na Taça de Portugal em 1974 -, Artur Correia e Shéu.
João Laranjeira, treinador dos leões, avançou para campo com Luís Matos, Vítor Gomes, João Laranjeira (capitão), José Mendes, Da Costa, Valter Costa, Camilo, Baltasar, Manoel, Manuel Fernandes, Libânio Teresa e João Laranjeira. John Mortimore, técnico das águias, alinhou com Manuel Bento, Artur Correia, Eurico Gomes, António Bastos Lopes, Alhinho, Shéu, Vítor Martins, José Luís, Fernando Chalana, Nené e Nelinho.
O golo surpreendente da partida, que teve palco no antigo Estádio da Luz, surgiu do guarda-redes dos encarnados, Manuel Bento. O remate certeiro não aconteceu de baliza a baliza, mas sim através de uma grande penalidade, que acabou por ser bem convertida pelo internacional português.
Os outros dois golos também foram do conjunto da Luz. A equipa da casa viu Artur Correia e Shéu contribuírem para a pesada derrota do Sporting. Com o 3-0 no marcador, os leões terminaram a fase de grupos em terceiro lugar, atrás do eterno rival e do primeiro classificado Estoril, que foi o único clube a avançar para a próxima etapa.
A Taça Federação Portuguesa de Futebol, conhecida como 'Taça FPF', foi uma competição organizada pela Federação exclusivamente em 1976/77. Nesta temporada, houve uma edição para cada uma das três principais divisões portuguesas, resultando em três campeões de diferentes escalões do futebol nacional.
No Campeonato Nacional, a equipa de Alvalade acabou na segunda posição da tabela classificativa, com 42 pontos. O vencedor esta edição da principal competição no futebol português foi o Benfica, que levantou o título com uma vantagem de nove pontos relativamente ao Sporting.
Na Taça de Portugal a história não foi diferente. O Sporting teve uma campanha ainda mais complicada de defender, depois de ter sido eliminado nos quartos de final 3-0 para o Porto. O vencedor deste clássico, foi também o clube que festejou o título da prova rainha depois de triunfar na final sobre o Braga.