
Wiki Leonino
Sporting derrota Benfica e fica mais perto da final da Taça de Portugal
07 Jul 2025 | 15:09
Receba, em primeira mão, as principais notícias do Leonino no seu WhatsApp!
Jogos
20 Mar 2025 | 15:42 |
No dia 20 de março de 1991, o Sporting vencia, no Estádio José Alvalade, para a 2.ª mão dos quartos de final da Taça UEFA, o Bolonha, por 2-0 (golos de Cadete e Fernando Gomes), isto depois de um empate a um golo no primeiro duelo com os italianos e numa altura em que os leões eram os únicos representantes portugueses nas competições europeias.
Sob o comando do treinador brasileiro Marinho Peres, o Sporting alinhou com Ivkovic na baliza, os defesas Carlos Xavier, Luizinho, Venâncio e Leal, os médios Oceano, Litos, Douglas e os avançados Filipe, Fernando Gomes e Cadete.
Já o Bolonha, orientado pelo italiano Luigi Radice, apresentou-se em campo com Gianluigi Valleriani, Roberto Tricella, Paolo Negro, Romano Galvani, Pietro Mariani, Rufo Verga, Martino Traversa, Rosario Biondo, Marco Schenardi, Pierluigi Di Gi e Herbert Waas.
A equipa leonina entrou ofensiva e, logo nos minutos iniciais, Filipe marcou um grande golo. No entanto, o árbitro francês Joël Quiniou anulou o lance por fora de jogo de Cadete e o resultado continuou por inaugurar. Motivado e em busca de seguir em frente na eliminatória, o Sporting continuou a pressionar e a criar oportunidades. Pouco depois, Leal, após um canto, atirou forte e obrigou o guardião italiano a fazer uma excelente defesa.
O primeiro golo chegaria ainda cedo, aos 19 minutos. Douglas, o 'maestro' do meio-campo Leonino, conduziu a bola, deixou para Carlos Xavier à direita e este, com um cruzamento milimétrico, encontrou Cadete, que cabeceou para o 1-0. O Sporting não abrandou com a vantagem e, pouco depois, Carlos Xavier atirou ao poste na sequência de um livre.
Nos minutos finais da primeira parte, o Bolonha viveu o seu melhor momento, mas a defesa leonina, com cortes providenciais de Leal e Carlos Xavier, manteve a vantagem. Ainda antes do intervalo, Cadete (por duas vezes) e Leal estiveram muito perto de ampliar o marcador.
Na segunda parte, o Sporting manteve-se ofensiva. A insistência leonina acabou por dar frutos aos 79 minutos, quando Filipe, após uma excelente combinação com Litos, foi derrubado na área, conquistando uma grande penalidade. Chamado à conversão, Gomes não desperdiçou e levou a melhor sobre o guarda-redes Valleriani, estabelecendo o 2-0. Com classe e determinação, o Sporting carimbava assim a passagem às meias-finais da Taça UEFA, com encontro marcado com o Inter.
António Dominguez, treinador-adjunto de Marinho Peres falou aos jornalistas após o apito final e lançou o desafio: "Agora queremos a Roma, para vingar o Benfica". Já o Presidente, Sousa Cintra, afirmou ao jornal italiano Il Giorno: "O meu Clube é jovem e invencível. O Sporting é o melhor Clube de Portugal. Vamos bater o Inter e disputar a final com a AS Roma."
Em abril do mesmo ano, no entanto, o Sporting despediu-se da prova. Depois de empatar sem golos em casa, diante do conjunto italiano, acabou por perder por dois golos sem resposta, caindo assim nas meias-finais. A competição foi ganha precisamente pelos nerazzurri, ao baterem a AS Roma por 2-1.
Veja, abaixo, o resumo completo do encontro:
Eterno rival encarnado derrotou os verdes e brancos que infelizmente atravessaram algumas dificuldades durante o encontro
11 Jul 2025 | 18:24 |
No dia 13 de julho de 1959, o Benfica derrotou o Sporting, por 3-1, numa partida a contar para a segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal. Por conta de alguns problemas físicos, os verdes e brancos foram para campo apenas com 10 jogadores, o que dificultou a vida ao Clube de Alvalade. O único golo leonino foi marcado por Diego Arizaga, aos 65'.
Enrique Fernández, técnico leonino, alinhou com Octávio de Sá, Morato, Hilário, David Júlio, José Pérides, Quim, Diego Arizaga, Vadinho - o craque da "mamãe", Hugo Sarmento e Faustino Pinto. Já Otto Glória, treinador do Benfica, apostou em Mário João, Serra, Artur Santos, Cavém, José Neto, Francisco Palmeiro, Saúl Abrantes, Mário Coluna, Santana e José Águas.
O Benfica, por conta de ver o adversário com apenas 10 jogadores em campo, fez uma primeira parte de grande superioridade. Os encarnados foram os primeiros a marcar na partida, por intermédio do defesa Mário João, que empurrou a bola para o fundo das redes aos 34 minutos da partida.
Três minutos depois surgiu o segundo golo das águias, mas agora o nome era diferente. Os encarnados entravam com tudo e Cavém, avançado do Benfica, foi o responsável por ampliar a vantagem no marcador. Desta forma, o Sporting já levava uma desvantagem de 2-0 e não ficou por aí.
Passaram-se mais três minutos e a história repetiu-se. O Benfica conseguiu o 3-0 por Santana e assim foi a partida para o intervalo. Os verdes e brancos viam o jogo com muitas dificuldades, tendo em conta que jogar com menos um é sempre mais complicado para qualquer equipa.
O Sporting não se deixou ficar e, mesmo com 10 jogadores em campo, entrou bem melhor na segunda parte. O Benfica tremeu e os verdes e brancos conseguiram o 3-1 por conta de Diego Arizaga. O argentino conseguiu superar o guarda-redes encarnado e reduzir a vantagem da equipa adversária.
Em 1958/59, o Sporting acabou por ser eliminado depois deste jogo e viu a final de fora. A grande decisão foi disputada entre o Porto e o Benfica, com os encarnados a levarem a melhor graças ao golo de Cavém, que também tinha marcado frente aos leões nas meias-finais.
Craque que ergueu a braçadeira da liderança leonina deixou o Clube de Alvalade numa troca para o Porto, que se tornou numa grande polémica no futebol nacional
11 Jul 2025 | 17:28 |
João Filipe Iria Santos Moutinho nasceu a 8 de setembro de 1986, em Portimão. O jogador, que foi capitão do Sporting, representou o Clube de Alvalade durante mais de uma década, desde os escalões de formação até à equipa principal. Durante anos, o médio foi um símbolo da Academia - fundada em 2002 -, no entanto, traiu o emblema leonino ao reforçar o Porto em 2010.
Filho do antigo avançado Nélson Moutinho, João destacou-se desde cedo pela inteligência dentro de campo. O jogador foi campeão da Europa de sub-17 em 2003 e, no mesmo ano, estreou-se na Equipa B do Sporting ainda como júnior. Em 2004/05, após a saída de Tinga, o médio foi promovido à equipa principal por José Peseiro, acabando por afirmar-se de imediato ao disputar a final da Taça Uefa.
Com Paulo Bento a treinador, Moutinho tornou-se titular indiscutível do Clube de Alvalade, ao desempenhar várias funções no meio-campo do habitual losango táctico utilizado pelo português. A consistência nos relvados valeu-lhe a braçadeira de capitão aos 20 anos, em 2007/08. Nessa fase, contribuiu para a conquista de duas Supertaças e uma Taça de Portugal, assumindo-se como um dos jogadores mais importantes do plantel leonino.
A carreira internacional do craque foi evoluindo em paralelo. O médio estreou-se na seleção nacional em 2005, mas ficou fora do Mundial 2006. Ainda assim, garantiu um lugar no Euro 2008 e manteve-se como presença constante na equipa das quinas durante largos anos, somando mais de uma centena de internacionalizações ao longo da carreira.
Em 2008, João Moutinho manifestou vontade de sair do Sporting e foi alvo de uma proposta do Everton, rejeitada pelo Clube. A relação entre o jogador e a direção dos verdes e brancos ficou arruinada, e a sua prestação em campo começou a refletir sinais de descontentamento. Em 2010, após mais uma época irregular e a ausência do Mundial, a saída tornou-se inevitável.
Em julho de 2010, João Moutinho transferiu-se diretamente para o Porto por 11 milhões de euros. O presidente José Eduardo Bettencourt criticou o jogador, chamando-lhe 'maçã podre' e acusando-o de forçar a saída com atitudes impróprias. A transferência, feita para um rival direto, quebrou de forma amarga a ligação dos adeptos com o jogador formado no Sporting, após 259 jogos e 32 golos pela equipa principal.
No Porto, Moutinho voltou ao melhor nível, ao ganhar três Campeonatos Nacionais e uma Liga Europa. O médio ainda passou pelo Mónaco, de França, e Wolverhampton, de Inglaterra, até regressar ao Braga em 2023/24. Recentemente, o craque renovou com o clube minhoto até 2026.
Conjunto verde e branco, apesar do cansaço apresentado, esteve muito bem dentro das quatro linhas e viu o seu novo treinador conseguir uma bela exibição
08 Jul 2025 | 16:05 |
No dia 6 de julho de 2001, Laszlo Boloni - que lançou Cristiano Ronaldo - estreou-se no comando técnico do Sporting com uma goleada por 4-1 frente ao Rio Maior, num jogo de preparação para a época 2001/02. Os verdes e brancos tiveram duas equipas diferentes em campo e os golos leoninos foram de André Cruz (22'), Rodrigo Tello (33'), João Pinto (38') e Ricardo Quaresma (47').
A primeira equipa lançada por Boloni, técnico leonino, era composta por Beto Pimparel, Quaresma, Beto Severo, André Cruz, Dimas, Rui Bento, Horvath, Mpenza, Pedro Barbosa, Toñito e Spehar. Já a formação de Rio Maior, treinada por Luís Taborda e Jorge Peralta, avançou com Rogério, Rebita, José Júlio, Tavares, Rui João, Paz Miguel, Carlos Ferreira, Sérgio Mendes, Amadeu, Gabriel e Pelarigo.
Tendo em conta que a equipa verde e branca teve um treino de duas horas antes do jogo, Boloni precisou de ter uma segunda equipa para ir dando descanso aos jogadores. Desta forma, o técnico romeno também alinhou com Tiago, César Prates, Phil Babb, Hélder Rosário, Rui Jorge, Diogo, Paulo Bento, Luís Filipe, Sá Pinto, Rodrigo Tello e João Vieira Pinto.
Em campo notava-se o desgaste físico, ainda assim, o Sporting só jogava no meio-campo adversário. Boloni foi para campo sem um sistema tático definido, dando liberdade total aos jogadores para encontrarem as suas posições. O primeiro golo só surgiu aos 22 minutos, quando André Cruz marcou de livre direto ao atirar para o canto superior direito.
O segundo golo verde e branco aconteceu aos 26 minutos do encontro. Desta vez, o responsável por ampliar a vantagem foi Rodrigo Tello, que colocou a bola de muito longe, bem atrás da grande área adversária. O Sporting fez o 2-0 e, ao que parece, não tirou o pé do acelerador.
Ainda na primeira parte, João Vieira Pinto fez o terceiro para os leões. O avançado, que tinha reforçado o Sporting depois de deixar o Benfica, recebeu um cruzamento do lado esquerdo da ala verde e branca e teve tempo de receber e empurrar a bola para o fundo das redes da baliza defendida pelo guardião de Rio Maior.
Na segunda parte, os leões baixaram ainda mais o ritmo, mas Ricardo Quaresma, logo aos 47 minutos, marcou o último golo verde e branco com um remate forte a curta distância. Até ao final da partida, o Sporting não fez mais nada e até sofreu um golo. A equipa de Rio Maior conseguiu marcar de livre, por intermédio de Carlos Ferreira.
Sporting derrota Benfica e fica mais perto da final da Taça de Portugal
07 Jul 2025 | 15:09
Sporting perde campeonato frente ao Porto com penálti escandaloso
03 Jul 2025 | 08:31
Sporting sofre pesada goleada do Porto e falha final da Taça de Portugal
02 Jul 2025 | 08:32