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0O clube de Alvalade reagiu, em comunicado, à condenação do principal arguido do processo de atropelamento mortal de Marco Ficini (LER AQUI). Os leões pedem que o desporto seja “protegido de comportamentos extremos que geram violência” e exigem atuação “urgente” das autoridades sobre este fenómeno” Luís Pina, ligado à claque benfiquista No Name Boys, foi, na passada sexta-feira, 30 de outubro, condenado a quatro anos de prisão, pela morte do adepto italiano dos leões, junto ao Estádio da Luz. Comunicado na integra:
No dia da condenação do principal arguido do processo de atropelamento mortal de Marco Ficini, o Sporting Clube de Portugal reafirma que o Desporto é um pilar da sociedade moderna e tem de ser protegido de comportamentos extremos que geram violência e, por vezes, como neste caso, a morte. É urgente que as autoridades atuem sobre este fenómeno de modo a evitar tragédias como a que se abateu sobre a família de Marco Ficini. A eles e também a todos os adeptos do Sporting CP e da ACF Fiorentina, declaramos a nossa mais profunda solidariedade.
Fotografia de Sporting CP
Antigo Presidente do emblema verde e branco também foi inquirido e confirmou algumas informações ao Ministério Público
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0O Sporting contactou Álvaro Sobrinho - acusado de crime de branqueamento de capitais agravado - para comprar a participação da Holdimo na SAD presidida por Frederico Varandas. A informação está a ser avançada pelo jornal Record, que terá, segundo o diário desportivo, tido acesso ao despacho do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP). São ainda reveladas as declarações de Godinho Lopes.
O antigo Presidente do Sporting e da SAD, entre 2011 e 2013, afirmou ao Ministério Público que "Álvaro Sobrinho aceitou emprestar dinheiro ao Sporting Clube de Portugal, exigindo apenas que estivesse garantido por passes de jogadores, sendo que se o SCP vendesse os jogadores e não tivesse dinheiro para saldar o valor em dívida podia substituir os passes destes jogadores pelos passes de outros jogadores", pode ler-se.
De resto, o ex-líder dos leões ainda terá confirmado que o dinheiro que entrou em Alvalade "pertencia à sociedade Holdimo e que, nesta altura [à data dos contactos], com ligação à Holdimo apenas conheceu Álvaro Sobrinho", ainda assim, "anos mais tarde, foi-lhe dito que o dinheiro recolhido para emprestar ao Sporting Clube de Portugal tinha origem em várias pessoas de nacionalidade angolana, não tendo sido identificado qualquer nome", detalha o DCIAP. De resto, Godinho reiterou "desconhecer que o dinheiro pertencia ao BESA, e, no seu entender, este dinheiro pertencia à sociedade Holdimo".
Recorde-se que, depois da recompra dos VMOC's, por parte do Sporting de Frederico Varandas ao Novo Banco, a presença da Holdimo no capital social da SAD ficou bastante reduzida, passando de uma percentagem a rondar os 30% para um valor perto dos 13%.
De resto, no passado, a empresa de Álvaro Sobrinho, quando tinha 30% das ações, detinha um administrador executivo -, Nuno Correia da Silva -, tendo, posteriormente, o mesmo passado a não executivo. Ao dia de hoje, a Holdimo não tem qualquer administrador na SAD verde e branca, o que se explica pela perda de força da empresa no capital social - atualmente nos 9%.
Presidente dos verdes e brancos terá contactado a Holdimo para recuperar os 9% do capital social detidos pela empresa angolana
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0O Sporting contactou Álvaro Sobrinho - acusado de crime de branqueamento de capitais agravado - para comprar a participação da Holdimo na SAD presidida por Frederico Varandas. A informação está a ser avançada pelo jornal Record, que terá, segundo o diário desportivo, tido acesso ao despacho do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).
"[Francisco Salgado Zenha] Esclareceu também que, ao longo das conversas que manteve com Álvaro Sobrinho manifestou àquele, de forma informal, o possível interesse do Grupo Sporting em adquirir, no futuro, a totalidade da participação social da sociedade Holdimo, se aquela quisesse vender. Contudo, frisou que, não houve nenhuma sequência formal a esta abordagem e, para além desta, não tem conhecimento de mais nenhuma intenção de venda da participação social por parte da sociedade Holdimo", escreve o DCIAP.
"Nesta matéria, esclareceu que, caso a sociedade Holdimo pretenda vender no mercado a sua participação social, face à lei da oferta e da procura, pode obter, por cada ação, um valor superior ou inferior ao valor unitário de €1,00 que atualmente lhe está atribuído", pode ler-se no documento, que conclui o resumo da inquirição a Zenha referindo que o dirigente leonino "disse desconhecer a origem do dinheiro aplicado pela sociedade Holdimo na Sporting SAD e no Sporting Clube de Portugal", pode ler-se no despacho.
Recorde-se que, depois da recompra dos VMOC's, por parte do Sporting de Frederico Varandas ao Novo Banco, a presença da Holdimo no capital social da SAD ficou bastante reduzida, passando de uma percentagem a rondar os 30% para um valor perto dos 13%.
De resto, no passado, a empresa de Álvaro Sobrinho, quando tinha 30% das ações, detinha um administrador executivo -, Nuno Correia da Silva -, tendo, posteriormente, o mesmo passado a não executivo. Ao dia de hoje, a Holdimo não tem qualquer administrador na SAD verde e branca, o que se explica pela perda de força da empresa no capital social - atualmente nos 9%.
Julgamento decorre em Lisboa e o presumível culpado não prestou declarações
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0Começou, finalmente, ontem, terça-feira, o julgamento da morte de Marco Ficini, adepto da Fiorentina, junto ao Estádio da Luz, numa rixa entre adeptos do Sporting CP e do SL Benfica.
O início do julgamento já tinha sido adiado algumas vezes, mas começou ontem no Campus da Justiça, em Lisboa e conta com segurança reforçada, visto juntar 12 membros da Juventude Leonina e dez dos No Name Boys, num total de 22 arguidos, onde se inclui Luís Pina, o suspeito do atropelamento.
Dos 22 arguidos apenas quatro quiseram falar, três ligados ao Sporting CP e um ao Benfica. Todos disseram não ter visto nada do que se passou.
Neste processo, que começou 1021 dias após a morte de Marco Ficini, o juiz que preside ao coletivo, Francisco Henriques, deu ordens para reforçar a segurança no Campus de Justiça antes do início do julgamento, uma vez que em março de 2018, durante uma sessão da fase de instrução do processo, os adeptos das duas claques estiveram envolvidos em confrontos.
Além do homicídio do italiano, Luís Pina responde ainda em tribunal pela tentativa de homicídio de outras quatro pessoas.
As próximas sessões deste julgamento estão agendadas para 11 e 18 de fevereiro.