SPORTING CP TROCA FUEL POR GRAVITY
Clube de Alvalade vai mudar de agência criativa em março. Depois de ter dispensado os serviços da LPM, de Luís Paixão Martins, rescindiu agora com a Fuel. Exclusivo Leonino
Redação Leonino
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21 de Fevereiro 2020, 08:50
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O Sporting CP vai trocar de agência criativa. O Leonino apurou que a decisão está tomada, e a Gravity, que gere as redes sociais do Clube, vai ficar com a criatividade, que esteve entregue até agora à Fuel. A agência do grupo Havas já recebeu a carta de rescisão e sai já em março, vendo assim terminar a ligação com o Clube verde e banco ao fim de um ano.

Na Fuel já se comentava há algum tempo que a relação estaria desgastada e com probabilidade de ruir. A agência foi escolhida em abril de 2019 para trabalhar a criatividade do Clube depois de um concurso lançado no início desse ano. À época João Ribeiro, CEO da Fuel, comentava que “foi com enorme satisfação que a equipa soube o resultado deste concurso, sobretudo por passar a contar no seu portefólio com esta grande marca nacional com elevada projeção internacional”.

No final do ano passado, o Sporting CP já tinha ‘despedido’ a LPM, fundada por Luís Paixão Martins, e contratado a Wisdom Consulting liderada por Maria Domingas Carvalhosa para a sua comunicação. A empresa do antigo consultor de José Sócrates e de Isabel dos Santos esteve na génese da candidatura de Frederico Varandas à Presidência do Sporting CP, mas a falta de resultados da LPM segundo a avaliação da administração da SAD, acrescida das críticas públicas que o próprio Luís Paixão Martins dirigiu a Frederico Varandas fez desgastar a relação, ao ponto de o Presidente ter prescindido dos seus serviços.

Juiz em causa própria

Mas a ligação da LPM à estrutura do Sporting CP mantém-se. Miguel Afonso, vogal da Direção, é quadro da LPM, o que gera desconforto em alguns membros da Direção e noutros órgãos sociais, que não veem com bons olhos a promiscuidade desta relação. Já no final de 2018, quando Miguel Afonso, do Conselho Diretivo do Sporting, contratou Miguel Afonso, diretor comercial da LPM, consideraram que ele foi juiz em causa própria, num claro conflito de interesses, o que já não acontece aos dias de hoje por via da recente dispensa da agência de Luís Paixão Martins.

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