Sporting goleia 7-0 e está nas meias-finais da Taça de Portugal

Aos 30 anos de idade, Diogo Ventura é o elemento que faz parte há mais tempo da equipa de basquetebol do Sporting, e o único que fez parte do último título verde e branco, em 20/21. Um dos atletas mais regulares da Liga, concedeu uma entrevista ao jornal A Bola, onde falou da temporada dos leões.

Começou por falar das expetativas para a temporada: "As expectativas num clube como o Sporting são sempre as mesmas. Temos de entrar em todos os jogos para ganhar (...) Começámos mal, com algumas derrotas que não poderiam ter acontecido, mas já está completamente ultrapassado. Olhamos com muito positivismo para o resto da temporada. Tem sido uma progressão positiva, desde a entrada mais periclitante até agora", começou por explicar.

Admitiu que o objetivo era terminar a fase regular em primeiro lugar, algo que a equipa não vai conseguir, mas explicou os motivos: "Iniciámos a época com mudança de treinador, um plantel com praticamente todos os jogadores novos, e isso normalmente tem as suas consequências (...) Mas temos consciência que é muito difícil, primeiro, porque já não dependemos de nós e temos de nos focar nas coisas que podemos controlar. Para conseguirmos alcançar o segundo lugar ou o primeiro, temos de esperar que o Benfica ou o FC Porto percam mais do que os jogos entre nós", disse Diogo Ventura.

Falou, depois, num plano individual. Aponta o "dar o máximo" como a maior razão para a sua regularidade, e fala em "treino" para explicar o acerto da linha de lance livre. Confessou, ainda, sentir-se "contente" por "ser um elemento importante no Sporting e na equipa".

Por último, contou o que costuma partilhar aos mais novos, com toda a sua experiência: "Que deem sempre o máximo todos os dias. Que entendam o seu papel na equipa, o que o treinador quer, o que não gosta e o que gosta. E que ponham sempre o grupo em primeiro lugar. Porque esses são fatores que depois levam a que se tenha uma preponderância. Há jogadores que conseguem jogar muito tempo, tanto tempo como eu, por exemplo, e não marcam tantos pontos, mas são igualmente importantes na equipa, ou mais ainda", rematou Diogo Ventura, base do Sporting.

O hóquei em patins do Sporting venceu o Tomar, por 3-1, na última jornada do Campeonato Placard. Nolito Romero marcou os três golos e fez história com a Listada verde e branca, chegando aos 250 remates certeiros pelo Clube de Alvalade, consolidando o seu estatuto como uma referência da equipa.

Aos 32 anos, Romero continua a demonstrar a qualidade que o levou a vestir a camisola do Sporting desde a época 2018/19. Com 33 jogos e 30 golos esta temporada entre Clube e seleção, o internacional argentino tem sido peça chave no sucesso da equipa, que luta por títulos a nível nacional e internacional.

Ao longo da sua carreira, Nolito Romero soma 12 títulos, destacando-se sete conquistas internacionais: um Mundial de Hóquei em Patins (2022), uma Taça das Nações (2024), duas WSE Continental Cup (2019/20 e 2021/22) e três WSE Champions League (2018/19, 2020/21 e 2023/24). No plano nacional, venceu a I Divisão de Hóquei em Patins em 2020/21, uma Taça de Itália (2016/17) e três Ligas Nacionais A1 na Argentina (2009/10, 2013/14 e 2015).

Antes de rumar a Portugal para representar o Sporting, o jogador passou por três clubes na Argentina, tendo também jogado em Itália e no Brasil.  A marca dos 250 golos no encontro frente ao Tomar reforça ainda mais a importância de Nolito Romero na história do Sporting. 

A equipa de hóquei em patins do Sporting volta a entrar em campo no próximo sábado, dia 29 de março, frente ao Candelária. O encontro diante da turma insular, a contar para a ronda 21 da fase regular do Campeonato Nacional, jogar-se-á no reduto adversário, na Ilha do Pico, pelas 21h00. 

A equipa de basquetebol do Sporting falhou a conquista da Taça de Portugal, ao perder diante do Porto, por 94-73. Luís Magalhães lamenta a derrota, mas admite que o Clube de Alvalade está num 'ano zero', garantindo que o investimento e projeto dos principais rivais é bastante maior e está em andamento há mais tempo.

"Estamos numa fase muito embrionária e hoje não conseguimos competir por mérito do Porto e também por demérito nosso. Não há que dar desculpas e há que dar os parabéns a quem ganhou claramente. Hoje recebemos uma lição do Porto de bem jogar basquetebol, de bem defender, de bem atacar e de bem jogar coletivamente e é essa a lição que tirámos daqui", disse o técnico, no final da partida.

"Rivais têm projetos maiores"

Para Luís Magalhães "o desnível ainda é grande" e o Sporting tem "de trabalhar muito para poder competir com os projetos" dos rivais. "Não há uma explicação para o que se passou. Não estamos habituados a dar desculpas, porque não é correto. Temos consciência de que a qualidade da equipa do Porto é bem superior à nossa, quer em termos individuais quer coletivos, e essa superioridade manifestou-se infelizmente hoje claramente", admitiu.

O técnico lamentou ainda a ausência de Isaiah Armwood "que se lesionou e não pôde jogar", embora "isso não explica coisa alguma". "Pode ser uma pequena atenuante, mas não é explicação. Perdemos bem. O Porto tem muito bons jogadores, experientes e com provas dadas, e naturalmente custam dinheiro que a gente não tem para dar, mas não vamos por aí", terminou.

Depois da derrota, o Sporting vira agora atenções para o que resta do campeonato nacional. Os leões voltam a jogar já no próximo sábado, dia 29 de março, para disputar a partida referente à 18.ª jornada da Liga Betclic, frente ao Póvoa. O encontro, que decorre no Pavilhão João Rocha, tem início às 18h45.