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0Paulo Reis deixa o cargo de técnico de lançamentos nacional e passa a ser diretor técnico do atletismo do Sporting. O fim da ligação do treinador com a Federação Portuguesa de Atletismo acontece no final de abril, passando em maio a assumir o novo cargo no clube leonino, onde sucede a Carlos Silva, que continua como treinador. Fundador da Juventude Vidigalense, de Leiria, Paulo Reis foi eleito em 2021 pela Associação de Treinadores de Atletismo como Treinador do Ano no setor de lançamentos. O futuro técnico leonino foi responsável por um grupo de trabalho, onde o nome mais sonante era Auriol Dongmo, campeã mundial do lançamento do peso em pista coberta. Na nota em que dá conta da saída de Paulo Reis, a Federação "reconhece e agradece o importante contributo que tem dado ao atletismo nacional, na estrutura técnica da FPA, ao longo dos anos, desejando-lhe as maiores felicidades no projeto que agora vai iniciar".
Fotografia de Sporting
Antigo Presidente do emblema verde e branco também foi inquirido e confirmou algumas informações ao Ministério Público
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0O Sporting contactou Álvaro Sobrinho - acusado de crime de branqueamento de capitais agravado - para comprar a participação da Holdimo na SAD presidida por Frederico Varandas. A informação está a ser avançada pelo jornal Record, que terá, segundo o diário desportivo, tido acesso ao despacho do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP). São ainda reveladas as declarações de Godinho Lopes.
O antigo Presidente do Sporting e da SAD, entre 2011 e 2013, afirmou ao Ministério Público que "Álvaro Sobrinho aceitou emprestar dinheiro ao Sporting Clube de Portugal, exigindo apenas que estivesse garantido por passes de jogadores, sendo que se o SCP vendesse os jogadores e não tivesse dinheiro para saldar o valor em dívida podia substituir os passes destes jogadores pelos passes de outros jogadores", pode ler-se.
De resto, o ex-líder dos leões ainda terá confirmado que o dinheiro que entrou em Alvalade "pertencia à sociedade Holdimo e que, nesta altura [à data dos contactos], com ligação à Holdimo apenas conheceu Álvaro Sobrinho", ainda assim, "anos mais tarde, foi-lhe dito que o dinheiro recolhido para emprestar ao Sporting Clube de Portugal tinha origem em várias pessoas de nacionalidade angolana, não tendo sido identificado qualquer nome", detalha o DCIAP. De resto, Godinho reiterou "desconhecer que o dinheiro pertencia ao BESA, e, no seu entender, este dinheiro pertencia à sociedade Holdimo".
Recorde-se que, depois da recompra dos VMOC's, por parte do Sporting de Frederico Varandas ao Novo Banco, a presença da Holdimo no capital social da SAD ficou bastante reduzida, passando de uma percentagem a rondar os 30% para um valor perto dos 13%.
De resto, no passado, a empresa de Álvaro Sobrinho, quando tinha 30% das ações, detinha um administrador executivo -, Nuno Correia da Silva -, tendo, posteriormente, o mesmo passado a não executivo. Ao dia de hoje, a Holdimo não tem qualquer administrador na SAD verde e branca, o que se explica pela perda de força da empresa no capital social - atualmente nos 9%.
Presidente dos verdes e brancos terá contactado a Holdimo para recuperar os 9% do capital social detidos pela empresa angolana
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0O Sporting contactou Álvaro Sobrinho - acusado de crime de branqueamento de capitais agravado - para comprar a participação da Holdimo na SAD presidida por Frederico Varandas. A informação está a ser avançada pelo jornal Record, que terá, segundo o diário desportivo, tido acesso ao despacho do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).
"[Francisco Salgado Zenha] Esclareceu também que, ao longo das conversas que manteve com Álvaro Sobrinho manifestou àquele, de forma informal, o possível interesse do Grupo Sporting em adquirir, no futuro, a totalidade da participação social da sociedade Holdimo, se aquela quisesse vender. Contudo, frisou que, não houve nenhuma sequência formal a esta abordagem e, para além desta, não tem conhecimento de mais nenhuma intenção de venda da participação social por parte da sociedade Holdimo", escreve o DCIAP.
"Nesta matéria, esclareceu que, caso a sociedade Holdimo pretenda vender no mercado a sua participação social, face à lei da oferta e da procura, pode obter, por cada ação, um valor superior ou inferior ao valor unitário de €1,00 que atualmente lhe está atribuído", pode ler-se no documento, que conclui o resumo da inquirição a Zenha referindo que o dirigente leonino "disse desconhecer a origem do dinheiro aplicado pela sociedade Holdimo na Sporting SAD e no Sporting Clube de Portugal", pode ler-se no despacho.
Recorde-se que, depois da recompra dos VMOC's, por parte do Sporting de Frederico Varandas ao Novo Banco, a presença da Holdimo no capital social da SAD ficou bastante reduzida, passando de uma percentagem a rondar os 30% para um valor perto dos 13%.
De resto, no passado, a empresa de Álvaro Sobrinho, quando tinha 30% das ações, detinha um administrador executivo -, Nuno Correia da Silva -, tendo, posteriormente, o mesmo passado a não executivo. Ao dia de hoje, a Holdimo não tem qualquer administrador na SAD verde e branca, o que se explica pela perda de força da empresa no capital social - atualmente nos 9%.
Desportista que representa emblema leonino não escondeu frustração pela sua prestação
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0Tiago Pereira mostrou-se desiludido depois de ter falhado a qualificação para a final do triplo salto nos Jogos Olímpicos Paris2024. O atleta do Sporting assumiu ter cometido erros diferentes nas três tentativas que teve e diz não conseguir encontrar explicação para a sua performance.
Esta quarta-feira, dia 7 de agosto, numa sessão lotada no Stade de France, o saltador português, de 30 anos, saltou a sua melhor marca a 16.36 metros, bem longe do registo exigido (17.10 para qualificação direta) e também da sua melhor da época, fixada nos 17.08.
O atleta defendeu que tinha qualidade para estar na final, mas apenas conseguiu a 25.ª marca: "Não sei, hoje não há explicação mesmo para o que aconteceu. Realmente, estou bem fisicamente, as corridas estavam muito rápidas, estava a correr bem e rápido, consegui não fazer nulos, que é o meu normal - normalmente faço muitos nulos -, mas hoje, simplesmente, não aconteceu", lamentou.
Tiago Pereira assegurou que estava "rápido" e "forte", "mas o desporto é assim, há dias que as coisas não acontecem simplesmente e hoje foi um deles". "A pista é rápida, não conseguia apanhar os timings. Em cada salto, cometi um erro diferente e isso levou a não passar à fase final", explicou.
Tiago Pereira disse que "também sabia que existia a possibilidade de não acontecer" essa qualificação. "Então, não estou tão triste ou destroçado como fiquei nos últimos Jogos, não estou tão triste como fiquei no meu quarto lugar em Roma [nos Europeus]. Simplesmente, sabia que o nível era alto, eu tinha que me apresentar bem, eu não me apresentei bem, então é consequência das minhas ações", referiu. Sobre a final, onde Pablo Pichardo vai estar, disse não ter "perspetiva nenhuma" sobre quem pode sair campeão e que quer apenas "que ganhe o melhor".