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Paulo Almeida, funcionário do Sporting, não tem dúvidas de que o Clube de Alvalade tem razão na questão dos Campeonatos de Portugal conquistados na década de 20 e 30 do século XX. Num documento a que o Leonino teve acesso, Paulo Almeida demonstra a verdade dos factos, ou seja, os leões conquistaram quatro das 17 edições do Campeonatos de Portugal. O funcionário do Sporting mostra-se indignado para com aquela que deve ser a decisão da FPF, contrária aos interesses verdes e brancos e, sobretudo, que não corresponde à verdade histórica.
"Com a informação organizada e consolidada recolhi 4.470 assinaturas para conseguir ter uma audiência na Assembleia da República, que ocorreu a 20 de Maio de 2018. Lutei (e lutarei) sempre pelas 17 edições do Campeonato de Portugal onde o meu clube só ganhou quatro títulos. Esta semana houve novidades sobre este assunto, sendo que um dos pareceres da FPF dá razão ao Sporting Clube de Portugal em 13 das 17 épocas em que foi disputado o Campeonato de Portugal", pode ler-se no documento assinado por Paulo Almeida.
Confira, na íntegra, o documento em causa:
"CAMPEONATOS DE FUTEBOL EM PORTUGAL: A VERDADE DOS FACTOS
No site da Federação Portuguesa de Futebol está escrito: ‘Em 1922, foi criado o primeiro campeonato de futebol sendo que os vencedores desta competição eram considerados os campeões da modalidade em Portugal’, no entanto, a FPF não quer reconhecer as 17 edições do Campeonato de Portugal disputadas entre 1922 e 1938.
PONTO PRÉVIO
O meu nome é Paulo Silva Almeida e enquanto funcionário do Sporting Clube de Portugal li todas as Actas da FPF de 1922 a 1938. Adicionalmente, consultei os jornais nacionais das décadas de 1920 e 1930. Com a informação organizada e consolidada recolhi 4.470 assinaturas para conseguir ter uma audiência na Assembleia da República, que ocorreu a 20 de Maio de 2018. Lutei (e lutarei) sempre pelas 17 edições do Campeonato de Portugal onde o meu clube só ganhou quatro títulos. Esta semana houve novidades sobre este assunto, sendo que um dos pareceres da FPF dá razão ao Sporting Clube de Portugal em 13 das 17 épocas em que foi disputado o Campeonato de Portugal. De seguida, explico em resumo esta história que se arrasta há décadas em Portugal.
EM BUSCA DA VERDADE
A 13 de Dezembro de 2017 ficou escrito na Acta nº 21 da FPF ‘constituir de imediato uma comissão de especialistas que possa elaborar um parecer técnico cujo conteúdo será objecto de deliberação por parte da Assembleia Geral’ . Hoje, 18 de Junho de 2022, assinala o centenário dos campeonatos nacionais de futebol com o FC Porto a vencer a primeira edição do Campeonato de Portugal e com a revista ‘Football’ a escrever na época: ‘O FC Porto é, desde domingo passado, o Campeão de Portugal. Coube a esse clube, a honra de gravar na sua história desportiva, a primeira inscrição de vencedor da prova mais importante do nosso país’. Entre as duas datas, distam uns longos e silenciosos 1.648 dias (para os mais distraídos são 4 anos, 6 meses e 5 dias) em que o organismo máximo que rege o futebol nacional não reconhece os seus primeiros heróis, que ganharam em campo, com as regras da altura e com o aplauso dos adversários.
A mesma FPF que não reconhece os campeões acima descritos, deu recentemente os parabéns ao AC Milan de Rafael Leão pela conquista do 19º título italiano. Mas sabem uma coisa? A primeira conquista do AC Milan, em 1901, ainda com o nome Clube de Críquete e Futebol de Milão, foi realizada em sistema de eliminatórias, tal e qual como se disputava o Campeonato de Portugal: vitória nos quartos-de-final (2-0) frente ao SEF Mediolanum; vitória nas meias-finais (3-2) diante da FC Juventus; e vitória na final (3-0) ao campeão em título CFC Genova. Em Itália a história não se apaga.
No entanto, o problema em Portugal é ainda mais grave! Para além da FPF não oficializar os 17 campeões legítimos entre 1922 e 1938, reconhece erradamente os quatro vencedores das Ligas Experimentais que se realizaram entre 1935 e 1938 (três vitórias para o SL Benfica e uma para o FC Porto). Esta nova competição foi disputada num sistema fechado de 8 clubes de apenas 4 associações de futebol (sempre as mesmas e que eram AF Lisboa, AF Porto, AF Coimbra e AF Setúbal). Sabiam que, por exemplo, o Algarve e a Madeira, que já tinham tido equipas campeãs nacionais, por força do regulamento ficaram sempre de fora desta prova? Este é principal argumento, pelo qual a UEFA não reconhece a Taça Latina pois a mesma era apenas disputada em quatro países (Portugal, Espanha, França e Itália).
SPORTING CAMPEÃO EM 1923 COM 11 JOGOS REALIZADOS
A propaganda benfiquista diz (erradamente) que os leões venceram a 2ª edição do Campeonato de Portugal com apenas dois jogos disputados. A Acta nº4 da FPF, de 21 de Abril de 1923, na página 9 referia que ‘(…) o Campeonato 1922/1923 será por eliminatórias sendo obrigatória a inscrição e disputa do Campeonato de Portugal de Football a todos os grupos campeões das associações distritais filiadas na UPF’. Ou seja, para chegar à fase final para disputa do título máximo os leões tiveram de conquistar primeiro o Campeonato de Lisboa com 7 vitórias e 2 empates e depois vencer o FC Porto (na meia-final) e a Académica (na final). O jornal ‘Os Sports’ de 28 de Junho de 1923 escreveu: ‘Foi este o primeiro ano em que as províncias tomaram parte no grande campeonato, prestando-lhe um brilho invulgar. De esperar é, portanto, que para o ano a concorrência de clubes provincianos seja ainda maior, mercê da criação de novas associações regionais, para que ao Campeonato Nacional concorra Portugal inteiro. O Sporting Clube de Portugal, após uma época brilhante traz para Lisboa o título máximo de Campeão de Portugal de Football'.
CAMPEONATO DA LIGA OU LIGA EXPERIMENTAL?
Porque uma mentira repetida mil vezes nunca passará a verdade, é importante derrubar mais um dos argumentos utilizados pela propaganda benfiquista ao dizer que nenhuma Acta da FPF considera esta nova competição como ‘experimental’. Podia apresentar uma dezena de situações, mas por falta de espaço destaco apenas dois exemplos da Acta nº 37 de 8 de Setembro de 1934: ‘Ribeiro dos Reis diz que se trata de uma experiência que se vai fazer, e por isso, são precisas todas as cautelas. É possível que a distribuição não esteja correcta, mas trata-se de uma experiência como já foi dito’ (página 99) e ‘Cândido de Oliveira é um descrente do Campeonato das Ligas, mas o Congresso não deve guiar-se por essa descrença. Vai fazerse uma experiência e se não der os resultados esperados, a todo o momento é tempo de arrepiar caminho’ (página 101).
Embora a FPF tenha criado a comissão de especialistas a 13 de Dezembro de 2017, não se coibiu de escrever no dia seguinte uma carta ao Sporting Clube de Portugal onde referia ser ‘(…) nossa firme convicção que a leitura dos factos apresentados por vós, não coincidirá com o que a história das competições revela’. Ou seja, agiram com preconceitos antes de iniciar o trabalho de investigação, por isso, acredito que tenham ficado surpreendidos com as conclusões do parecer 1 que dá razão ao Sporting Clube de Portugal em 13 das 17 épocas em que foi disputado o Campeonato de Portugal. Face à importância do tema, a FPF deverá tornar públicos os dois pareceres, tal como o Sporting Clube de Portugal fez em Dezembro de 2020 com o parecer dos historiadores Diogo Ramada Curto e Bernardo Pinto Cruz. A isto chama-se total transparência.
Adicionalmente, todos sabemos a importância da leitura dos jornais de época como fonte primária numa pesquisa histórica. Por isso, vejamos o que escreveu aquando da última edição do Campeonato de Portugal entre Sporting CP e SL Benfica: ‘Encerrando a época de 1937/1938 vai disputar-se depois de amanhã a partida final do Campeonato Nacional’ (jornal ‘Os Sports’, de 24 de Junho) e ‘Nos preliminares do 17º Campeonato Nacional – a prova máxima do futebol português – os esquadrões saúdam a multidão antes de dar início à contenda aguerrida e voluntariosa em que iriam disputar palmo a palmo a consagração duma vitória e o apogeu de um título’ (revista ‘Stadium’, de 29 de Junho’).
A GRANDE QUESTÃO DE 1939
Na época 1938/1939, houve uma profunda reformulação das competições nacionais e, para apresentar o novo projecto a FPF nomeou uma comissão constituída por Maia Loureiro, Ribeiro dos Reis e Cândido de Oliveira que justificaram a regulamentação das novas provas (os Campeonatos Nacionais e a Taça de Portugal) afirmando: ‘Para pôr em prática toda esta realização há que acabar com os Campeonatos Experimentais e substituir o Campeonato de Portugal das jornadas em sucessivas eliminações, por um campeonato de maior rigor e regularidade pelo sistema de todos contra todos a duas voltas’. O sistema adoptado foi de facto, o mesmo das anteriores Ligas Experimentais mas esta prova ainda no dizer dos legisladores: ‘Restrita a 8 clubes de apenas 4 associações, não tinha dimensão nacional’.
O jornalista Ricardo Ornellas no jornal ‘Os Sports’ de 6 de Janeiro de 1939 levantou a questão: ‘Da prova que depois de amanhã começa sai o 18º Campeão de Portugal cujo nome se inscreverá a seguir ao do Sporting Clube de Portugal na lista dos vencedores que começou em 1922 ou apenas o 1º vencedor do Campeonato Nacional – prova nova?’ Esta interrogaçãonunca colocou em equação as Ligas Experimentais que foram muito importantes, tiveram a sua história, mas nunca foram consideradas oficialmente nacionais (porque senão o jornalista teria considerado um terceiro cenário ao perguntar se seria o 5º vencedor). A resposta da FPF foi clara e consta na página 118 do seu livro oficial que mostro na página seguinte: ‘São Campeões de Portugal todos os clubes que ganharam esta prova de 1922 a 1938 e serão Campeões Nacionais os clubes que vierem a ganhar a competição, organizada em novos moldes, a partir de 1939’ . Ou seja, já estamos no campo da semântica, o ramo da linguística que estuda o significa das palavras, por isso alguém da FPF terá de explicar aos portugueses qual é a diferença entre ser Campeão de Portugal e Campeão Nacional.
A VERGONHA DE 2005
Durante décadas dividiram-se os títulos por cada competição, até que a 22 de Maio de 2005 o SL Benfica foi campeão nacional e os jornais desportivos
apresentaram três capas completamente distintas, sem que a FPF (liderada por Gilberto Madaíl) se pronunciasse sobre esta autêntica vergonha nacional: o jornal Record referia 28 títulos pois fazia a contagem a partir de 1939; o jornal O Jogo atribuía 31 títulos pois contava com os Campeonatos de Portugal (1930, 1931 e 1935); por sua vez, o jornal A Bola escrevia 31 títulos mas contava com as Ligas Experimentais (1936, 1937 e 1938). Dois dias depois, o jornalista Rui Cartaxana escreveu: ‘A contabilidade dos campeões nacionais de futebol não é, em Portugal, uma simples questão aritmética. Muito à portuguesa é o reino da confusão. Cada jornal faz as contas à sua maneira e ninguém se entende (…) A tentação de somar os vencedores das ligas experimentais ao Campeonato Nacional que se lhe seguiu é enganadora e não corresponde à verdade. De facto, havia na altura e desde 1922 uma outra prova – o Campeonato de Portugal – disputado em sistema de eliminatórias, mas cujo vencedor a FPF de então reconhecia como campeão nacional’.
OS TÍTULOS SÃO ACTIVOS INEGOCIÁVEIS DOS CLUBES
É importante que a FPF tenha noção que o seguinte onze que vestiu com orgulho a camisola das quinas totalizou 190 internacionalizações. Estes foram os primeiros grandes heróis do futebol nacional e que deviam merecer todo o nosso respeito, pois os campeonatos que ganharam dentro de campo ninguém lhes poderá retirar: João Azevedo (Sporting CP), Carlos Alves (Carcavelinhos FC), Augusto Silva (CF Os Belenenses), Jorge Vieira (Sporting CP), Raúl Figueiredo ‘Tamanqueiro’ (SC Olhanense e SL Benfica), Valdemar Mota (FC Porto), Vítor Silva (SL Benfica), José Manuel Soares ‘Pepe’ (CF Os Belenenses), Jorge Tavares (SL Benfica), Artur de Sousa ‘Pinga’ (CS Marítimo e FC Porto) e Fernando Peyroteo (Sporting CP). Se algum destes Homens fosse vivo quem da FPF teria coragem, para olhos nos olhos, lhe contar esta mentira?
RECOMENDAÇÃO DE LEITURA
Para comemorar o 75º aniversário da Federação Portuguesa de Futebol e o 1º centenário do futebol em território nacional, foi lançado um livro oficial da FPF que para se perceber a sua importância basta enumerar os três textos de abertura: Presidente da FIFA (João Havelange), Presidente da UEFA (Jacques Georges) e o Presidente da FPF (Silva Resende). A conclusão é clara e consta na página 112: ‘Tardou (o Campeonato de Portugal) mas chegou e viria a ser, até 1937/1938, a prova máxima do futebol português, passando mais tarde o testemunho aos campeonatos nacionais com novas estruturas, pouco a pouco melhoradas até à perfeição que, hoje, se reconhece", pode ler-se no documento.
Planos da direção de Frederico Varandas procuram a modernização do novo José de Alvalade e as obras avançam a todo o gás
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Tal como é visível através de uma foto que circula pelas redes sociais, a remoção do relvado do Estádio José Alvalade avança a todo o vapor, naquela que é uma das muitas fases do projeto de renovação do reduto do Sporting, levado a cabo pelo Presidente Frederico Varandas e a sua direção.
Com o Sporting a terminar a temporada e depois da final da Liga dos Campeões Feminina, fecharam-se as atividades no Estádio José Alvalade. A direção de Frederico Varandas aproveitou para continuar a remoção do relvado dos leões, que se encontra num estado mais avançado do que foi noticiado no dia de ontem.
O relvado do Estádio de Alvalade está irreconhecível, já não existindo o habitual tapete verde para a prática de futebol. Atualmente o espaço está ocupado por areia, terra e as máquinas que trabalham na intervenção como escavadoras e camiões. Para facilitar as obras, foram também tiradas as balizas, placares publicitários e bancos de suplentes.
A remoção do relvado é o primeiro passo para o desnivelamento do campo de jogo, uma obra necessária para a o cobrimento do fosso do Estádio de Alvalade. Nos próximos meses estão também planeadas intervenções nas várias bancadas e na Praça Centenário, num projeto que deverá custar aos cofres do Sporting cerca de 50 milhões de euros.
O projeto Alvalade 2.0 começou já em 2021, com a alteração das cadeiras originais em troca de uma bancada completamente verde, já em 2023 deu-se a pintura dos corrimãos e escadas do Estádio. As obras mais recentes passaram por um novo sistema de iluminação, que foi estreado no início da temporada 2024/25. Está disponível o restante planeamento das obras, que pode conferir aqui.
José de Alvalade terá um aspeto renovado muito diferente ao que foi construído em 2003 e o processo de obras continua no reduto dos leões
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Como se pode ver através de uma foto que já circula nas redes sociais, o Sporting já avançou para a remoção do relvado do Estádio José Alvalade, uma das muitas fases do projeto de remodelação da sua casa levado a cabo pelo Presidente Frederico Varandas.
Com o final da temporada do Sporting e o acolher da final da Liga dos Campeões feminina - marcada por um episódio caricato - em que o Arsenal derrotou o Barcelona por 1-0, no dia 24 de maio, as remodelações do Estádio José Alvalade retomaram. Desta vez, as obras visam a retirada e desnivelamento do relvado, que são parte do processo de eliminar o fosso.
O desnivelamento do relvado e o cobrir do fosso não serão as únicas alterações no Estádio José de Alvalade. Ao longo dos próximos meses estão também planeadas intervenções nas várias bancadas e, também, algumas obras na Praça Centenário, num projeto que deverá custar aos cofres do Sporting um valor de 50 milhões de euros.
O projeto Alvalade 2.0 começou já em 2021, com a alteração das cadeiras originais em troca de uma bancada completamente verde, já em 2023 deu-se a pintura dos corrimãos e escadas do Estádio. As obras mais recentes passaram pela retirada dos marcadores eletrónicos e um novo sistema de iluminação, que foi estreado no início da temporada 2024/25.
A foto da remoção do relvado do Estádio José de Alvalade foi partilhada por uma página de apoio ao Sporting, na rede social X, em que se pode ver uma máquina escavadora a retirar o tapete verde do estádio dos verdes e brancos, tal como pode ver na publicação:
Durante esta terça-feira, dia 20 de maio, circularam imagens daquela que poderia ser o novo kit dos leões para a próxima época; Rumores chegam ao fim
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O Sporting oficializou, na tarde desta terça-feira, dia 20 de maio, a nova camisola principal para 2025/26. Durante o dia circularam imagens daquela que poderia ser a camisola dos leões para a próxima época. Depois de algumas dúvidas, o Clube confirma assim o novo kit.
"Todos os anos, a História repete-se: rumores, teorias... leaks. Este ano, decidimos antecipar-nos - e fazê-lo contigo. Porque há coisas que merecem ser mostradas com orgulho. Porque esta camisola é mais do que um equipamento é o celebrar de um Bicampeonato e de um momento único na História do Clube", escreveram os leões no site oficial.
"A nova camisola principal do Sporting já está disponível na Loja Verde Online e em todos os pontos de venda físicos. Chega de rumores", pode ler-se. Este é assim um regresso às riscas verdes e brancas, depois da introdução das listas pretas na temporada que está a terminar.
O Clube de Alvalade fez esta terça-feira uma publicação onde desvendou um pouco do que será o equipamento para a próxima temporada com uma mensagem enigmática. "O equipamento está na rua. Encontrem-no". O Sporting passou a publicar diversas fotografias, tiradas em diferentes regiões, de pessoas a utilizar a nova camisola.
Ao final da tarde, os verdes e brancos confirmaram que o 'leak' - divulgação sem autorização - não passou de uma estratégia de marketing para promover o produto, que já se encontra à venda na Loja Verde (85,5€ para sócios e 95 para o restante público).
Veja a publicação do Sporting: