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No dia 4 de março de 1928, o Campo Grande, em Lisboa, foi palco de um feito memorável do Sporting. Na primeira eliminatória do Campeonato de Portugal, os leões impuseram-se de forma avassaladora ao Torres Novas, aplicando um histórico 18-0.
A partida começou de tudo menos de forma equilibrada, com os leões a marcarem por todos os lados, a ofensiva do Sporting não deu qualquer hipótese ao adversário. A superioridade da equipa da casa foi absoluta, resultando num festival de golos.
João Jurado foi o grande destaque do encontro, ao marcar cinco golos. Abrantes Mendes e José Manuel Martins brilharam com quatro golos cada, já João Maia também esteve em destaque com um hattrick. Serra e Moura e Agostinho Cervantes fecharam as contas desta goleada histórica com um golo cada.
Depois desta vitória esmagadora por mais de 10 golos, que não foi a única na história do clube de Alvalade, o Sporting continuou a sua caminhada na competição, eliminando sucessivamente o Império, o Barreirense e o Vitória de Setúbal. O percurso levou os leões à final, onde enfrentaram o Carcavelinhos, equipa que já tinham derrotado no campeonato regional.
A final, porém, não correu como esperado para os leões. O jogo foi antecipado devido à digressão do Sporting ao Brasil, algo que poderá ter afetado a concentração da equipa. Apesar do favoritismo, os verdes e brancos acabaram surpreendidos e perderam por 3-1, falhando a conquista do troféu.
Em 1907, os leões venceram o primeiro jogo contra as águias, então Sport Lisboa, com um golo na própria baliza do fundador do clube, num jogo caótico e chuvoso
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A rivalidade entre Sporting e Benfica começou a ganhar contornos marcantes a 1 de dezembro de 1907, quando os dois clubes se enfrentaram no primeiro dérbi oficial. O jogo decorreu no Campo da Quinta Nova, em Carcavelos, e valia para o Campeonato de Lisboa. O Sporting entrou em campo reforçado por oito jogadores que anteriormente representavam o adversário, então Sport Lisboa, e foram atraídos pelas melhores condições oferecidas pelos leões.
As melhorias proporcionadas pelo Sporting, como um campo próprio, balneários com água quente e equipamento adequado para o frio, foram determinantes para convencer os atletas a trocarem de clube. Esse fator adicionou ainda mais tensão ao encontro com uma grande rivalidade entre os dois emblemas.
O Sporting inaugurou o marcador por intermédio de Cândido Rodrigues, um dos jogadores que haviam feito a transição entre clubes. No entanto, o Benfica conseguiu chegar ao empate graças a um golo de Eduardo Corga. A meio da partida, a chuva intensificou-se ao ponto de os jogadores leoninos tentarem abandonar o campo, mas o árbitro, Burtenshaw, um inglês que jogava no Carcavelos, obrigou-os a regressar.
A decisão do árbitro revelou-se crucial, pois pouco depois aconteceu o momento que decidiu o jogo. Num lance inesperado, Cosme Damião, figura emblemática e fundador do Benfica, acabou por marcar na própria baliza, oferecendo a vitória ao Sporting. O insólito golo garantiu o triunfo dos leões e entrou para a história como um dos episódios mais curiosos do dérbi lisboeta.
Este primeiro confronto foi apenas o início de uma das maiores rivalidades do futebol português. O Sporting saiu vitorioso de um jogo marcado por tensão, condições adversas e um desfecho improvável. Desde esse dia chuvoso em Carcavelos, os encontros entre os dois clubes tornaram-se uma tradição do futebol nacional, alimentando uma disputa que perdura até hoje.
Clube de Alvalade desloca-se esta quinta-feira a Barcelos para os quartos de final da Taça de Portugal e, por isso, lembramos a goleada dos leões por 6-0
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O Sporting prepara-se para defrontar o Gil Vicente esta quinta-feira, às 20h45, nos quartos de final da Taça de Portugal. Antes do embate decisivo, vale a pena recordar um jogo histórico entre as duas equipas: a goleada por 6-0 imposta pelos leões aos gilistas, na época 1993/94, no antigo Estádio José Alvalade, diante de 40 mil espectadores.
A equipa então comandada por Carlos Queiroz vinha de um empate e precisava de uma vitória para manter a luta pelo título. Do outro lado, o Gil Vicente, orientado por Vítor Oliveira, chegava confiante após um triunfo na jornada anterior. No entanto, os leões mostraram toda a sua superioridade logo nos primeiros minutos do encontro.
O marcador abriu aos 22 minutos, com um golo do montenegrino Budimir Vujacic. Mal teve tempo para celebrar, pois, logo no minuto seguinte, Andrzej Juskowiak ampliou a vantagem. O avançado polaco voltou a marcar no final da primeira parte. Entre esses dois tentos, Luís Figo deixou também a sua marca, fazendo o 3-0 aos 41 minutos. Para agravar a situação do Gil Vicente, Mangonga viu cartão vermelho pouco antes do intervalo, deixando a sua equipa reduzida a dez jogadores.
Com o jogo praticamente resolvido ao intervalo, o Sporting não tirou o pé do acelerador. Na segunda parte, Krassimir Balakov deu continuidade à festa leonina, apontando o quinto golo aos 61 minutos. O médio búlgaro voltou a brilhar aos 83 minutos, fechando a contagem com um remate certeiro.
A vitória consolidou o Sporting na luta pelo título, mantendo o segundo lugar na classificação com 38 pontos, enquanto o Gil Vicente ocupava a oitava posição com 23 pontos. Para os leões, foi o 11º jogo consecutivo sem perder.
Em 1969, o clube verde e branco aplicou uma das maiores goleadas da sua história, vencendo nos oitavos de final da prova rainha
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O dia 17 de maio de 1969 ficou marcado na história do Sporting como a maior vitória fora de portas na Taça de Portugal. Nos oitavos de final da competição, os leões deslocaram-se a Bissau e aplicaram uma goleada histórica ao União Bissau, vencendo por uns impressionantes 12-0, depois de já terem vencido a primeira mão por 5-1.
Desde cedo, o Sporting mostrou a sua superioridade. O primeiro golo surgiu aos 18 minutos, por Oliveira Duarte, que bisou apenas dois minutos depois. Aos 30 minutos, Marinho juntou-se à festa com o terceiro tento e, antes do intervalo, Lourenço brilhou ao marcar dois golos consecutivos, levando a formação verde e branca para o descanso com uma vantagem de 5-0.
Na segunda parte, os leões não aliviaram a pressão e continuaram a avolumar o marcador. Aos 50 minutos, Lourenço fez o hattrick e, pouco depois, Pedras aumentou a contagem para sete golos sem resposta. Chico Faria fez o oitavo aos 66 minutos, seguido de Marinho, que bisou aos 68. Oliveira Duarte completou o seu hattrick aos 76 minutos, antes de Lourenço encerrar a contagem com mais dois golos nos minutos finais, atingindo a impressionante marca de cinco golos no encontro.
Com este resultado, o Sporting garantiu presença nos quartos de final da Taça de Portugal, onde enfrentou e eliminou o União de Tomar. No entanto, o sonho de conquistar a competição terminou nas meias-finais, onde os leões foram eliminados pela Académica, que venceu ambos os jogos.
Este encontro entrou para a história como uma das maiores goleadas da equipa leonina em competições oficiais. Lourenço, grande figura da partida, atravessava um momento de forma impressionante e, com esta exibição, consolidou-se como um dos principais goleadores do Sporting naquela temporada. Esta quinta-feira, 27 de fevereiro, o conjunto leonino defronta o Gil Vicente com jogo a contar para os quartos de final da competição rainha.