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0Augusto Inácio considera que Viktor Gyokeres está totalmente recuperado, isto pelo que teve oportunidade de assistir no Troféu Cinco Violinos. O técnico campeão pelos leões deixou, ainda, muitos elogios à atuação da turma de Rúben Amorim e falou sobre a necessidade de segurar o avançado sueco.
“O Sporting fez um bom jogo, contra um bom adversário [Bilbao]. Debast esteve bem a jogar no meio do trio defensivo, com Gonçalo Inácio na sua posição, sobre a esquerda, e Eduardo Quaresma sobre a direita. Fresneda ainda não deu mostras de corresponder minimamente ao grande investimento que foi feito na sua contratação”, começou por afirmar Augusto Inácio.
“O Nuno Santos está lesionado e foi o Geny Catamo a fazer todo o corredor esquerdo. Esteve um pouco apagado, mas deve ser ele a jogar ali no sábado, com o Porto, para a Supertaça. No meio, o Morita e o Hjulmand dão muita segurança. E depois, à direita, houve uma grande exibição do Quenda, um miúdo de 17 anos atrevido, raçudo, com técnica e velocidade, que podia estar na dúvida, ser uma incógnita, mas que claramente vai ficar na equipa principal”, referiu o antigo técnico do Sporting.
“O Gyokeres está a aparecer, já não usa os 'tapes' no joelho, como tantas vezes usou na época passada, quando jogava em esforço. É sinal que a operação correu bem. O Trincão e o Pote estiveram iguais, ou seja, em excelente nível”, afirmou Augusto Inácio, em declarações ao jornal ‘Record’.
“Nesse sentido, de já ter os processos todos assimilados, parte na frente, sim. Mas o mercado ainda não fechou e não sabemos o que aí vem. O Gyokeres tem muitos clubes a segui-lo e, se ele sair, o Sporting tem de ir ao mercado. O Ioannidis, a vir, é para o lugar do Paulinho, não é para fazer de Gyökeres. O Rodrigo Ribeiro tem dado boas mostras, o Rafael Nel também, mas o ataque não podem ser só miúdos. O Sporting até pode partir na frente, mas o Gyokeres tem de ficar”, finalizou Augusto Inácio.
Consultor de comunicação aproveitou a sua coluna de opinião no jornal Record para abordar o estado atual do Clube, com atenção aos rivais
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0André Pinotes Batista, consultor de comunicação e conhecido adepto do Sporting, assinou o seu espaço de opinião 'Porta 10-A', no jornal Record, para abordar o momento do Sporting, com enfoque na troca de treinadores que ocorreu a meio de novembro.
"No futebol, como na vida, a mudança é a única constante. 2024 demonstra-o de forma mais clara que qualquer outro ano. Ainda em agosto a época se iniciava com o campeão Ruben Amorim à frente do Sporting, o contestado ex-campeão Roger Schmidt ao comando do Benfica e num Porto, em revolução, sob a liderança de Vítor Bruno para que, de subitamente, tudo se transformasse, comprovando a natureza imprevisível com que a bola se mexe em todos os tabuleiro", começou por escrever.
Prosseguiu, lembrando a "hegemonia inédita nos últimos tempos" conseguida pelos leões: "Este domínio inesperado e sufocante encheu os Sportinguistas de uma esperança inaudita, tanto mais que o Benfica mergulhava numa crise profunda e o Porto surpreendia com desempenhos além das expectativas. Se as feridas adversárias sangravam e pareciam longe de estancar, a decisão de Amorim em dizer adeus ao Sporting e olá a si mesmo, amputaram a estabilidade de que o Sporting se vinha a alimentar".
De seguida, Pinotes Batista lembrou que a decisão de colocar João Pereira ao leme dos leões foi "forçadamente antecipada" e "um feito que até ao momento não logrou. Com a primeira volta a aproximar-se do fim, há mais pela frente do que para trás e todos os grandes clubes, independentemente dos sobressaltos, mantêm viva a ambição de conquistar o título".
"Em todos eles, onde antes corria bem, num ou noutro momento, surgiram adversidades. No entanto, contas feitas, o Sporting não trocaria o seu lugar com nenhum outro. Se a esperança é o sal do quotidiano, saibamos temperar o que foi delícia e virou ensosso", rematou Pinotes Batista.
Estatísticas colocam futebolistas do emblema verde e branco num lugar de foco entre os jogadores do Benfica e do Porto
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0Os centrais do Sporting, Ousmane Diomande, Gonçalo Inácio, Zeno Debast e Matheus Reis, estão entre os melhores da Liga no que toca à percentagem de lances ganhos em duelos aéreos defensivos, de acordo com o ranking elaborado pela ‘GoalPoint’. A maioria dos integrantes do plantel leonino destaca-se no top 5.
Entre os colegas de posição do Sporting, Benfica e Porto, surgem respetivamente, na lista: Diomande, com uma taxa de 80% de lances ganhos; Zé Pedro, do Porto, com 72%; Tomás Araújo, do Benfica, com 68%; Gonçalo Inácio, com os mesmos 68%; Zeno Debast, com 67%; Matheus Reis, com igualmente 67%; Nicolas Otamendi, das águias, com 63%; Nehuén Perez, dos dragões, com um registo de 59%; António Silva, do Benfica, com 58%; e, em último lugar, Otávio Ataíde do Porto, com 31%.
Diomande, uma das figuras em destaque no plantel leonino esta temporada, participou em 18 jogos: 12 na Liga Portugal Betclic, um na Supertaça e cinco na Liga dos Campeões, o defesa tem sido peça fundamental na estratégia do plantel. Já Gonçalo Inácio, soma 20 partidas e 1.396 minutos jogados, tendo contribuído com três golos e três assistências.
Outro nome de relevo é Zeno Debast, central que contabiliza 19 jogos oficiais ao serviço do Sporting. Nos 1.251 minutos disputados, o belga somou duas assistências e marcou um golo na Liga dos Campeões – o primeiro da sua carreira, marcando um momento especial na época. Por fim, Matheus Reis também tem deixado a sua marca, nos 1.026 minutos disputados em 19 partidas.
O Sporting volta a entrar em campo esta quarta-feira, dia 18 de dezembro, frente aos açorianos do Santa Clara, em jogo relativo aos oitavos-de-final da Taça de Portugal. O encontro diante da turma liderada por Vasco Matos jogar-se-á às 20h45, no Estádio José Alvalade.
Presidente do Clube de Alvalade voltou a ser criticado pela imprensa, desta vez pela escolha de João Pereira para novo treinador quando o antigo técnico saiu
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0Nuno Félix, scout e comentador de 'A Bola TV', aproveitou para tecer algumas opiniões acerca do momento atual do Sporting e ainda sobre a escolha de Frederico Varandas em substituir Ruben Amorim com João Pereira ao leme da equipa verde e branca.
"Tentou-se legitimar a escolha (do novo técnico) com a ligação ao antigo treinador, que foi um treinador que quebrou o contrato emocional que tinha com o grupo, e deixou o grupo com um luto de liderança, um luto emocional", começou por explicar Nuno Félix.
O comentador disse, depois: "Estas pessoas passam muito tempo juntos, vivem momentos de grande euforia e de grande depressão juntos, passam mais tempo juntos do que com a família. De repente vai embora um líder inquestionado, um pai, e o grupo entra em luto, e é apresentado ao grupo um melhor amigo: 'Mas olhem, o melhor amigo vem cuidar de vocês'", atirou o scout.
"Não é essa a legitimidade que se quer para uma equipa desta dimensão. Ao dia de hoje, por ventura, teria sido mais sensato ir buscar alguém com créditos firmados de liderança, com um carisma imediatamente reconhecível pelos jogadores do Sporting", prosseguiu.
"Mesmo que isso tivesse um preço a pagar, e que esse preço fosse por em causa a ideia tática de Ruben Amorim. Mas a ideia de Ruben Amorim não é a única ganhadora no futebol", rematou Nuno Félix. Relembrar que Ruben Amorim fez o último jogo no comando dos leões a 10 de novembro, tendo viajado no dia seguinte para Inglaterra. No Sporting, foi João Pereira a pegar na equipa, logo no dia 11 de novembro, mas o início não foi o mais desejado: apesar de uma vitória inicial frente ao Amarante, por 6-0, a equipa perdeu quatro jogos consecutivos: Arsenal, Santa Clara, Moreirense e Club Brugge. Voltou a ganhar, no último encontro, contra o Boavista.
Confira aqui o comentário de Nuno Félix: