Vários agentes da PSP e da GNR admitiram boicotar a final da Taça de Portugal entre Sporting e Porto. Depois do sucedido em janeiro, na deslocação dos comandados de Rúben Amorim ao reduto do Famalicão, as Forças de Segurança ameaçam repetir a ‘dose’.

Segundo informação avançada pelo Correio da Manhã, o Movimento Zero e o Movimento ‘Inop’, conjuntos “inorgânicos de agentes da PSP e GNR” estão descontentes com a inação de Margarida Blanco, ministra da Administração Interna.

Os grupos em questão reclamam a falta de pagamento de um “suplemento de missão”, que foi recentemente atribuído à Polícia Judiciária e, caso não vejam as suas exigências realizadas, admitem não estar presentes no Jamor, para a final da prova rainha.

O encontro diante do Famalicão estava originalmente agendado para as 18h00 de dia 3 de janeiro, acabou ter início marcado para as 19h00, fruto da falta de Polícia. No entanto, depois de várias reuniões dos responsáveis da Liga Portugal, com os dirigentes das duas equipas, acabou por ficar decidido que o duelo entre leões e minhotos fosse cancelado. A partida acabou por ser disputada apenas dia 16 de abril.

As Forças de Segurança destacadas para a partida admitiram indisposição, faltando ao compromisso. Todos os reforços e ‘backups’ contactados negaram a deslocação até ao Estádio Municipal de Famalicão, explicando, também, que não se encontravam nas melhores condições de saúde.