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“VAMOS MATAR-VOS”

Rui Patrício revelou muitos pormenores sobre o ataque à Academia e das reuniões com Bruno de Carvalho

Leonino - Onde o Sporting é notícia
Leonino - Onde o Sporting é notícia

06 Jan 2020 | 18:19 |

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O julgamento do caso Alcochete recomeçou hoje depois das férias judiciais e Rui Patrício foi o jogador chamado a deixar o seu testemunho. Numa sessão que começou com quase uma hora de atraso, devido a problemas com a ligação do Skype, o antigo capitão leonino descreveu o que se lembra da invasão.


“Fui jogador dos 12 aos 30 anos do Sporting, de 2000 a 2018. Até 1 de junho de 2018. Quando ouvi os adeptos a entrarem estava dentro do balneário, a preparar-me para ir treinar. Comecei a ouvir adeptos aos gritos a entrarem pelo balneário adentro. Não me apercebi antes que estavam cá fora, isso não. Estava lá o plantel quase todo, tínhamos acabado de fazer ginásio e estávamos naquela última preparação antes de ir para o campo. Nesse sentido, estávamos quase todos no balneário. Se havia mais pessoas lá dentro além dos jogadores? É normal que estivessem alguns elementos da equipa técnica, para ver se estávamos preparados para ir para o relvado. Devíamos ser umas 20 pessoas, não me recordo. Quando eles vêm o Vasco Fernandes, que era o nosso secretário técnico, estava a tentar fechar a porta mas eles entraram. Todos de cara tapada, uns atrás dos outros. E foi logo a agredir, um logo ao pontapé. Havia muito fumo, muita confusão, gritos. Não consegui ver mais nada do que se estava a passar porque estavam à nossa volta. Nós tentávamos acalmar, eles estavam muito agressivos. Não me recordo de mais frases, como era um momento de muita tensão só dava para sentir. Quando entraram começaram logo a chamar nomes desde o corredor, a dizer ‘Filhos da puta, vamos matar-vos’. Vinham com tudo. Não sei se vinham para matar mas quando entraram… Não me apercebi de ninguém deles tentar acalmar nem de ninguém nosso a responder a quem tinha invadido. O alarme de incêndio tocou mas já no final ou pelo menos só me apercebi no final. Depois foram começando a sair mas não me recordo de ouvir ninguém dizer para saírem. Foram direito ao William e depois foram também à minha procura… Ainda ficámos dentro do balneário porque não sabíamos se tinham saído ou se podiam voltar, depois viemos cá para fora. Cá fora vi pessoas de rosto descoberto, conhecia de vista o Fernando Mendes da claque. Estava acompanhado. Vi o mister e o William a falarem com ele. Após o ataque vi o presidente Bruno de Carvalho, não sei quanto tempo depois apareceu lá na Academia. Se falou com os jogadores? Comigo não e acho que com os outros também não. Os adeptos irem lá acontecia no máximo uma vez por época mas éramos avisados”, disse o guarda-redes. Rui Patrício falou também das várias reuniões com Bruno de Carvalho desde o jogo com o Atlético de Madrid.


“Foi com jogadores, treinadores, André Geraldes e presidente. Foi uma reunião num ambiente muito mau…  Começámos a dizer que esteve mal, ele não aceitava isso, dizia que fazia o que queria porque era presidente e que eu e o William estávamos a fazer isso porque queríamos ir embora do clube. Como capitães estávamos a transmitir que tinha estado mal porque não devia ter feito aquilo publicamente e não se tirou nada dali porque ele achou que não tinha nada de mal. Eu e o William falávamos em nome do grupo e começou a atacar-nos a dizer que queríamos sair. Até aí não tínhamos sentido nenhuma animosidade, o que sentimos com o post foi que podia vir a acontecer alguma coisa. Falar mal dos jogadores publicamente tinha impacto pela imagem forte que [Bruno de Carvalho] tinha perante os adeptos, falando assim. Se houve uma conversa também sobre claques? Sei que ouvi o William a falar nisso, disse que o presidente tinha mandado partir os carros e ameaçar e ele negou. O William disse que o Mustafá lhe tinha dito que o presidente lhe tinha dito isso, foi assim. O presidente disse que se quisesse bater em alguém não precisava de mandar ninguém. Depois saiu da reunião, começámos a falar entre nós e entra com o telefone em voz alta a perguntar se tinha mandado partir carros e o Musta disse que não, em alta voz. Não partiram os carros antes dessa reunião, isso não. Se houve uma segunda reunião depois? Sim. A seguir a essa reunião fomos para a Academia e houve outra, até foi o Bruno de Carvalho que foi lá. A partir daí nunca mais falei com ele, disse que nunca mais falava com ele. Falaram o William e o Seba [Coates] que voltaram a dizer que não devia ter feito aquele post e ele continuava a dizer que não tinha feito nada de mal. Penso que a segunda reunião ia existir para ir pedir desculpa, segundo aquilo que o mister Jorge Jesus nos tinha dito. E o mister Jorge Jesus disse-lhe ‘Então você vinha aqui pedir desculpa à malta’ e ele ‘Não vou pedir desculpa, não fiz nada de mal’. Disse que ia a levantar suspensão, que o mister podia convocar quem quisesse e que ele ia embora para ao pé da família que era quem o tratava bem. “Depois desse jogo na Madeira foi marcada uma reunião nessa segunda-feira de manhã para estarmos presentes às 18h em Alvalade. Na nossa estavam os jogadores, o Geraldes, o Bruno de Carvalho e mais dois ou três dirigentes, não sei se era o Carlos Vieira um deles. Foi uma reunião estranha desde o início, pela forma completamente diferente das últimas reuniões que tivemos. O conteúdo e a forma de falar em relação às outras reuniões foi logo estranho em relação ao que se estava passar. Não havia relação nossa com o presidente mas apareceu num tom mais calmo. Uma das coisas que disse no final foi ‘Se precisarem de alguma coisa liguem para mim ou para o Geraldes, somos uma família. Aconteça o que acontecer, têm de estar bem para a final da Taça. Depois disse ao Acuña que não devia ter feito aquilo, que lhe tinha arranjado um problema tremendo, que as claques lhe tinham ligado a noite toda mas que ia tentar resolver e o Acuña disse que queria as coisas”, disse o agora jogador do Wolverhampton WFC.



Clube

Luís Filipe Vieira acusa Varandas e afirma que Presidente do Sporting é "porta-voz de Proença"

Antigo presidente do Benfica não deixou de comentar as recentes declarações do líder máximo do Clube de Alvalade, que muito têm incomodado o rival

Luís Filipe Vieira afirmou que Frederico Varandas, Presidente do Sporting, foi "porta-voz de Pedro Proença"
Luís Filipe Vieira afirmou que Frederico Varandas, Presidente do Sporting, foi "porta-voz de Pedro Proença"

10 Out 2025 | 08:46 |

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Luís Filipe Vieira também já respondeu às recentes declarações de Frederico Varandas, nas quais o Presidente do Sporting alegou que os líderes de Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) são benfiquistas, rebatendo acusações de que o Clube de Alvalade domina a arbitragem.


"Lençol verde? Frederico Varandas não falou para mim e digo mais. Foi o porta-voz de Pedro Proença, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, para falar assim, só pode ter sido. E acertei na expressão de lençol verde, senão não estavam a ter tanto espaço nestes tempos", disse, em declarações à SIC Notícias.


O ex-presidente dos encarnados também acabou por admitir, no seguimento da mesma entrevista, que o líder do Sporting foi o primeiro a saber que este se iria recandidatar para estas eleições do Benfica, em que os candidatos muito se têm preocupado com as palavras de Varandas.


Vale lembrar que Frederico Varandas considerou que o facto de não existirem hoje senhores no futebol "está a fazer muita confusão a determinados clubes", e afirmou que "o atual presidente da FPF, Pedro Proença, conhecido por todos, é benfiquista. O atual presidente da Liga Reinaldo Teixeira, que não conhecia até à data em que se decide candidatar, eu fiz o trabalho de casa e disseram-me que era uma pessoa séria, íntegra e profissional, mas que era benfiquista".

"Desde que estou aqui, já houve épocas desportivas mal conseguidas, mas nunca o Presidente do Sporting se desculpou por causa da arbitragem. Há três anos, com o Sporting em quarto lugar, disse perentoriamente que a culpa foi só nossa. É esse o primeiro passo para tornar um clube vencedor e campeão. Sejam competentes e trabalhem mais, que ajuda muito mais do que escrever comunicados", atirou o dirigente leonino.



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Frederico Varandas explica investimento de 200 milhões de euros no Sporting

Presidente do Clube de Alvalade marcou presença no Football Summit, que se encontra a ser organizado pela Federação Portuguesa de Futebol

Frederico Varandas abordou os mais variados temas no Football Summit, sobretudo no que toca à realidade atual do Sporting
Frederico Varandas abordou os mais variados temas no Football Summit, sobretudo no que toca à realidade atual do Sporting

10 Out 2025 | 06:51 |

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Na última quinta-feira, dia 9 de outubro, Frederico Varandas marcou presença no Football Summit, que se encontra a ser organizado pela Federação Portuguesa de Futebol. Entre vários temas, o Presidente do Sporting abordou todas as obras de modernização no Estádio José Alvalade, que vão levar a um investimento de 200 milhões de euros.


Varandas: "É game changer para o Sporting"


"Temos uma grande obra, que é game changer para o Sporting. Falta ainda dentro do estádio, e pensamos acabar este ano. Teremos um sistema de som e luzes que não há em Portugal. Esperamos no final da época já ter. Será uma obra diferenciadora em Portugal. Vamos recuperar o Alvaláxia, que infelizmente foi vendido. É um edifício grande, que vai permitir ter o melhor e mais moderno museu desportivo em Portugal", começou por dizer, antes de passar para os valores.


"Até ao momento já investimos cerca de 50 milhões, até 28/29 vão ser mais 150 milhões. Serão 200 milhões de euros", confirmou Frederico Varandas que, de seguida, mostrou acreditar que o Sporting tem vantagem em relação ao Benfica no que toca à localização do seu reduto.

Varandas: "Temos uma vantagem em relação ao rival"


"Temos uma vantagem em relação ao nosso rival. O nosso estádio está no eixo central de Lisboa. Lisboa está em explosão, é uma cidade da moda, segura. A localização do estádio é decisiva. O metro quadrado ali vai disparar. A oferta que vamos fazer será um antes e depois e será uma grande mais-valia para a cidade", atirou.

Ainda sobre o tema, Varandas explicou o que o motivou para estas mudanças: "Entrei no Sporting há muitos anos. Antes de ser diretor clínico já não gostava do estádio. Assumi em 2011, nunca tive o sonho e ambição ser presidente, por isso nunca me passou pela cabeça fazer obras, a não ser nos meus gabinetes médicos. Depois, quando assumi a presidência, tivemos de tomar responsabilidades. Primeiro estava em nível de sobrevivência, depois foi ser competitivos e conseguimos ser número um. Agora é olhar para o futuro e melhorar a experiência dos sócios".

Confira as palavras de Frederico Varandas:


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Noronha Lopes atira-se a Frederico Varandas e deixa aviso ao Sporting

Candidato à presidência do Benfica respondeu às recentes declarações do líder máximo do Clube de Alvalade que muita tinta fizeram correr

João Noronha Lopes, candidato à presidência do Benfica, respondeu às declarações de Frederico Varandas, líder do Sporting
João Noronha Lopes, candidato à presidência do Benfica, respondeu às declarações de Frederico Varandas, líder do Sporting

09 Out 2025 | 10:08 |

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João Noronha Lopes respondeu, na última quarta-feira, dia 8 de outubro, às recentes declarações de Frederico Varandas, que muita tinta têm feito correr. O candidato à presidência do Benfica deixou ainda um aviso ao líder máximo dos leões e ao Clube de Alvalade, caso vença.


Noronha Lopes: "Varandas tem muita coisa para se preocupar no Sporting"


"Não comento as declarações do presidente do Sporting. Eu acho que ele tem muita coisa para se preocupar no Sporting. Eu estou é preocupado neste momento com o futuro do Benfica", começou por dizer, no evento de lançamento do programa da candidatura.


"Sabemos aquilo que queremos. E estamos preparados para liderar a partir do dia 26. Vou ser intransigente na defesa dos interesses do Benfica, quer seja por outros clubes, quer na defesa perante as instituições do futebol português. E vou fazê-lo a partir do primeiro dia e até ao último dia do mandato. E é isso que eu irei fazer, com a tranquilidade de ser presidente do maior clube português e com a tranquilidade de um clube que se tem que se dar ao respeito para ser respeitado. Estou muito confiante e assim vai ser", atirou, em modo de aviso ao Sporting.

Vale lembrar que Frederico Varandas considerou que o facto de não existirem hoje senhores no futebol "está a fazer muita confusão a determinados clubes", e deixou um conselho à atual direção e outros candidatos à presidência do Benfica.


"Desde que estou aqui, já houve épocas desportivas mal conseguidas, mas nunca o presidente do Sporting se desculpou por causa da arbitragem. Há três anos, com o Sporting em quarto lugar, disse perentoriamente que a culpa foi só nossa. É esse o primeiro passo para tornar um clube vencedor e campeão. Sejam competentes e trabalhem mais, que ajuda muito mais do que escrever comunicados", atirou o dirigente leonino.

Confira as declarações de Frederico Varandas:


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