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0Vítor Serpa defende que a verdade das afirmações de Frederico Varandas sobre o processo ´Apito Dourado´ é “generalizadamente reconhecida”. Num artigo de opinião no jornal A´Bola, o diretor do diário desportivo alerta o líder leonino que “o caminho escolhido, feito de independência e autonomia, é o das pedras, o mais duro, o mais complexo”, acrescentando que o “Sporting CP terá de o percorrer sozinho, com muita coragem, com muito espírito de sacrifício, com unidade maior e com uma visão larga do futuro”.
Vítor Serpa considera que o “contra-ataque de Frederico Varandas a Pinto da Costa foi surpreendentemente duro e avassalador” e que “ao dizer o que disse, Varandas sabia estar a reafirmar, sem margem para recuo, uma política de distanciamento dos tempos de históricas alianças com o FC Porto contra o poder do Benfica”.
"Varandas terá de aproveitar este período para se reafirmar como Presidente"
Quanto à oposição ao Presidente verde e branco, o diretor do diário desportivo afirma que a mesma “ainda muito dividida entre o grupo dos históricos e o mundo das claques, irá manter-se, como sempre, na expectativa dos resultados”.
Neste sentido, Vítor Serpa acredita que “Varandas terá de aproveitar muito bem este período para se reafirmar como Presidente e, se tiver intuição e sentido estratégico, deverá admitir que está na altura de recuperar muitos dos Sportinguistas que a sua inabilidade política afastou. Talvez não definitivamente”.
Antigo Presidente do emblema verde e branco também foi inquirido e confirmou algumas informações ao Ministério Público
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0O Sporting contactou Álvaro Sobrinho - acusado de crime de branqueamento de capitais agravado - para comprar a participação da Holdimo na SAD presidida por Frederico Varandas. A informação está a ser avançada pelo jornal Record, que terá, segundo o diário desportivo, tido acesso ao despacho do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP). São ainda reveladas as declarações de Godinho Lopes.
O antigo Presidente do Sporting e da SAD, entre 2011 e 2013, afirmou ao Ministério Público que "Álvaro Sobrinho aceitou emprestar dinheiro ao Sporting Clube de Portugal, exigindo apenas que estivesse garantido por passes de jogadores, sendo que se o SCP vendesse os jogadores e não tivesse dinheiro para saldar o valor em dívida podia substituir os passes destes jogadores pelos passes de outros jogadores", pode ler-se.
De resto, o ex-líder dos leões ainda terá confirmado que o dinheiro que entrou em Alvalade "pertencia à sociedade Holdimo e que, nesta altura [à data dos contactos], com ligação à Holdimo apenas conheceu Álvaro Sobrinho", ainda assim, "anos mais tarde, foi-lhe dito que o dinheiro recolhido para emprestar ao Sporting Clube de Portugal tinha origem em várias pessoas de nacionalidade angolana, não tendo sido identificado qualquer nome", detalha o DCIAP. De resto, Godinho reiterou "desconhecer que o dinheiro pertencia ao BESA, e, no seu entender, este dinheiro pertencia à sociedade Holdimo".
Recorde-se que, depois da recompra dos VMOC's, por parte do Sporting de Frederico Varandas ao Novo Banco, a presença da Holdimo no capital social da SAD ficou bastante reduzida, passando de uma percentagem a rondar os 30% para um valor perto dos 13%.
De resto, no passado, a empresa de Álvaro Sobrinho, quando tinha 30% das ações, detinha um administrador executivo -, Nuno Correia da Silva -, tendo, posteriormente, o mesmo passado a não executivo. Ao dia de hoje, a Holdimo não tem qualquer administrador na SAD verde e branca, o que se explica pela perda de força da empresa no capital social - atualmente nos 9%.
Presidente dos verdes e brancos terá contactado a Holdimo para recuperar os 9% do capital social detidos pela empresa angolana
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0O Sporting contactou Álvaro Sobrinho - acusado de crime de branqueamento de capitais agravado - para comprar a participação da Holdimo na SAD presidida por Frederico Varandas. A informação está a ser avançada pelo jornal Record, que terá, segundo o diário desportivo, tido acesso ao despacho do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).
"[Francisco Salgado Zenha] Esclareceu também que, ao longo das conversas que manteve com Álvaro Sobrinho manifestou àquele, de forma informal, o possível interesse do Grupo Sporting em adquirir, no futuro, a totalidade da participação social da sociedade Holdimo, se aquela quisesse vender. Contudo, frisou que, não houve nenhuma sequência formal a esta abordagem e, para além desta, não tem conhecimento de mais nenhuma intenção de venda da participação social por parte da sociedade Holdimo", escreve o DCIAP.
"Nesta matéria, esclareceu que, caso a sociedade Holdimo pretenda vender no mercado a sua participação social, face à lei da oferta e da procura, pode obter, por cada ação, um valor superior ou inferior ao valor unitário de €1,00 que atualmente lhe está atribuído", pode ler-se no documento, que conclui o resumo da inquirição a Zenha referindo que o dirigente leonino "disse desconhecer a origem do dinheiro aplicado pela sociedade Holdimo na Sporting SAD e no Sporting Clube de Portugal", pode ler-se no despacho.
Recorde-se que, depois da recompra dos VMOC's, por parte do Sporting de Frederico Varandas ao Novo Banco, a presença da Holdimo no capital social da SAD ficou bastante reduzida, passando de uma percentagem a rondar os 30% para um valor perto dos 13%.
De resto, no passado, a empresa de Álvaro Sobrinho, quando tinha 30% das ações, detinha um administrador executivo -, Nuno Correia da Silva -, tendo, posteriormente, o mesmo passado a não executivo. Ao dia de hoje, a Holdimo não tem qualquer administrador na SAD verde e branca, o que se explica pela perda de força da empresa no capital social - atualmente nos 9%.
Trio do Clube de Alvalade está em destaque e há quem diga que tem sido feita uma "revolução silenciosa" nos leões
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0Rúben Amorim, Frederico Varandas e Hugo Viana foram bastante elogiados por Vítor Serpa. Na sua coluna de opinião no jornal A Bola, o jornalista enaltece o trabalho desenvolvido pelo trio do Sporting e diz que os leões são um "caso de estudo" e que tem sido feito uma "revolução silenciosa" no Clube de Alvalade.
"A ideia de que o Sporting pode ganhar um título de campeão nacional, mas que ainda é cedo para se candidatar a um ciclo de hegemonia no futebol português, que tem sido, desde há décadas, partilhado pelo Benfica e pelo Porto, pode tornar-se, apenas, num desses mitos urbanos que os factos derrubam com facilidade", começou por dizer, ao jornal A Bola.
"A verdade é que em Alvalade vai avançando, paulatinamente, e sem grandes rasgos mediáticos, aquilo a que se pode chamar uma revolução silenciosa. É um caso de estudo, porque sendo a mudança não apenas evidente como de profunda rutura com o passado, ela tem ocorrido sem anúncios públicos, sem heróis aclamados nas ruas e, até, sem vítimas a lamentar", prosseguiu.
"Um Presidente, Frederico Varandas, médico convertido em gestor low profile de um clube de futebol (e não só) profissional; Hugo Viana, um trabalhador nas águas profundas de um plantel onde cada um cumpre a missão de ser melhor do que quando ali chegou", acrescentou, antes de falar de Rúben Amorim.
"Um treinador, esse sim, cabeça de cartaz de um dream team à portuguesa, com manifesta aceitação como líder de um grupo amigo de rapazes divertidos, mobilizador de um forte espírito de equipa, alargado ao universo, enfim feliz, dos adeptos e surpreendente comunicador na grande eficácia do seu discurso. Eis o que se sabe e conhece dos nomes dos queridos líderes de Alvalade, admitindo-se, porém, que sendo, este, o núcleo duro do comité revolucionário, outros, em anonimato, ocupem com mérito as suas funções mais reservadas", terminou.