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Futebol
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O Porto venceu o Boavista, por 2-1, no passado domingo. O grande momento do jogo deu-se durante a primeira parte, quando Gustavo Sá - alvo do Sporting - foi apanhado num dos camarotes do Estádio do Dragão, acompanhado pelo agente, Hélio Martins.
O médio foi captado pelas câmaras ao longo da transmissão da partida e gerou bastante especulação nos adeptos. O jogador é muito cobiçado pela Direção liderada por Frederico Varandas e também vem sendo seguido de perto pelo Benfica. No entanto, André Villas-Boas parece ter-se chegado à frente para garantir o futebolista do Famalicão.
Gustavo Sá continua na mira do Sporting e é um dos objetivos dos leões para a próxima época. Rúben Amorim é um apreciador das qualidades do médio internacional sub-21 do Famalicão e pondera avançar com uma proposta nas próximas semanas, como noticiou, em Exclusivo, o Leonino. No entanto, o negócio pode estar em vias de não se realizar, caso o jogador tenha tudo acordado com o Porto.
Miguel Ribeiro, presidente da SAD do emblema minhoto, deixou recentemente um aviso aos possíveis interessados no jogador, dizendo que só vende o atleta pela cláusula de rescisão de 50 milhões de euros, contudo, ao que o nosso Jornal apurou, valores entre os 12 e 15 milhões poderiam ser suficientes para chegar a um acordo entre as partes, ainda que os leões equacionassem avançar para uma possível transferências noutros moldes.
Com contrato até junho de 2027, Gustavo Sá – avaliado em 6 milhões de euros – leva nesta temporada quatro golos e cinco assistências em 30 jogos. O futebolista deixou rasgados elogios à turma leonina, após a derrota dos famalicenses na jornada 20 (em atraso) da Liga Portugal Betclic: “Não há vitórias morais, estivemos sempre dentro do jogo contra uma equipa com a qualidade do Sporting, acho que é a melhor equipa do campeonato e ninguém tem dúvidas disso”.
Confira o golo marcado pelo médio, que valeu a despromoção ao Chaves de Dário Essugo:
Treinador que teve sucesso em Alvalade não tem tido vida facilitada em Old Trafford e piorou situação após derrota na final da Liga Europa
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O Tottenham, de Pedro Porro, derrotou o Manchester United por 1-0 e venceu a Liga Europa, em Bilbau. O antigo jogador do Sporting alinhou os 90 minutos e ajudou a equipa de Ange Postecoglou a quebrar um jejum de troféus de 17 anos, dando um amargo de boca a Ruben Amorim, que abordou a possível saída do clube.
"Não fomos perfeitos, mas fomos melhores. Tentámos tudo, com os centrais, nos flancos, cruzamentos. Sou honesto, há dias em que fomos maus, hoje não foi um deles", começou por dizer o antigo treinador dos verdes e brancos, após a primeira derrota da carreira como técnico numa final europeia.
"Se quiserem que saia, vou sem qualquer conversa sobre compensação"
Abordado sobre uma possível saída, Amorim foi direto: "Neste momento peço fé, mas estou sempre aberto". No entanto, garantiu não querer qualquer indemnização: "Se a direção e os fãs acharem que não sou o homem certo, saio no dia seguinte sem qualquer conversa sobre compensação. Mas não vou desistir".
"Estou confiante no meu trabalho, não vou mudar nada na forma como trabalho. Se marcássemos um golo, a conferência de imprensa seria tão diferente", garantiu Ruben Amorim, admitindo não ter "nada a mostrar aos fãs" e que o Tottenham apenas venceu a partida "por detalhes".
É de recordar que a derrota praticamente inviabilizou a transferência de Viktor Gyokeres para Old Trafford. O avançado do Sporting não prescinde de disputar a Liga dos Campeões para a próxima temporada e a única forma e o Mancheter United marcar presença na prova milionária da UEFA era vencer a Liga Europa.
Dono da braçadeira leonina foi desafiado a responder a perguntas rápidas e surpreendeu com algumas escolhas que o marcaram ao longo da carreira
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Morten Hjulmand foi o protagonista de uma pequena entrevista de perguntas rápidas partilhada pela RTP, num excerto divulgado antes da conversa completa com o médio do Sporting. O internacional dinamarquês não fugiu às questões e respondeu de forma espontânea e descontraída, destacando Viktor Gyokeres e Ruben Amorim.
Sem grandes surpresas, o 'camisola 42' dos leões apontou o internacional sueco, como o melhor jogador com quem já partilhou o balneário. Os dois craques foram peças-chave no Sporting nas últimas duas épocas e a cumplicidade entre ambos é evidente dentro e fora de campo.
Quando questionado sobre o melhor treinador da sua carreira, Hjulmand foi direto: Ruben Amorim foi quem mais o marcou até agora. Embora não tenha sido a primeira aposta do técnico para reforçar a posição, o dinamarquês mostrou-se crucial no sucesso leonino.
Entre respostas mais óbvias e outras que obrigaram o médio a pensar, Hjulmand destacou ainda Lautaro Martínez, avançado do Inter de Milão, como o atleta mais difícil que enfrentou. O confronto aconteceu quando o médio representava o Lecce, em Itália, e ficou gravado na memória do jogador.
Questionado sobre o seu maior ídolo no futebol, Hjulmand escolheu Patrick Vieira, antigo médio da seleção francesa e campeão do mundo em 1998. Hjulmand confessou ter crescido a ver os jogos do francês e admira a sua forma de jogar, visto ser fã do Arsenal. Já no que diz respeito ao estilo de futebol preferido, o capitão verde e branco revelou-se apreciador do Manchester City de Pep Guardiola, em detrimento do Liverpool de Jurgen Klopp.
A entrevista completa será lançada esta quinta-feira pela RTP e promete mais revelações sobre o percurso e a personalidade de um dos jogadores mais importantes da temporada leonina. Os adeptos terão a oportunidade de conhecer um lado mais pessoal de Hjulmand, que se tem afirmado como uma referência no meio-campo do Sporting. Recorde aqui as palavras emotivas do capitão leonino, deixadas aos adeptos.
Médio teve época bastante complicada, devido a uma lesão grave contraída diante do Arouca, mas destaca momento chave da época leonina
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Três treinadores, uma época cheia de desafios e um bicampeonato histórico. Aos 25 anos, Daniel Bragança somou o seu terceiro título de campeão nacional pelo Sporting e, em entrevista ao Flashscore, abriu o coração sobre os bastidores de uma das épocas mais turbulentas, e vitoriosas, da história recente dos leões. A saída inesperada de Ruben Amorim deixou marcas profundas, mas o médio destaca a importância da chegada de Rui Borges “na altura certa”, para recuperar um grupo abalado emocionalmente.
“Foi difícil. Aliás, era impossível começar melhor do que começámos: foram 11 vitórias consecutivas em 11 jogos. Depois, com a saída do mister, as coisas começaram a abanar um bocadinho, perdemos dois jogos, andámos um bocadinho a desconfiar de nós, mas conseguimos aguentar o barco e seguimos em frente”, começou por dizer um dos capitães leoninos, sem esconder o impacto da saída de Amorim: “Perdemos um treinador que estava cá há cinco épocas, que mudou a história e a vida do Sporting. Foi um choque para nós”.
Com João Pereira no comando, a equipa viveu momentos de incerteza. “Acho que não foi tanto por causa do mister João Pereira, foi mais o grupo, o choque. Ficámos um bocado desemparados, sem saber bem o que estava a acontecer”, confessou Bragança, explicando ainda como a saída de figuras como Coates, Paulinho, Adán e Neto agravou o sentimento de desnorte. “O grupo abanou um bocadinho. E o Amorim, no início do ano, fazia o papel de treinador e de capitão. Nunca sentimos a falta disso até ele sair.”
A entrada de Rui Borges deu estabilidade ao grupo, como revelou o 'camisola 23': “O mister chega, trouxe-nos a calma, serenidade e confiança que o grupo precisava naquele momento. Chegou na hora certa”, afirmou, reconhecendo ainda o mérito do treinador: “Não teve uma vida fácil – as lesões continuaram. Conseguiu superar todas as dificuldades que teve ao cair aqui de chapa e tem muito mérito neste campeonato. Apareceu na altura certa, quando o grupo mais precisava, e as coisas correram muito bem porque ele fez muito bem o trabalho dele e tem muito mérito nesta conquista".
Além da liderança, Bragança elogiou também a inteligência tática de Rui Borges: “Trouxe a sua ideia, é normal, mas percebeu que tinha pouco tempo para treinar e explicar. O grupo já estava tão rotinado naquela tática, já jogávamos de olhos fechados, e acho que ele percebeu bem que não podia mudar tudo. Foi inteligente da parte dele e correu bem, conquistou o campeonato".
Após a conquista do bicampeonato, feito que não acontecia na história do Sporting, há 71 anos, Rui Borges tem agora o foco na final da Taça de Portugal, com o Benfica, no próximo domingo no Estádio Nacional do Jamor, às 17h15. O técnico leonino está em alerta máximo para a derradeira final da prova rainha e deixou uma mensagem forte ao plantel.