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Competições
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Depois de começar a época com algumas mexidas no plantel, no dia 28 de maio de 1988, o Sporting venceu o Benfica na última jornada do Campeonato Nacional de Hóquei em Patins, por 3-1. Desta forma, os leões festejaram o título, que não foi o único na temporada 1987/88.
Com as importantes contratações de Rui Santos do Parede e de Vítor Fortunato da Física de Torres, o plantel da conquista treinado por António Livramento - antigo craque do Hóquei em Patins - era constituído por: Gelásio, Carlos Serra, Rui Santos, João Campelo, José Carlos, Vítor Fortunato, Paulo Almeida, Paulo Jorge Alvez, Gaspar, Hélder, Pedro Trindade, ‘JamPê’ e Pedro Alves.
Com o magnífico triunfo por 3-1 frente ao Benfica fora de casa, na última jornada do Campeonato Nacional de Hóquei em Patins, o Sporting permaneceu no primeiro lugar da competição e acabou mesmo por celebrar o tão desejado e merecido título frente ao eterno rival.
O registo no Campeonato Nacional foi muito positivo e o Sporting esteve sempre na primeira posição da tabela classificativa desde o início ao fim. O Clube de Alvalade terminou a competição com 21 vitórias e cinco derrotas, que deram origem aos 68 pontos, e acabou também sendo o melhor ataque, com impressionantes 186 golos marcados.
O início de temporada também foi extremamente positivo, já que os leões puderam festejar a conquista do Torneio de Abertura. O Sporting sagrou-se campeão desta pequena competição, depois de vencer o Paços de Arcos nas meias finais, por 7-8, e o Parede na final, com um placar de 6-2.
O percurso na Taça de Portugal também foi bom, mas terminou sem título. A final foi disputada na Anadia contra o Porto, numa derrota de 4-3 para os leões. Ainda assim, o Sporting goleou todas as equipas que enfrentou nas fases anteriores, com destaque para o 0-6 frente ao Quimigal na 3ª eliminatória e também, para o 4-9 contra o Famalicense nas meias finais.
Nas competições europeias, a campanha leonina não foi razoável devido a uma arbitragem pouco qualificada, que resolveu a primeira mão em Itália. Nesse jogo, o Sporting viu o treinador ser expulso quando ainda restavam 37 minutos de jogo. A partida acabou 14-3 e na segunda volta, os leões já não conseguiram recuperar da desvantagem.
Conjunto verde e branco escreve mais uma página dourada e conquista troféu continental, que nunca tinha sido erguido em muitos anos de Clube
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O Sporting sagrou-se, pela primeira vez, campeão europeu de Atletismo em Pista no dia 18 de maio de 2000. A modalidade já era dominada pelos leões nas competições internas desde 1910, mas faltava um título continental aos verde e brancos, que queriam a 'cereja no topo do bolo'.
O Sporting conseguiu a classificação para a Taça dos Clubes Campeões Europeus de Atletismo em Pista, depois de se sagrar campeão nacional em 1999, pela 38.ª vez. Os leões já tinham participado em várias competições europeias e nunca tinham conseguido vencer até então.
Para esta conquista, o treinador Moniz Pereira, que fez história no atletismo português, contou com os atletas: Francis Obikwelu, Rui Palma, Victor Jorge, Carlos Alberto Silva, João Pires, Rui Silva, Vítor Almeida, Hélder Ornelas, Silvester Omadiale, Carlos Calado, Jonas Mattes, João André, Fernando Alves, Vítor Costa e Filipe Ventura.
A competição era composta por 20 provas programadas e o favorito a vencer o tão desejado título europeu era o SC Luch, equipa que tinha quase todos os atletas que formavam a seleção da Rússia, a grande potência do atletismo mundial na altura.
No segundo dia, dia 28 de maio de 2000, já se tinham realizado 19 provas e o Sporting levava sete vitórias. Na última que faltava disputar, o conjunto verde e branco só precisava de terminar um lugar atrás do SC Luch para poder levantar o título europeu pela primeira vez na sua história.
Depois de uma prova memorável na história do Atletismo no Sporting, a equipa de 4x400m lançada pelos leões no torneio conseguiu mesmo ficar logo atrás dos russos, dando o título de campeão europeu ao Clube de Alvalade. O vencedor dessa prova não foi nenhuma das equipas que disputava o troféu, pelo que foi suficiente para definir o verdadeiro vencedor.
Na tabela que ditava as contas finais, o Sporting acabou com 105,5 pontos em primeiro lugar e o SC Luch com 105, mas em segundo, ficando apenas com uma pequena distância 0,5 na classificação. Após o resultado, muitos atletas vestidos de verde e branco começaram a chorar abraçados, muito emocionados pela conquista do título inédito.
Equipa verde e branca alcançou mais uma competição, isto depois de um percurso brilhante e vitorioso que já fazia antever a conquista do troféu
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O Estádio do Jamor voltou a ser palco, no dia 28 de maio de 2022, de uma grande festa verde e branca. Perante quase 14 mil espectadores, a maioria claramente afeta ao Sporting, a equipa feminina de futebol conquistou a sua terceira Taça de Portugal ao vencer o Famalicão por 2-1, somando assim três triunfos em três finais disputadas.
O percurso das leoas até à final foi sólido, deixando pelo caminho equipas como o UD Polvoreira (14-0), Condeixa ACD (2-0), Valadares Gaia (1-0), Marítimo (5-0) e, nas meias-finais, o Braga (3-0 em casa e 1-3 fora). A treinadora Mariana Cabral, na sua primeira temporada ao comando da equipa sénior, apostou em juventude e talento da formação, com uma média de idades de 23,5 anos e quatro atletas da casa no onze inicial.
O onze titular de Mariana Cabral contou com: Doris Batié, Chandra Davidson, Joana Marchão, Bruna Lourenço, Carolina Beckert, Mariana Rosa, Fátima Pinto, Andreia Jacinto, Vera Cid, Brenda Pérez e Diana Silva. Apesar da qualidade da caminhada, a final começou tremida para o Sporting.
A equipa entrou apática, com dificuldades em impor o seu jogo, perante um Famalicão aguerrido, mas pouco incisivo. O calor intenso e a pressão do momento pareciam pesar nas pernas e nas decisões das jogadoras. No entanto, com o passar dos minutos, o Sporting foi equilibrando e começou a aproximar-se da baliza adversária com mais critério.
O primeiro golo surgiu na sequência de dois cantos consecutivos, ambos batidos por Joana Marchão. No segundo, um toque com o braço de Vânia Duarte levou a árbitra Ana Afonso a consultar o VAR e a assinalar grande penalidade. Marchão, com personalidade, assumiu a cobrança e inaugurou o marcador com um remate colocado. A partir daí, a equipa soltou-se e passou a controlar melhor o ritmo da partida até ao intervalo.
Na segunda parte, o jogo manteve-se equilibrado, com o Famalicão a explorar as costas da defesa leonina. A guarda-redes Doris Batié foi determinante ao antecipar várias jogadas e manter a vantagem. Aos 62 minutos, numa jogada iniciada por Chandra Davidson e com participação de Brenda Pérez, foi a própria Davidson quem, na recarga de um remate intercetado, marcou o segundo golo (2-0). A bola ainda desviou numa defesa adversária antes de entrar, mas foi um lance decisivo.
Já com a veterana Ana Borges em campo, de regresso após lesão prolongada, o Sporting enfrentou um susto nos minutos finais. O Famalicão teve direito a um penálti aos 83 minutos, mas Doris Batié brilhou novamente com uma grande defesa. Pouco depois, Carolina Rocha reduziu para 2-1, aos 89', mas a equipa leonina soube gerir a vantagem com maturidade até ao apito final.
No rescaldo da vitória, Mariana Cabral destacou o simbolismo da conquista: "Foi uma forma muito boa de acabar a época. Começámos a temporada a ganhar e acabámos igual. Temos de agradecer aos adeptos. O futebol feminino está a crescer imenso. Ter muita juventude é sinal de que temos muito futuro".
Conjunto verde e branco levanta o terceiro título nacional no mesmo ano, após ver a partida decisiva estender-se durante muito tempo
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O Estádio Nacional do Jamor preparava-se, no dia 27 de maio de 2018, para receber a final feminina da Taça de Portugal. Este foi um dia histórico para o Sporting, porque viu o seu conjunto sagrar-se campeão e conquistar a tripleta nacional, com o triunfo de 1-0 sobre o Braga, após prolongamento.
A equipa responsável pela conquista era treinada por Nuno Cristóvão, que alinhou com Patrícia Morais, Matilde Fidalgo, Mariana Azevedo, Carole Costa, Joana Marchão, Carlyn Baldwin, Tatiana Pinto, Fátima Pinto, Ana Borges, Diana Silva - que assinou contrato com o Benfica em 2025 - e Sharon Wojcik. Ana Capeta (66’) e Nadine Cordeiro (115’) entraram posteriormente na final. Miguel Santos, treinador do Braga, foi para jogo com Rute Costa, Diana Gomes, Sílvia Rebelo, Jana, Dolores Silva, Regina Pereira, Pauleta, Vanessa Marques, Andreia Norton, Laura Luís, Edite Fernandes.
Na primeira parte da final, o Sporting teve as melhores oportunidades por intermédio de Diana Silva, que aos 9’, não conseguiu aproveitar a boa jogada de Fátima Pinto e por Sharon Wojcik, que aos 32 minutos da partida, também não conseguiu faturar para as leoas, depois de ter falhado uma grande chance.
O segundo tempo ficou marcado pelo golo anulado à equipa bracarense aos 83’ da partida e pelas inúmeras defesas de Patrícia Morais na baliza leonina. Foi mesmo no prolongamento que o jogo ficou resolvido. Aos 104 minutos, Diana Silva fez um chapéu perfeito e fechou o placar com este golo magnífico.
Os adeptos foram à loucura e viram as leoas a festejarem a tripleta nacional, depois de terem consolidado a sua hegemonia no futebol feminino português. Na época, o Sporting e o Braga eram as duas melhores equipas e disputavam sempre os grandes títulos.
No percurso até à final da prova rainha, as leoas enfrentaram o Parada, conseguindo um histórico 18-1, tiveram um duelo aceso com o Valadares Gaia, que culminou num 4-1, disputaram um dérbi com o Benfica, que acabou 2-1, e derrotaram o Estoril nas meias-finais no confronto a duas mãos por 1-0 e 6-1.
O troféu da Taça de Portugal foi levantado já depois da equipa feminina do Sporting se ter sagrado bicampeã nacional e de ter vencido a Supertaça no início da época 2017/18. Com três títulos num ano, as leoas levaram a tripleta para casa e dominaram o desporto naquele ano.