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Competições

Taça e dobradinha! Sporting trama Benfica e campeonato segue para Alvalade

Leões conseguiram uma grande reviravolta sobre os encarnados e a época termina com os adeptos a terem vários motivos para sorrirem

Sporting consegue a conquista do campeonato e da Taça de Portugal e está assim consumada a quarta dobradinha da história do Clube
Sporting consegue a conquista do campeonato e da Taça de Portugal e está assim consumada a quarta dobradinha da história do Clube

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Em 1972/73, numa época de incertezas e escassos recursos, o Sporting surpreendeu tudo e todos ao sagrar-se Campeão Nacional, com a liderança interina a dar lugar a João Rocha - Presidente que marcou o Clube - apenas em setembro de 1973. O plantel, limitado em reforços, viu-se obrigado a integrar jovens oriundos da formação. O treinador Mário Lino, ele próprio vindo dos escalões de base, foi mantido no cargo após a conquista da Taça de Portugal no ano anterior, tendo conseguido montar uma equipa coesa apesar das adversidades.


Sporting deu a volta aos diversos obstáculos


As dificuldades foram muitas: lesões graves de jogadores influentes como Laranjeira e Fraguito, um Yazalde debilitado pelas constantes faltas sofridas, e ainda assim, o Sporting chegou à final da Taça de Portugal após eliminar equipas como Vitória de Setúbal, Belenenses, Boavista e Olhanense.


A excelente campanha europeia, que terminou nas meias-finais da Taça das Taças, contrastou com a instabilidade interna, evidenciada pela demissão de Jaime Duarte, vice-presidente para as atividades desportivas, e pelas tensões com João Rocha, que acabou por não renovar o contrato com Mário Lino.

A cisão entre direção e treinador tornou-se irreversível quando Lino, já com o campeonato conquistado, informou que não pretendia renovar o vínculo que terminava a 31 de julho. A rutura consumou-se a 8 de junho, véspera da final da Taça, quando foi afastado em estágio e substituído por Osvaldo Silva. Este cenário adverso fazia prever um favoritismo claro do Benfica para o Jamor, ainda por cima com Yazalde ausente devido a compromissos com a seleção argentina, que preparava o Mundial da Alemanha.


Dérbi começou melhor para o Benfica, mas...

No entanto, o ambiente no Estádio Nacional a 9 de junho de 1974 respirava simbolismo: um abraço entre João Rocha e Borges Coutinho, apadrinhado por António Spínola e Palma Carlos, reatava as relações entre os dois clubes. Em campo, o Benfica adiantou-se aos 32 minutos por Nené, após assistência de Jordão. O Sporting, mais conservador na abordagem táctica, não se deixou abater e manteve a esperança viva até ao fim.

Osvaldo Silva arriscou e lançou Chico, que, perto do minuto 90, cabeceou para o empate após cruzamento de Marinho, num golo que apanhou os benfiquistas em plena celebração antecipada. O prolongamento trouxe ao de cima a fibra leonina: Dinis recuperou a bola e iniciou a jogada que terminaria com Marinho a fazer o 2-1. Apesar da expulsão de Chico por agressão a Simões, o Sporting resistiu com 10 em campo até ao apito final.

Este triunfo confirmou a quarta dobradinha da história do Clube e a nona Taça de Portugal no seu palmarés. Para além do feito desportivo, esta final ficou marcada pela demonstração de resiliência de uma equipa desacreditada, que superou ausências, conflitos internos e o poderio de um rival teoricamente superior. A vitória foi, também, uma celebração do espírito de sacrifício e da alma Sportinguista.


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Sporting bate Benfica e conquista dois trofeus de uma só vez

Conjunto verde e branco saiu com a vitória do confronto com o eterno rival e pôde comemorar alguns troféus, depois do prolongamento

Sporting derrotou o Benfica por 3-1 após prolongamento no jogo de inauguração do Estádio Nacional situado no Vale do Jamor
Sporting derrotou o Benfica por 3-1 após prolongamento no jogo de inauguração do Estádio Nacional situado no Vale do Jamor

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No dia 10 de junho de 1944, o Sporting e o Benfica encontraram-se para disputar dois títulos: a Taça Império, uma espécie de primeira Supertaça, e a Taça Estádio, que foi criada para inaugurar o Estádio Nacional do Jamor. O dia de fundação do novo palco do futebol português ficou marcado com a vitória dos leões no dérbi, que culminou num 3-2 após prolongamento.


Joseph Szabó, treinador que chegou a Alvalade em 1937, avançou com João Azevedo, Álvaro Cardoso, Manecas, Carlos Canário, Octávio Barrosa, Eliseu Cavalheiro, Adolfo Mourão, António Marques, Peyroteo, João Cruz e Albano. Janós Biri, comandante técnico do Benfica, alinhou com Martins, César Ferreira, Carvalho, Jacinto, Albino, Francisco Ferreira, Espírito Santo, Arsénio, Julinho, Jaime, Rogério.


E começa a 'final'!


O jogo que servia para inaugurar o Estádio Nacional, situado no Vale do Jamor, contou com a presença do então Presidente António de Oliveira Salazar e uma grande multidão que assistiu aos diversos desfiles e discursos. O duelo reunia o atual campeão nacional, Sporting, e o vencedor da Taça de Portugal, Benfica.

O primeiro remate certeiro da partida surgiu da genialidade de Fernando Peyroteo, que aos 10 minutos empurrou a bola para o fundo das redes encarnadas, conseguindo chegar ao 1-0 no marcador. Durante a primeira parte não foram festejados mais golos e, desta forma, as equipas foram para intervalo.


No segundo tempo a história foi outra. O Benfica conseguiu empatar a partida aos 77 minutos, graças ao golo de Espírito Santo. Com 1-1 no placar até aos 90’, o jogo vivido com grande entusiasmo pelos adeptos no Jamor acabou por ser levado até ao prolongamento, tempo extra onde os títulos ficaram decididos.

O prolongamento decisivo

Dois minutos após a partida retomar, Fernando Peyroteo chega ao bis e deixa os leões na frente. Logo de seguida, o responsável por ampliar a vantagem para o Sporting foi Eliseu carvalho, que conseguiu o 3-1 no marcador. O Benfica ainda teve esperança e na segunda parte do prolongamento marcou por intermédio de Júlio.

A partida acabou 3-2 para o Sporting e de seguida foram levantados dois títulos que nunca tinham sido vencidos por nenhum outro emblema. A Taça Império foi uma espécie de primeira edição da Supertaça no futebol português e a Taça Estádio foi oferecida pelo Governo de Salazar como uma forma de comemorar o triunfo na inauguração do Jamor.


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Sporting ganha Taça de Portugal com despedida de estrela à mistura

Equipa verde e branca venceu a prova rainha com grande superioridade e, no final do encontro, disse adeus a craque que vai deixar saudades

Sporting diz adeus a craque da equipa após vitória na final da Taça de Portugal, que assim resulta na conquista de mais um troféu
Sporting diz adeus a craque da equipa após vitória na final da Taça de Portugal, que assim resulta na conquista de mais um troféu

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A 11 de junho de 2023, o Pavilhão do Funchal foi o palco da consagração do Sporting como vencedor da Taça de Portugal de Andebol, numa final four marcada por jogos intensos e emoções fortes. Após uma meia-final épica frente ao Porto, que terminou com um emocionante 39-38 após prolongamento, os leões enfrentaram o Marítimo na grande final. O destaque individual dessa semifinal foi o jovem Kiko Costa, autor de uns impressionantes 15 golos que impulsionaram o Sporting rumo ao jogo decisivo.


Sporting dominou do primeiro ao último minuto


Contra o Marítimo, a equipa de Ricardo Costa assumiu desde o apito inicial o controlo das operações, demonstrando o seu estatuto de favorita, mesmo em território adversário. A única desvantagem surgiu ainda no início (1-2), mas rapidamente foi revertida com uma sequência fulminante que colocou o marcador em 9-3 aos 10 minutos.


Apesar de algumas aproximações do Marítimo ao longo da partida, como o 17-14 ao intervalo e o 19-19 já no segundo tempo, o Sporting voltou a disparar no marcador e chegou aos 27-22, a 10 minutos do fim. Ainda que o resultado final tenha sido mais apertado do que o domínio leonino sugeria, a vitória do Sporting foi clara e fruto de uma exibição competente.

Os irmãos Costa, Kiko (com 10 golos) e Martim (com 7), voltaram a ser figuras centrais num plantel que demonstrou profundidade e capacidade de resposta mesmo sob pressão. A final tornou-se assim mais uma prova do talento emergente que compõe a equipa de Alvalade.


Triunfo na final e a reação de Ricardo Costa

A ficha de jogo revela o contributo coletivo para a conquista: Leo Maciel e André Kristensen foram os guardiões de serviço, com destaque ofensivo também para Natán Suárez (5 golos), Etienne Mocquais (3), Espen Vàg (1), Salvador Salvador (2), e Mamadou Gassama (2). Esta vitória foi também especial por marcar a despedida do espanhol Carlos Ruesga, uma lenda do andebol leonino, cuja carreira no clube foi pautada por entrega, liderança e qualidade técnica.

No final do encontro, o treinador Ricardo Costa mostrou-se satisfeito, mas deixou também um alerta quanto ao nível de exigência enfrentado: “Foi um grande jogo do Marítimo e tenho de lhes dar os parabéns pela forma como se bateram. (...) Ontem fomos até ao limite das nossas forças com o FC Porto, não era suposto termos de ganhar por 10!”. A sua análise sublinha a dureza do calendário e o mérito adicional da vitória diante das adversidades.


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Ao som da liberdade, Sporting derrota o Benfica e faz a dobradinha

Num ano em que o país festejava a conquista da democracia, o conjunto leonino vence eterno rival comemora o segundo título em solo português no mesmo ano

Adeptos do Sporting festejam o título com música democrática de fundo, logo após o Clube de Alvalade vencer o Benfica no Jamor por 2-1
Adeptos do Sporting festejam o título com música democrática de fundo, logo após o Clube de Alvalade vencer o Benfica no Jamor por 2-1

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No dia 9 de junho de 1974, o Sporting derrotou o Benfica num dérbi que definiu o vencedor da Taça de Portugal e comemorou o troféu ao som de 'Grândola Vila Morena', de Zeca Afonso. A partida disputada no Estádio nacional do Jamor acabou 2-1 após prolongamento e os leões festejaram a sua 9.ª prova rainha, que consumava a 4.ª dobradinha da história do Clube de Alvalade - após terem se sagrado campeões nacionais no mesmo ano.


Osvaldo Silva, treinador brasileiro do Sporting, avançou com Vítor Damas, Manaca, Vitorino Bastos, Carlos Alhinho, Vítor Baltasar, Dé, Paulo Rocha, Wágner Canotilho, Marinho, Nélson Fernandes, Dinis e as posteriores entradas de Chico Faria (89’) e Daniel Silva (106’). Fernando Cabrita, técnico do Benfica, alinhou com Manuel Bento, Artur Correia, Rui Rodrigues, Humberto Coelho, Barros, Toni, Vítor martins, Nené, Rui Jordão, Vítor Baptista, António Simões e as alterações tardias de Eusébio (46’) Adolfo Calisto (67’).


O jogo apitado por César Correia começou com o domínio do Benfica e os encarnados foram a primeira equipa a chegar ao golo. Aos 32’ Nené remata a bola para o lado direito e a redonda bate no fundo das redes do lendário guardião dos leões, Vítor Damas. Estava feito o 0-1 para o conjunto da luz, mas a partida tomou outro rumo.


Os primeiros 45 minutos foram do Benfica, mas os restantes levaram o domínio do Sporting. Apesar de uma segunda parte recheada de oportunidades verde e brancas, o conjunto leonino só conseguiu chegar ao golo quando já só restava apenas um minuto até ser dado o apito final.

Empate ao cair do pano!


Aos 89’ Chico Faria foi o responsável por fazer o 1-1 para o Sporting e trazer a esperança para as bancadas leoninas. Os Sportinguistas fizeram, de imediato, uma invasão de campo que demonstrava êxtase e a crença do triunfo que podia vir a dar numa dobradinha a coroar a excelente temporada 1973/74.

O golo da vitória

Já no prolongamento, Marinho, avançado verde e branco, empurrou a bola para o fundo das redes e deu a vitória ao Sporting na final da Taça de Portugal. Com o remate certeiro do craque leonino, os Sportinguistas voltaram a repetir a invasão de campo que já tinha acontecido com o golo do empate.

Comemorações em tons de liberdade

Desta forma, o Sporting festejou o 9.º título da Taça de Portugal e celebrou a 4.ª dobradinha da sua história. Os festejos, tal como já tinham sido feitos no campeonato, aconteceram em tons de liberdade, ao som de 'Grândola Vila Morena' de Zeca Afonso, a música que marcou a Revolta dos Cravos que trouxe a democracia ao país nesse mesmo ano.


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