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Histórias do Leão

Marinho Peres: internacional brasileiro que levou o Sporting às meias da Taça UEFA

Técnico brasileiro chegou ao Sporting na Presidência de Sousa Cintra, mas não teve o sucesso desejado, acabando substituído pelo seu adjunto

Marinho Peres foi treinador do Sporting por duas temporadas, tendo levado os leões às meias-finais da Taça UEFA
Marinho Peres foi treinador do Sporting por duas temporadas, tendo levado os leões às meias-finais da Taça UEFA

19 Mar 2025 | 12:44 |

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Marinho Peres (1947 – 2023) nasceu a 19 de março de 1947, no Brasil, tendo falecido em setembro de 2023, teve uma carreira notável enquanto futebolista, chegando a representar o Barcelona e sendo internacional pelo seu país. No Sporting, foi treinador principal por duas temporadas, com destaque para a chegada às meias-finais da Taça UEFA.


Marinho Peres: colega de Pelé e Cruyff com passagens pelo Santos e Barcelona


A carreira de Marinho Peres como futebolista começou no Brasil. Após vários anos ao serviço do São Bento e da Portuguesa, o defesa-central mudou-se para o Santos, em 1973, onde esteve por duas temporadas, tendo realizado 74 encontros, nos quais apontou cinco golos.


Nos dois anos em que representou o histórico emblema brasileiro, Marinho Peres dividiu balneário com Pelé, nome mítico do futebol mundial, isto antes de rumar ao Barcelona, onde haveria de ser colega de outra lenda do desporto rei, Johan Cruyff. Na sua estadia nos culés, que durou apenas ano e meio por problemas burocráticos, o central realizou 29 encontros e marcou quatro golos. No regresso ao Brasil, onde haveria de terminar a carreira, Marinho Peres representou emblemas como o Internacional Galícia, Palmeiras e América.

Nota ainda para as 12 internacionalizações pelo Brasil, com a estreia a acontecer num amigável diante do Peru, que terminou com goleada dos canarinhos, por 4-0, com golos de Rivellino (10’), Gerson (35’), Tostão (37’) e Jairzinho (52’). O único tento que Marinho Peres marcou pela Seleção aconteceu num triunfo diante do Paraguai, por 2-0, num encontro de cariz amigável.


Sousa Cintra fez regressar Marinho Peres a Portugal para orientar o Sporting

Após a sua carreira de futebolista, Marinho Peres tornou-se treinador. Em Portugal, o brasileiro começou por orientar o Vitória de Guimarães, levando os minhotos a um histórico terceiro lugar na temporada 1986/87. No ano seguinte, mudou-se para o Belenenses onde voltou a repetir a ‘gracinha’ e levou os lisboetas ao lugar mais baixo do pódio.

Em 1988, Marinho Peres regressou ao Brasil para treinar o Santos e o regresso a Portugal estava destinado, sendo que o Sporting foi a porta de entrada. Em 1990, Sousa Cintra, então Presidente dos leões, contratou o técnico brasileiro, que gozava de um enorme prestígio internacional.

Na temporada de 1990/91, Marinho Peres teve uma temporada agridoce no Sporting. No Campeonato Nacional, os verdes e brancos terminaram no terceiro lugar, com 56 pontos, atrás do Porto (67) e do Benfica (69). Na Taça de Portugal, os leões foram eliminados nos oitavos-de-final pelo Boavista.

Sonho europeu de Marinho Peres no Sporting terminou aos pés do Inter

Todavia, nas competições europeias, o Sporting de Marinho Peres - que disse das boas a Balakov - brilhou. Na Taça UEFA, os leões deixaram pelo caminho os belgas do Mechelen (3-2, primeira eliminatória), os romenos do Timisoara (7-2, segunda eliminatória), os neerlandeses do Vitesse (4-1, terceira eliminatória) e os italianos do Bolonha (3-1, quartos-de-final).

Nas meias-finais, o Sporting acabaria por ser eliminado pelo Inter. Após um empate a zero no Estádio José Alvalade, a turma de Marinho Peres haveria de ser derrotada, por 2-0, no reduto dos italianos que conquistariam, a competição, com golos de Lothar Matthäus (15’) e Jürgen Klinsmann (35’).

Na temporada seguinte, Marinho Peres seria despedido de técnico do Sporting após um empate, a uma bola, no reduto do Salgueiros, isto já depois da eliminação da Taça de Portugal diante do Porto e com os verdes e brancos bem longe do primeiro lugar do campeonato, que seria conquistado pelos dragões. O substituto foi o seu adjunto, António Domínguez.

Até final da carreira enquanto técnico, Marinho Peres orientou, ainda, emblemas como o Vitória de Guimarães, Botafogo, Marítimo, Belenenses, Juventude ou ASA (Angola). Nota para o facto de ter sido distinguido com o Prémio Stromp, em 1991, na categoria de treinador.


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Marco Silva: Treinador teve um ano feliz no Sporting e despediu-se entre polémicas

Treinador português esteve como treinador principal da equipa verde e branca durante uma época, mas acabou por deixar o Clube de Alvalade com problemas

Bastou uma temporada para Marco Silva conseguir levantar o troféu da Taça de Portugal pelo Sporting, no entanto, as coisas não acabaram da melhor forma
Bastou uma temporada para Marco Silva conseguir levantar o troféu da Taça de Portugal pelo Sporting, no entanto, as coisas não acabaram da melhor forma

12 Jul 2025 | 05:30 |

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Marco Alexandre Saraiva da Silva - que está interessado no alvo dos leões - nasceu no dia 12 de julho de 1977, em Lisboa. O técnico português esteve no Sporting apenas durante um ano, período suficiente para fazer história no Clube de Alvalade e liderar o plantel até à conquista da Taça de Portugal, quando os verdes e brancos já ressacavam de títulos.


A carreira como futebolista


Antes de ser treinador, Marco Silva foi jogador. O defesa-direito fez a formação no Cova da Piedade, estreou-se como sénior no Belenenses, chegou a ser contratado pelo Campomaiorense e foi acabar a carreira no Estoril, conjunto onde começou uma nova vida, desta vez enquanto diretor desportivo.


Os primeiros passos como treinador

A verdade é que Marco Silva esteve pouco tempo a exercer funções de diretor desportivo, porque logo no final da época 2011/12 foi convidado a substituir Vinícius Eutrópio no comando técnico do Estoril. Como treinador, o português pegou na equipa que se encontrava em 15.º lugar na Segunda Liga, com apenas uma vitória em seis partidas e, mesmo assim, foi campeão na temporada de estreia.


Com o Estoril de volta ao primeiro escalão, Marco Silva conduziu os canarinhos a um impressionante 5.º lugar, conseguindo a classificação para as competições europeias, algo nunca antes visto na história do clube. Quando parecia ser impossível fazer melhor, o técnico conquistou a 4.ª posição, mais uma campanha recorde para o Estoril.

Chegada a Alvalade

Em março de 2014, Marco Silva já era dado como certo no Porto, mas a verdade é que a 21 de maio de 2014 acabou por ser apresentado pelo Sporting, assinando um vínculo válido para as próximas quatro épocas. Desde logo, teve algumas divergências com Bruno de Carvalho, o Presidente do Clube na altura. Nesse ano, só recebeu Ewerton, defesa que nem podia jogar porque estava lesionado.

A saída com glórias

Assim, muitos já davam como certa a sua saída do Clube verde e branco, no entanto, a direção optou por mantê-lo até ao final da época, o que resultou no título da Taça de Portugal e no 3.º lugar no Campeonato Nacional. Apesar do troféu, Marco Silva foi despedido, o que lhe valeu assinar pelo Olympiakos.

Na Grécia, Marco Silva foi logo campeão com o recorde de 17 vitórias consecutivas na liga, mas acabou por rescindir com o clube, por razões pessoais. Desta forma, após seis meses fora do ativo, o técnico assinou contrato com o Hull City, de Inglaterra, que ocupava o último lugar na Premier League.

A descida de divisão foi inevitável e Marco Silva assinou pelo Watford, onde também começou bem mas acabou por ser despedido. Em 2018, o técnico português reforçou o comando técnico do Everton, clube que representou até dezembro de 2019. Após uma longa paragem, o treinador transferiu-se para o Fulham, conjunto britânico que trouxe de volta à primeira divisão e tem conseguido estabilidade com um projeto que é de louvar.

Atualizado a 12 de julho de 2025*


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António Dias da Cunha é eleito Presidente do Sporting numa altura que os títulos voltaram a casa

Antigo pilar dos verdes e brancos assumiu a liderança do Clube após a conquista da dobradinha nacional que já não era vista há alguns anos

António Dias da Cunha ficou encarregue de ser o Presidente do Sporting durante três anos, tendo deixado a função posteriormente ao lado de José Peseiro
António Dias da Cunha ficou encarregue de ser o Presidente do Sporting durante três anos, tendo deixado a função posteriormente ao lado de José Peseiro

12 Jul 2025 | 04:30 |

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No dia 12 de julho de 2002, António Dias da Cunha - que recebeu um prémio pelas mãos de Frederico Varandas - assumiu a Presidência do Sporting, após José Roquette demitir-se do cargo. O antigo pilar dos verdes e brancos concorreu sozinho e acabou por vencer o ato eleitoral desse ano com 97,9%. No total, o elegido pelos Sócios recebeu 16.992 votos.


O historial anterior ao grande cargo


António Dias da Cunha foi eleito Presidente do Clube de Alvalade depois de já ter desempenhado outras funções no emblema verde e branco anteriormente. O antigo pilar dos leões chegou ao Sporting, inicialmente para ser o Vice-Presidente do Conselho Fiscal que era liderado por José Roquette.


Posteriormente, José Roquette acabou por sair do cargo e assumir outras funções e, desta forma, António Dias da Cunha encarregou-se de cumprir as funções que ficaram livres. Depois do Conselho Fiscal, ainda ficou a tratar de outras questões do Clube verde e branco, até que chegou o dia de se tornar Presidente.

As eleições


A 12 de julho de 2002, António Dias da Cunha foi eleito Presidente do Sporting. José Roquette tinha acabado de demitir-se, então a história que já tinha acontecido no Conselho Fiscal, agora repetiu-se, mas na Direção do Clube. O antigo pilar dos leões não teve oposição no ato eleitoral e acabou por vencer com 16,992 votos (97,9%).

Além desta quantidade impressionante de votos em António Dias da Cunha, mais de 300 sócios dividiram-se entre as outras opções, totalizando assim 271 votos brancos e 97 nulos. O antigo Presidente leonino chegou ao Clube verde e branco quando a equipa principal conquistou a Taça de Portugal e o Campeonato Nacional.

Resultados finais das eleições de 2002:

Conselho Diretivo:

  • Lista A - Dias da Cunha: 97,9 % (16.992 votos)
  • Votos brancos - 271
  • Votos nulos - 97

Mesa da Assembleia Geral:

  • Lista A - Miguel Galvão Teles: 98,4 % (17.080 votos)
  • Votos brancos - 269
  • Votos nulos - 11

Conselho Fiscal e Disciplinar:

  • Lista A - Ferreira da Silva: 98,4 % (17.082 votos)
  • Votos brancos - 252
  • Votos nulos - 26

Conselho Leonino:

  • Lista A - Maria de Lurdes Castro: 96,2% (16.703 votos)
  • Votos brancos - 436
  • Votos nulos - 221


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António Oliveira: De treinador-jogador a autor de uma frases emblemáticas do Sporting

Figura incontornável do desporto português marcou uma era e deixou uma marca indelével na história do Clube verde e branco, que ainda hoje o recorda

António Oliveira proferiu a frase "por cada Leão que cair, outro se levantará", uma das mais repetidas pelos adeptos do Sporting
António Oliveira proferiu a frase "por cada Leão que cair, outro se levantará", uma das mais repetidas pelos adeptos do Sporting

10 Jul 2025 | 15:38 |

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António Oliveira, nascido a 10 de junho de 1952, em Penafiel, foi uma figura incontornável do futebol português nas décadas de 70 e 80. Pelo Sporting, juntou às conquistas do Campeonato Nacional e da Taça de Portugal, enquanto jogador, mais uma Supertaça, desta feita como treinador.


Craque deu o salto para um grande ainda jovem


António Oliveira foi muito mais do que um número 10 clássico. Desde cedo mostrou ter uma visão de jogo apurada, uma técnica refinada e um instinto natural para alimentar os avançados com passes milimétricos. A sua carreira teve tanto de brilhante como de agitada, marcada por episódios de génio, alguns conflitos e uma longevidade notável como jogador, treinador e dirigente. O Sporting, Clube onde viveu quatro épocas decisivas, foi um dos palcos onde mais intensamente fez notar o talento.


O seu percurso começou muito jovem, ainda no clube da terra, mas rapidamente deu o salto para o Porto, onde se estreou na equipa principal em 1971, ainda júnior. Foi peça-chave na conquista do título de 1977/78, que quebrou um jejum de quase duas décadas para os portistas. Em 1978 rumou ao Bétis de Sevilha, numa transferência recorde para a altura, mas o desajuste ao futebol espanhol ditou o regresso precoce. Depois de uma breve e bem-sucedida experiência como jogador-treinador no Penafiel, chegou ao Sporting em 1981, contratado por cerca de 20 mil contos por João Rocha, tendo este sido um dos negócios mais certeiros do seu mandato.

Sporting não foi sempre um mar de rosas


Em Alvalade, António Oliveira integrou uma frente de ataque lendária ao lado de Jordão e Manuel Fernandes - capitão que tantas alegrias deu aos adeptos. A temporada de estreia foi mágica: 22 golos em 34 jogos e a conquista da dobradinha, Campeonato e Taça de Portugal, sob a batuta de Malcolm Allison. A sua qualidade foi premiada com o Prémio Stromp para Atleta Profissional em 1982. No ano seguinte, após a saída súbita do técnico inglês, assumiu funções de treinador-jogador,, levando o Sporting aos quartos-de-final da Taça dos Campeões Europeus, a melhor prestação de sempre dos leões na principal competição da UEFA até então.

No entanto, o acumular de funções e os atritos com algumas figuras do balneário, sobretudo com Jordão e Manuel Fernandes, começaram a minar o ambiente. Após uma derrota em Braga e com os resultados a oscilarem, foi afastado do comando técnico e substituído interinamente por Marinho Mateus, depois por Josef Venglos. Regressou a tempo inteiro à condição de jogador, mas as lesões começaram a limitar o seu rendimento. Ainda assim, deixou momentos de classe e uma das frases mais marcantes do imaginário Sportinguista: "Por cada Leão que cair, outro se levantará". 

A carreira longe de Alvalade

Nos seus quatro anos com a Listada verde e branca, disputou 93 jogos e marcou 43 golos, tendo conquistado um Campeonato Nacional, uma Taça de Portugal e uma Supertaça. Em 1985, após mais uma época marcada por lesões, saiu do Clube e ingressou como treinador-jogador no Marítimo, onde viria a encerrar definitivamente a carreira como futebolista. A partir daí, dedicou-se em exclusivo ao treino: começou pela seleção de Esperanças, passou por clubes como Vitória SC, Académica, Gil Vicente e Braga, até ser nomeado selecionador nacional em 1994, levando Portugal aos quartos-de-final do Euro 96.

O seu regresso ao Porto como treinador trouxe-lhe mais dois títulos de campeão nacional (1996/97 e 1997/98), uma Taça de Portugal e uma Supertaça. Após uma breve e conflituosa passagem pelo Bétis, voltou à Seleção Nacional para a campanha do Mundial de 2002, onde Portugal não foi além da fase de grupos. Desligou-se definitivamente da carreira de treinador pouco depois e entre 2004 e 2007 presidiu ao FC Penafiel, clube onde tudo começou. Mais tarde, concluiu a licenciatura em Direito e assumiu o papel de comentador desportivo, mantendo-se como uma das vozes mais reconhecidas do futebol português.


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