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0Pedro Lencastre, Vice-Presidente do Sporting CP com o pelouro do património e segurança, concedeu uma entrevista ao jornal Record onde abordou diversos temas da atualidade leonina, entre eles a renovação do património do Clube, nomeadamente do Estádio José Alvalade, Pavilhão João Rocha e ainda da Academia de Alcochete.
“A mudança das cadeiras está avaliada num investimento que pode ir até 3 milhões de euros. Dado o elevado valor estamos a avaliar possibilidades e, sobretudo, tendo em conta o contexto atual. É uma vontade e tudo faremos para que seja concretizada até ao final do nosso mandato”, começou por referir Pedro Lencastre questionado sobre quando tal mudança poderá acontecer.
Ainda sobre o Estádio José Alvalade, o Vice-Presidente leonino rejeitou abordar a questão do naming do reduto verde e branco: “O naming é um ‘asset’valioso do Sporting. Cristiano Ronaldo é outro. Para já, é só isso”.
Quanto às infraestruturas circundantes, como por exemplo o Pavilhão João Rocha ou a Loja Verde, Pedro Lencastre admitiu que “há muitos anos que essa zona necessitava de obras e os espaços circundantes começaram a ser remodelados durante a pandemia. Brevemente terão uma nova cara”.
Sobre a Loja Verde, o dirigente verde e branco deixou em aberto a possibilidade de a mesma ser realocada ou até mesmo do fecho de alguma delas: “Estamos a trabalhar a hipótese de a expandir e avaliar se faz sentido ter duas lojas abertas com 200 metros de distância uma da outra, com os custos operacionais adjacentes”.
Sobre o atual contexto de pandemia e os impactos que teve no Clube, Pedro Lencastre revelou que “as obras ‘major’, tal como tantas atividades neste País, foram interrompidas. Estamos a avaliar prioridades e onde podemos fazer a diferença no mais curto espaço de tempo”.
Relativamente ao Museu do Sporting, o Vice-Presidente confessou que “como Sportinguista faz-me confusão a desproporção do museu relativamente à dimensão do Clube. A nossa história está repleta de títulos e de campeões, precisaria de um espaço maior. Estamos também, por isso, a avaliar soluções”.
Por fim, sobre a Academia, Pedro Lencastre revelou que, mais do que crescer em dimensão, o quartel geral da formação verde e branca precisa de crescer em qualidade: “A Academia precisa de crescer sobretudo qualitativamente. A dimensão é um meio para atingir esse fim. Para termos um Academia de 5 estrelas temos de ter condições de 5 estrelas. Aguardamos ainda algumas aprovações, mas o que temos é um contrato de arrendamento de um terreno adjacente, que nos permitirá ampliar mais campos, até um máximo de mais sete. Mas o projeto vai muito além disso. A seu momento, será apresentado”.
Antigo candidato à presidência do Clube de Alvalade deixou tudo em pratos limpos após declarações polémicas
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0Luís Mendes, antigo CEO da SAD do Benfica até junho de 2024, concedeu uma entrevista na qual acusou o Sporting de não concorrer em pé de igualdade, com os encarnados no que toca ao processo de restruturação financeira do Clube de Alvalad, chamando a Liga Portugal para a conversa. Prontamente, José Maria Ricciardi, que foi candidato à presidência dos leões e ex-administrador do BES, reagiu às declarações.
"O Benfica não quis, por isso agora não se venha queixar", garantiu o antigo banqueiro, ao jornal Record, que, em 2013, fechou o acordo para a emissão dos VMOC com o os verdes e brancos.
“Diz o senhor Luís Mendes que o Sporting foi beneficiado pelos bancos. Eu, na altura, tratei desse processo quando estava no Banco Espírito Santo Investimentos, um processo que também envolveu o Banco Comercial Português Investimentos (BCP)”, continuou a explicar, passando para o caso do emblema da Luz.
“A reestruturação financeira do Sporting que veio resultar nos VMOC foi proposta na altura ao Benfica... perguntámos se estavam interessados, e a resposta dada foi que o Benfica não precisava de nada pois estava com muito dinheiro. Foi por este motivo que não foi feito o mesmo em relação ao Benfica. O sr. Luís Mendes não se venha queixar pois na altura não o quiseram fazer", esclareceu ainda Ricciardi.
Vale lembrar que, entre as suas declarações, o antigo responsável do Benfica, deixou fortes acusações aos leões: “Há dias tive conhecimento, por exemplo, que o Sporting renegociou uma dívida com um banco e desde essa renegociação não voltou a pagar rigorosamente nada ao banco”, atirou.
Forma de aquisição do espaço comercial por parte dos verdes e brancos será deliberada em Assembleia Geral, marcada para dia 5 de outubro
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0O Sporting comunicou, recentemente, aquando do apresentação do Plano Estratégico para os próximo dez anos, que irá recomprar o Alvaláxia. Sabe-se, agora, que tal operação irá custar aos cofres do Clube de Alvalade 17 milhões de euros e o negócio será discutido na próxima Assembleia Geral dos leões, a 5 de outubro.
Nesse momento, os associados leoninos serão chamados a debater sobre a proposta colocada em cima da mesa pela Direção leonina que "poderá ser concretizada, juridicamente, por meio de uma das seguintes formas", explicaram os verdes e brancos: "Diretamente, mediante a aquisição da fração à entidade proprietária, pelo valor total de 17 milhões de euros" ou "indiretamente, mediante a aquisição de ações, quotas ou unidades de participação representativas do capital social da entidade proprietária da fração, pelo valor de até 17 milhões de euros", é explicado.
É de lembrar que, em ambos os casos, o custo do negócio pode ir até aos 17 milhões de euros. No entanto, a possibilidade de compra por ações tem vindo a levantar algumas dúvidas, uma vez que dá a entender que, com o Sporting a adquirir o capital da 'Explorer Investments', os leões passam a ser proprietários do Alvaláxia. Ou, por outro lado, se os leões não estarão a adquirir tanto o edifício como as ações pelo preço de um.
Ainda assim, esta acaba por ser uma opção que, apesar de suscitar mais questões, pode acelerar bastante o processo desejado pelo Sporting. No caso, se os Sócios leoninos preferirem este modelo de negócio, importará conhecer a situação da sociedade da 'Explorer', que detém o Alvaláxia. Caso exista uma dívida, esta compra poderá ser efetuada abaixo dos referidos 17 milhões de euros, com o Sporting a assumir a mesma e a pagar a diferença. Por esse mesmo motivo é que a convocatória para a AG refere que o valor pode ser "até 17M".
Aquando da apresentação da recompra do Alvaláxia, André Bernardo, elemento da Direção dos leões, avançou que o Museu Sporting irá ser recolocado, após a recompra do espaço comercial: "Será à altura do nosso legado e história. Finalmente vamos ter um Museu que retrata bem aquilo que nós somos", explicou.
Plano estratégico da atual administração do emblema verde e branco vai avançar com profundas mudanças nos próximos tempos
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0O Sporting prepara-se para avançar com profundas mudanças na sua estrutura de negócio, que abarca por inerência a Sociedade Desportiva Anónima (SAD), segundo o plano estratégico 2024-2034 apresentado na última semana. A recompra do Alvaláxia, por exemplo, vai custar cerca de 17 milhões de euros.
O valor da operação foi revelado aos Sócios verdes e brancos no na convocatória para a próxima Assembleia Geral, que irá decorrer no próximo dia 5 de outubro, no Pavilhão João Rocha. Nesse momento, os associados leoninos serão chamados a falar sobre a proposta em cima da mesa que "poderá ser concretizada, juridicamente, por meio de uma das seguintes formas", pode ler-se, continuando.
"Diretamente, mediante a aquisição da fração à entidade proprietária, pelo valor total de 17 milhões de euros" ou "indiretamente, mediante a aquisição de ações, quotas ou unidades de participação representativas do capital social da entidade proprietária da fração, pelo valor de até 17 milhões de euros", é explicado.
De resto, a convocatória para a AG informa, ainda, que a operação irá precisar de ser aprovada por uma maioria de pelo menos dois terços, ou seja, 66,66%. Assim sendo, a reunião magna terá de "conceder ao Conselho Diretivo todos os poderes necessários para negociar o formato jurídico e os termos e condições específicos e finais da referida aquisição".
No entanto, o financiamento desta mesma ação será um dos pontos mais importantes de debate, até porque a convocatória menciona a "constituição de hipoteca" sobre a fração (empréstimo) ou um "penhor sobre as ações (...) destinadas a assegurar o pagamento em contratada da mencionada aquisição", acrescenta-se.