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Futebol
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Segundo revela o jornal Público na edição deste sábado, 6 de junho, encarnados e avenses, para lá de terem acordado “contratos de transferência de jogadores, vantajosos para os encarnados”, têm “uma conta corrente oficiosa, tendo o CD Aves chegado a dever 2 milhões de euros em direitos económicos de passes de jogadores. A conta corrente entre as duas SAD ainda se mantém, agora com um saldo desfavorável para os avenses de 786,5 mil euros”. A relação entre o SL Benfica e o CD Aves pode incorrer numa violação dos regulamentos da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) e da própria FIFA.
O Público relata que a relação entre o SL Benfica e o CD Aves sempre foi boa, mas, desde que os chineses da Galaxy Believers compraram 90% da SAD e Luís Duque se tornou conselheiro importante do Clube da Vila das Aves, os laços ficaram ainda mais estreitos.
Suspeitas quanto a Luquinhas
Luquinhas, Carlos Ponck, Hamdou, Derley, Ricardo Mangas, Bruno Lourenço, André Ferreira, Salvador Agra, Cristian Arango e Mato Milos foram alguns dos jogadores que atuaram no CD Aves cedidos pelo SL Benfica, seja a título definitivo ou por empréstimo. Contudo, o caso de Luquinhas merece particular atenção do Público.
O brasileiro, atualmente no Legia Warszawa, foi contratado pelo SL Benfica ao Vilafranquense a 28 de junho de 2017, tendo assinado um contrato com os encarnados até 2021. Contudo, apenas após um mês desse negócio, o clube da cidade de Lisboa cedeu os direitos desportivos do atleta ao CD Aves, a título definitivo e livre de quaisquer ónus e encargos. Os encarnados ficaram ainda com 50% de uma futura transferência.
No entanto, o SL Benfica colocou ainda no contrato a chamada cláusula anti rivais, ou seja, caso Luquinhas fosse negociado com Sporting CP ou FC Porto, o CD Aves, para lá dos 50% que teria de pagar aos encarnados, teria de pagar 5 milhões ao SL Benfica. O eterno rival dos leões tinha também direito de preferência sobre Luquinhas. Caso o CD Aves não cumprisse esta adenda, teria de pagar mais 5 milhões de euros ao SL Benfica.
Todavia, os encarnados foram ainda mais longe e reservaram-se no direito de, até 31 de maio de 2021, puderem readquiri a totalidade do passe do jogador por apenas 100 mil euros. Nessa mesma cláusula, ficou ainda acordado que o jogador estava obrigado a assinar um contrato com o SL Benfica válido por quatro temporadas e que a remuneração seria a mesma que o CD Aves pagava ao jogador, ou seja, 36 mil euros.
Ora, de acordo com os especialistas ouvidos pelo Público, todas estas cláusulas são, no mínimo, duvidosas e podem incorrer numa clara violação dos regulamentos da LPFP, da FIFA e da própria lei portuguesa.
Em 2019, Luquinhas acabou por se transferir para o Legia Warszawa, que pagou 450 mil euros por metade do passe, tendo esse mesmo valor sido cedido ao SL Benfica visto que a dívida dos avenses aos encarnados continuava a crescer. Quanto ao negócio com os polacos, o SL Benfica continuou a ficar com 50% de uma futura transferência. Porém, as restantes cláusulas deixaram de ter efeito.
Por fim, o Público avança que este tipo de operações terão estado na origem da operação policial Mala Ciao. Segundo o jornal, quando, a 25 de junho de 2018, a Polícia Judiciaria realizou buscas nas SADs do SL Benfica, CD Aves, Vitória FC e Paços de Ferreira, o objetivo seria recolher provas que comprovassem a violação do regulamento de competições da LPFP. Assim, o Ministério Público “acredita na existência de um esquema criminoso, liderado pelo Benfica e tendo como principal aliado o CD Aves”.
Flávio Costa e Bernardo Palmeiro ficaram com dossiês de Hugo Viana e tentam chegar a bom porto para transferências de peso no verão
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Flávio Costa e Bernardo Palmeiro, responsáveis pelo futebol do Sporting desde a saída de Hugo Viana, estão a negociar Fotis Ioannidis e Georgios Vagiannidis com o Panathinaikos. Os leões podem fechar acordo pela dupla por um montante a rondar os 30 milhões de euros.
A informação está a ser avançada pela imprensa grega, garantindo que o valor acima mencionado chegará para conseguir contratar ambos os futebolistas durante o defeso que se avizinha, com os verdes e brancos a baterem a concorrência do Fulham, orientado por Marco Silva.
O interesse em Fotis Ioannidis vem desde a temporada passada, mas os atenienses dificultaram a vida à SAD verde e branca. O Sporting acabou por contratar Conrad Harder ao Nordsjaelland, mas, com a iminente saída de Viktor Gyokeres, a chegada de um novo ponta de lança torna-se prioridade.
Georgios Vagiannidis foi sondado em janeiro, numa altura em que Iván Fresneda esteve com 'pé e meio' no Como, da Serie A. No entanto, o espanhol acabou por ficar em Alvalade face às exigências que os helénicos fizeram à Direção do Sporting, visto que a temporada ia a meio.
O rendimento de Ioannidis - avaliado em 18 milhões de euros - desceu a pique, tendo apenas 11 golos e duas assistências em 40 jogos, em comparação com os 23 tentos e 10 passes para os companheiros na temporada passada. Já Vagiannidis - cotado em 7 milhões de euros - está a cumprir a melhor época da carreira, com um golo e duas assistências em 36 partidas.
Confira a publicação:
Avançado contratado ao Bahia no último mercado de transferências de inverno soma apenas 82 minutos em cinco jogos com a Listada verde e branca
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Biel "não conta" para Rui Borges, diz Tomás da Cunha. O especialista, que recentemente já tinha revelado não ser conhecedor do brasileiro graças à falta de tempo de jogo, acredita que a falta de investimento no mercado de inverno pode ter colocado o Sporting em situação difícil.
"O Sporting começou a temporada como uma das melhores equipas portuguesas do século, em números e futebol jogado. Defendia o título e procurava um histórico bicampeonato. Distanciou-se logo dos rivais, impressionou na Europa e atingiu um estado de comunhão quase irrepetível entre adeptos, jogadores e treinador. Amorim saiu de forma totalmente inesperada, embora Varandas tivesse dito que a possibilidade era conhecida e que havia um sucessor preparado. Desde então, as dúvidas instalaram-se", escreveu, no jornal Expresso.
"Houve resistência para perceber que João Pereira não tinha condições"
O comentador é perentório e garante que "João Pereira não tinha condições para dar continuidade ao projeto e cedo se percebeu que a rejeição do plantel não lhe permitia vida longa, por mais que o presidente leonino sonhasse em tirar um coelho da cartola". "Houve resistência para assumir o óbvio, mas não comprometeu a temporada", apontou.
"Nem o antigo treinador da equipa B nem Rui Borges puderam contar com Pedro Gonçalves, presente – talvez indevidamente – na despedida de Amorim, em Braga. Para além da infelicidade de certas lesões, a gestão física de elementos nucleares deixou os verdes e brancos constantemente debilitados ou em sobrecarga. Rui Borges tem razões de queixa, nesse sentido. A luta pelo título faz-se de forma desigual, no que diz respeito à profundidade de opções. Depois da mudança que trouxe de Guimarães, partindo do 4-3-3, decidiu regressar ao sistema 'Amorim' para recolocar o plantel na zona de conforto", prosseguiu.
"Ninguém pode acusar Rui Borges de intransigência"
No entanto, apesar da escolha acertada em voltar ao sistema que tanto sucesso trouxe ao Clube de Alvalade, com as "ausências prolongadas de João Simões e Bragança (Morita condicionado), não havia forma de dar continuidade à ideia de base", afirma Tomás da Cunha, recordando que o Rui Borges "puxou Debast para o meio campo", mas "entre o belga, Hjulmand, Alexandre Brito, Felicíssimo e Arreiol não existe quem pise zonas adiantadas e ofereça soluções criativas". Ainda assim, "a adaptação tática justifica-se e ninguém poderá acusar o treinador do Sporting de intransigência".
Tomás da Cunha garante que "os jogos demonstram que nem sequer falta capacidade estratégica" a Rui Borges, com o técnico "preparando a equipa para atacar os pontos fracos do adversário". Todavia, "o Sporting, neste momento, não tem um coletivo formatado para prolongar os ataques e procura proteger-se, utilizando a linha direta para o sueco" e "Harder ficou sem espaço", visto que "não dá para abdicar" do 'camisola 9' e "jogando longe da baliza, as limitações técnicas do dinamarquês atrapalham".
"Biel, suposto substituto de Pedro Gonçalves, não conta sequer. Ou falhou a escolha do médio brasileiro, que ainda não vimos em ação, ou falhou o enquadramento na ideia do treinador. O mesmo aconteceria com Edwards, que faz da técnica e da condução em espaços curtos os pontos fortes. Numa equipa que recua para o próprio meio campo em quase todas as segundas partes, a exigência é outra. O Sporting fez um esforço para manter as principais figuras do título e atacar o bicampeonato, só que não acrescentou qualidade nem profundidade em janeiro, quando já existiam motivos de alarme. Ficou com um plantel curto e cansado. Pode chegar ao objetivo, até porque só depende de si, mas deixou demasiadas coisas nas mãos do destino", terminou.
Avançado do Sporting regressou aos relvados após cinco meses de ausência, mas há quem espere justificação por parte do jogador leonino
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Pedro Gonçalves voltou aos relvados cinco meses após a última utilização, na visita do Sporting a Braga. N final da partida com o Santa Clara, revelou que, se for possível, irá detalhar a situação aos adeptos, algo que deixou Bruno Andrade muito irrequieto, pois Pote poderá não contar a verdade.
"Nada me causa mais confusão do que alguém admitir que vai dizer algo e depois não diz. Promete uma coisa e fica à espera. Quando fala que foi um erro dele, não justificando, deixa que se torne interpretação e especulação. Enquanto não vier a público explicar, porque os jornais, televisões e comentadores vão buscar (justificação) e talvez todos consigam uma versão", explicou, na CNN.
"Até se saber a resposta, Varandas e Pote estão em xeque"
"Mas até o Pote falar, é especulação", afirma o especialista, garantindo que, até o 'camisola 8' dos leões admitir o que o levou a perder vários meses de competição, "a resposta não está dada" e, desta forma, "a Unidade de Performance do Sporting, as palavras do Varandas e Pote continuam em xeque".
"Pote pode não dizer a verdade"
"E quando ele falar, vai ser a verdade dele. Nada garante que será a verdade absoluta", atirou, dando a entender que o internacional português poderá contar uma versão da história com algumas alterações. "Já que prometeu que ia dizer, então largue logo a bomba e depois resolva a situação", reiterou.
Esta temporada, com a camisola do Sporting, Pedro Gonçalves – avaliado em 32 milhões de euros – leva 13 encontros disputados: nove na Liga Portugal Betclic, três na Liga dos Campeões e um na Supertaça Cândido de Oliveira. Nos 887 minutos disputados, o internacional português marcou cinco golos e fez seis assistências.
Confira as palavras de Bruno Andrade: