Adeptos do Sporting visados na imprensa! Varandas prepara-se para mais uma multa

Em tempos de crise, os grandes líderes distinguem-se. Rui Borges, diante de inúmeros problemas clínicos e disciplinares no Sporting, tomou uma decisão estratégica crucial: recuar para o sistema tático 3x4x3, no qual a equipa já estava habituada com Rúben Amorim. A mudança trouxe estabilidade e impulsionou os leões na luta pelo bicampeonato.

A temporada parecia encaminhada para o sucesso, mas a saída inesperada de Amorim para o Manchester United e a sequência de lesões complicaram os planos. Aos já indisponíveis Pedro Gonçalves e Nuno Santos, somaram-se Daniel Bragança, Morita, Geny Catamo, Gonçalo Inácio, João Simões, Trincão, Eduardo Quaresma e St. Juste, deixando a equipa fragilizada.

Com o regresso progressivo de algumas peças fundamentais, o Sporting começou a reencontrar-se, tanto nas exibições como nos resultados. No entanto, dois fatores foram determinantes: o renascimento de Gyokeres, que voltou a exibir toda a sua qualidade, e a opção tática de Rui Borges, que devolveu à equipa a identidade que parecia perdida.

No triunfo por 3-1 sobre o Famalicão, o avançado sueco brilhou com um golo e duas assistências, demonstrando que está novamente perto da sua melhor forma. Mas o maior mérito foi a inteligência de Rui Borges ao restabelecer o sistema tático em que os jogadores se sentem mais confortáveis e que dominam na perfeição.

Ainda assim, os desafios continuam. A equipa continua a enfrentar problemas disciplinares, com Hjulmand e Maxi Araújo indisponíveis para a próxima jornada devido a castigos. Já são três expulsões nas últimas cinco jornadas, tornando a missão ainda mais complicada. Além disso, o avançado de 26 anos não foi convocado pela seleção sueca por ter apresentado debilidades físicas recentes no Sporting, estando em dúvida para os próximos jogos. No entanto, Rui Borges tem conseguido superar obstáculos e manter vivo o sonho do bicampeonato.

O Barcelona, equipa do ex Sporting Raphinha, entrou em campo no passado domingo, dia 16 de março, para defrontar o Atlético Madrid, em partida a contar para a 28ª. jornada da La Liga, campeonato espanhol de futebol. A equipa da Catalunha levou de vencida a formação de Diego Simeone, numa grande partida disputada na capital espanhola - que carimbou uma semana terrível para o treinador argentino.

A primeira parte foi pouco indicativa daquilo que estava para vir no Atlético Madrid - Barcelona. Com algumas tentativas de parte a parte, foram os comandados de Diego Simeone a chegar à vantagem, por Julian Alvarez, em cima do minuto 45. Pouco depois, o juiz do desafio mandou toda a gente para os balneários.

A segunda parte começou como a primeira terminou. Muito equilíbrio, traduzido em oportunidades de parte a parte. Novamente, foram os colchoneros os mais eficazes: Sorloth, que tinha entrado aos 60 minutos, marcou à passagem do minuto 70, e dobrou a vantagem do Atlético de Madrid. Mas depois veio a reação incrível do Barcelona.

Dois minutos depois de sofrer o 2-0, Lewandowski reduziu para os catalães, e, aos 78 minutos, Ferran Torres empatou a partida, com assistência de Raphinha, jogador que passou no Sporting. Mas o Barcelona não ficou por aqui: já em tempo de compensação, foi a jovem estrela Lamine Yamal a confirmar a cambalhota no marcador. Ferran Torres ainda bisou, aos 90+8', e fechou a contagem com 4-2 no marcador para a equipa visitante.

Raphinha continua a sua tremenda época - são já 27 golos e 20 assistências pelo Barcelona esta temporada, num total de 42 jogos para todas as competições. Com os catalães a lutar pela Liga dos Campeões e pelo título espanhol, o extremo brasileiro, ex Sporting, é cada vez mais um sério candidato a ganhar a Bola de Ouro no final do ano.

Confira aqui um vídeo com o momento da reviravolta do Barcelona: 

É o assunto do momento em Inglaterra. Welsey Fofana, jogador do Chelsea - e futuro colega de Geovany Quenda e Dários Essugo - recebeu várias mensagens de teor racista depois do dérbi da capital, que mais tarde partilhou através das suas redes sociais. A situação está a gerar polémica em Londres e os blues já estão a trabalhar para encontrar os culpados dos ataques de racismo.

A situação originou no Arsenal - Chelsea, partida que decorreu no passado domingo, dia 16 de março. Os gunners reclamaram que Fofana devia ter sido expulso durante a partida, e alguns adeptos foram longe de mais nos ataques ao jogador através das redes sociais.

O Chelsea já emitiu um comunicado, onde demonstra tolerância zero para com a situação: "O Chelsea FC está chocado e enojado pelo recente crescimento de abusos racial online dirigido aos jogadores (...) O abuso direcionado ao Wes Fofana depois da partida de ontem é uma aberração e não vai ser tolerado (...) O Wes e todos os nossos jogadores têm o nosso apoio total. Vamos trabalhar com as autoridades para identificar os culpados e tomar as medidas mais fortes possíveis".

Ben Jacobs, jornalista da publicação GiveMeSport, usou a sua conta pessoal da rede social X para dar conta de que o clube de Londres, desde a direção, até aos jogadores e ao staff, fizeram questão de enviar mensagens de apoio a Fofana.

A situação de Fofana não é caso único em Inglaterra, num problema que está a preocupar as autoridades britânicas. Recentemente, Samuel Okafor, chefe executivo do corpo de antidiscriminação Kick It Out, afirmou em entrevista à BBC Sport que o racismo no futebol estava "num ponto de crise".