Afinal, não é só Hugo Viana: Manchester City pode levar mais um peso pesado do Sporting

A imprensa internacional está a avançar que José Peseiro, antigo treinador do Sporting, pode estar prestes a abraçar um novo desafio na sua carreira e, pela primeira vez, aventurar-se no futebol brasileiro, isto cerca de sete meses depois de ter saído do comando técnico da Nigéria.

De acordo com informação avançada pela Rádio Bandeirantes, do Brasil, nas últimas horas, o técnico português foi abordado para assumir o Grémio e substituir Renato Portaluppi que, por esta altura, está nos lugares de acesso à Taça Sul-Americana. Atualmente, a continuidade do técnico atual da equipa de Porto Alegre é uma incógnita e, por isso, já se procuram novas opções.

Na eventualidade de José Peseiro seguir para o Grémio, esta acaba mesmo por ser uma nova experiência para o português que, mesmo assim, já passou por vários países: desde treinar as seleções de Nigéria e Venezuela, também orientou emblemas da Arábia Saudita (e a própria seleção), Emirados Árabes Unidos, Egito, Grécia, Espanha e, claro, Portugal.

Vale lembrar que, em entrevista recente, o antigo técnico dos leões não descartou a possibilidade de, um dia, vir a treinar o Benfica: "Tenho e teria capacidade, mas acho que já passou esse tempo (...). Treinei Sporting, Porto, Braga e Vitória e Vitória de Guimarães. Na minha cabeça, só faltava treinar o Benfica, mas, neste momento, é muito difícil. Pode acontecer, mas é muito difícil", prosseguiu.

José Peseiro conta com duas passagens como treinador principal do Clube de Alvalade (2004 a 2006 e 2018). Na sua segunda oportunidade pelos leões, em julho de 2018, foi contratado pela Comissão de Gestão liderada por Artur Torres Pereira, com Sousa Cintra na SAD, foi despedido em outubro por Frederico Varandas. Em 14 jogos, venceu por nove ocasiões, empatou uma e perdeu por quatro vezes.

Paulo Fonseca e Rafael Leão, jogador da formação do Sporting, têm sido visados pelos maus resultados do Milan na presente temporada. Agora foi Ricky Albertosi, ex-guardião do emblema rossoneri, que demonstrou o seu desagrado para com o rumo da equipa.

"Em Florença viu-se claramente como a equipa não segue o treinador. O episódio dos dois penáltis marcados por outros elementos que não os indicados por Paulo Fonseca diz muito sobre a falta de controlo do treinador sobre os jogadores. Não adianta o treinador queixar-se no final do jogo aos jornalistas…Devia tê-lo feito diretamente aos seus jogadores ao intervalo. O que aconteceu no domingo foi inacreditável", começou por dizer, em entrevista ao jornal Tuttosport, passando de seguida para o internacional português.

"Agora o [Rafael] Leão parece só um jogador forte que vai em correntes alternadas. Às vezes é irreprimível, outras vezes não toca na bola durante 20 minutos... O Theo é um jogador demasiado temperamental como o Leão. Este ano já não o reconheço. Lembro-me que com Pioli era a fúria do flanco, mas agora parece desligado. Não sei se aconteceu alguma coisa com o treinador ou se é a questão do contrato, mas no flanco já não voa tanto como antes", analisou.

"Não estou por dentro do clube, mas algo não está bem. Uma mudança de treinador poderia agitar as coisas e pô-las em ordem. Entre os nomes que circulam, o melhor é o de Allegri, que conhece bem o ambiente e é o mais experiente. Sabe como resolver as situações mais complexas. Definitivamente, não escolheria outro estrangeiro, até porque eles têm sempre dificuldades em Itália", concluiu.

Esta temporada, Rafael Leão, atualmente avaliado em 90 milhões de euros, participou em nove jogos com a camisola dos rossoneri. Nos 694 minutos totalizados, o jogador formado em Alvalade já conta com um golo e três assistências. Em 2023/24, fez 47 encontros. Ao longo dos 3.548 minutos em que esteve dentro das quatro linhas, o antigo jogador do Sporting apontou 15 remates certeiros e fez 13 assistências para golo.

Ao serviço da turma verde e branca, antes de rescindir contrato, após a invasão à Academia de Alcochete, Rafael Leão realizou apenas cinco jogos, marcando dois golos. O internacional português estreou-se com a Listada verde e branca diante do Oleiros, tendo feito um dos golos do triunfo por 4-2.

Bruno Fernandes não vive dias fáceis. Pela primeira vez na carreira, o antigo jogador do Sporting foi admoestado com dois cartões vermelhos consecutivos: primeiro na receção do Manchester United ao Tottenham (derrota por 3-0) e, depois, frente ao Porto, para a Liga Europa (3-3). No entanto, é mesmo a primeira expulsão - entretanto revertida - que continua a dar que falar.

O antigo árbitro Howard Webb analisou o lance em questão e, na sua opinião, o mesmo acabou por se dar devido a um grave erro da equipa de arbitragem: "Sim, foi um erro. O cartão vermelho foi corretamente anulado no recurso. Ouvimos no áudio que o árbitro assistente veio com a informação de que se tratava, na sua posição, de uma infração passível de cartão vermelho e o árbitro seguiu o seu conselho e deu o vermelho", começou por referir.

"Quando olhamos para as imagens, vemos que o contacto é alto e que Bruno Fernandes escorrega primeiro e põe o pé para fora para parar Maddison. Não é uma tentativa de agarrar a bola, da posição do árbitro assistente - ele tem uma boa visão, uma boa visão aberta, um ângulo de visão melhor do que o do árbitro -, parece que há pitões a entrar na canela, e se houver seria cartão vermelho, mas é apenas um ligeiro erro de leitura", disse, antes de atirar as culpas para o VAR da partida.

"Quando o VAR verifica, forma a opinião de que a 'decisão do árbitro' não está claramente errada, porque vê a ação com o contacto elevado, sem tentativa de jogar a bola, com alguma força e, por isso, decide no seu julgamento profissional que a decisão do árbitro não está claramente errada. Penso que é errado. Penso que, por ser com a parte lateral do pé, não há absolutamente nenhum pisão, não há nenhuma entrada do pé no adversário, é mais uma ação de tropeçar. Não há força excessiva, não há perigo para a segurança de Maddison", esclareceu o antigo juíz.

"Quando se tem o benefício de ver isto da forma que podemos ver aqui, pensamos que deveria ter sido uma intervenção. O VAR apoiou a decisão em campo - a decisão do árbitro - e não o deveria ter feito, e deveria ter enviado o árbitro para o ecrã para ver este ângulo. Já falámos sobre isto, falei com o VAR. Ele aceita que a decisão do árbitro neste caso foi claramente errada. Quando ele formou a opinião, não estava nesse limiar. Este foi um erro e a aprendizagem é tirada dele. O mais importante aqui é que o contacto não tem força excessiva e não põe em perigo a segurança do adversário, embora eu compreenda porque é que os árbitros em campo pensaram, em tempo real, que tinha sido", terminou.

Em 2024/25, ao serviço do Manchester United, Bruno Fernandes – avaliado em 65 milhões de euros – alinhou em 11 partidas: sete na Premier League, duas na Liga Europa, uma na Taça da Liga inglesa e outra na Taça de Inglaterra. No total, fez quatro assistências em 860 minutos.