
Receba, em primeira mão, as principais notícias do Leonino no seu WhatsApp!
Futebol
|
O Manchester United tem realizado uma temporada aquém das expectativas. Contratado ao Sporting, em novembro, Ruben Amorim não tem tido vida fácil nos ‘red devils’. O antigo treinador do Clube de Alvalade terá mesmo pensado em demitir-se, em janeiro, na sequência de uma série de maus resultados, mas foi convencido a permanecer em Old Trafford.
De acordo com a ESPN, Ruben Amorim estava determinado em apresentar um pedido de demissão, depois da derrota (3-1) na receção ao Brighton, no dia 19 de janeiro. Nessa altura, o Manchester United – que está muito perto de contratar Matheus Cunha – encontrava-se numa série muito negativa de resultados, com apenas uma vitória em oito jogos.
Ainda assim, a equipa técnica e o CEO do clube inglês terão convencido Ruben Amorim a não abandonar o comando técnico dos ‘red devils’, manifestando-lhe total apoio para ultrapassar a fase negativa. Certo é que a campanha do Manchester United na Premier League tem desiludido, visto que a equipa surge num dececionante 16º lugar da tabela classificativa, com 39 pontos.
Apesar das dificuldades, Ruben Amorim está empenhado em dar a volta ao mau momento. O ex-treinador do Sporting tem trabalhado cerca de 14 horas por dia, nas instalações do Manchester United, num sinal de compromisso total com o clube inglês. O técnico está totalmente focado na preparação da final da Liga Europa, frente ao Tottenham, marcada para as 20h00 desta quinta-feira, no Estádio San Mamés, em Bilbao.
Vale sublinhar que uma vitória no jogo decisivo da Liga Europa pode significar a ‘salvação’ da temporada do Manchester United. Além da conquista da segunda prova europeia de clubes, esse possível triunfo significará o apuramento para a fase de liga da Liga dos Campeões, na próxima época.
Durante a celebração do bicampeonato em Alvalade, um crime inesperado abalou os bastidores do futebol europeu, deixando tudo e todos em sobressalto
|
O ambiente era de festa em Alvalade, com os Sportinguistas em êxtase pelo bicampeonato, mas nem tudo correu como planeado. No meio das celebrações, uma situação insólita abalou os bastidores da UEFA: a réplica do troféu da Liga dos Campeões feminina, que será entregue este sábado na final entre Arsenal e Barcelona, desapareceu misteriosamente do Estádio. O alerta foi dado rapidamente e a Polícia de Segurança Pública montou uma operação urgente para recuperar a peça valiosa.
Segundo informações do jornal Record, o troféu, uma réplica oficial da UEFA, chegou ao recinto num camião no passado fim de semana, mas acabou por ser furtado por elementos de uma empresa fornecedora presente no local. Os autores do furto terão aproveitado o acesso a um dos armazéns do estádio para roubar não só a taça, mas também diverso material de merchandising, dando início a um esquema que acabou por ser rapidamente desmantelado.
A ação eficaz da PSP contou com a ajuda das câmaras de videovigilância internas, cujas imagens foram disponibilizadas pelo Sporting. Com esses dados, as autoridades conseguiram identificar quase todos os envolvidos no furto e recuperar não apenas a réplica do troféu, mas também a maior parte do material roubado. Um desfecho feliz que evitou constrangimentos maiores para a organização da final.
A UEFA confirmou oficialmente o roubo ao Record, garantindo que "algum material e uma réplica do troféu da Liga dos Campeões feminina foram roubados de um armazém em Lisboa, no passado fim de semana", mas assegura que "o troféu original está num local seguro e não haverá qualquer impacto na cerimónia de entrega". O organismo europeu também garantiu estar "em contacto com as autoridades locais sobre este assunto".
A final da Liga dos Campeões Feminina entre o Arsenal e o Barcelona está marcada para o próximo sábado, às 17h00 no Estádio José de Alvalade. Neste dia, alguns transportes irão estar condicionados, o que poderá interferir com a deslocação de alguns adeptos para a partida.
Técnico de Alvalade começa amanhã as preparações para a final da prova rainha frente ao Benfica, no próximo domingo, e se ganhar pode favorecer antigo leão
|
A festa do bicampeonato terminou, mas em Alvalade ninguém tira os olhos daquilo que pode ser o fecho dourado da época: a final da Taça de Portugal. Com apenas quatro dias de preparação, Rui Borges está agora no centro das atenções. O treinador que sucedeu ao legado de Ruben Amorim, em dezembro, tem uma missão clara: vencer o Benfica no Jamor, e pode, de forma indireta, dar ao antigo treinador leonino o único troféu nacional que lhe faltava ganhar: a prova rainha.
O plantel regressa esta quarta-feira aos treinos com estatuto de bicampeão, mas sem tempo para euforias. Rui Borges, que nunca se deixou levar pelos holofotes, ao ponto de desativar as redes sociais quando assinou pelo Sporting, está imune às pressões externas. Com uma postura reservada, o treinador tem liderado com foco e estabilidade. Desde que assumiu o cargo, soma uma vitória e dois empates frente ao Benfica, além de igualdades com Porto e o Braga, reforçando o domínio leonino nos duelos com os grandes.
O grupo definiu um objetivo adicional, terminar a época de forma invicta em relação aos rivais diretos. Um feito que não acontece desde 2001/02. Rui Borges pode assim, não só conquistar a Taça como selar uma temporada histórica a todos os níveis, assegurando a dobradinha.
Mas há mais em jogo, caso conquiste o Jamor, Borges permitirá também a Ruben Amorim colocar um último troféu no currículo nacional. O agora treinador do Manchester United, venceu as primeiras eliminatórias da Taça em outubro, pelo que será formalmente reconhecido como parte da campanha.
A motivação também se torna especial para o técnico de Mirandela. Foi precisamente na Taça de Portugal que começou a dar nas vistas, em 2020, quando levou o Académico de Viseu a empatar com o Porto nas meias-finais. Cinco anos depois, está na final com o Sporting e tem a oportunidade de assinalar o maior feito da sua carreira.
Jornalista desportivo criticou decisões de elemento fundamental do Clube de Alvalade e perspetiva próxima temporada da equipa leonina
|
O Sporting sagrou-se bicampeão nacional, no passado fim de semana, depois do triunfo caseiro (2-0) frente ao Vitória de Guimarães. Octávio Ribeiro, jornalista desportivo, já perspetiva a próxima temporada da equipa verde e branca, com críticas a Frederico Varandas, mas considera que o Clube de Alvalade parte como favorito para a conquista do tricampeonato.
"Resvalou para a sovinice”
Num artigo de opinião publicado no jornal Record, Octávio Ribeiro começa por comentar a possível constituição do plantel, em 2025/26, alertando para a possível repetição de más decisões: “Com Hjulmand escondido dos tubarões na penumbra de Gyokeres, e Pote apagado por uma lesão prolongada, talvez o Sporting consiga manter a coluna vertebral da equipa que conquistou dois campeonatos. Mesmo que Varandas consiga manter também Trincão, a esta estrutura faltará o elemento mais relevante. O ‘super-Gyokeres’ deve ser dado como perdido, mas Varandas não pode reincidir no erro que o levou a apostar em João Pereira por excesso de rigor economicista. Resvalou para a sovinice”.
O jornalista sugere que o Sporting pode contratar dois avançados para substituir Gyokeres: “Parte significativa das verbas obtidas com as vendas – a de Gyökeres, por todas – deve ser aplicada na valorização do plantel. Se Gyökeres parte, o Sporting terá de encontrar um substituto, que dificilmente estará à altura do sueco. Mas poderá jogar melhor de cabeça e reter a bola com a eficácia do abono de família atual. Essa aposta talvez até possa ser múltipla: um avançado capaz de reter a bola e com bom jogo de cabeça; outro que alongue o jogo. Rápido, com e sem bola”.
Octávio Ribeiro afirma que os leões serão favoritos à revalidação do título de campeão nacional: “Se o Sporting já está financeiramente apto a não colocar todos os ovos no cesto da dívida, então os rivais vão ter um problema grave. Será o Sporting quem parte à frente para o campeonato que lhe poderá dar o ‘tri’. Pote prometeu na euforia do novo título, o que terá de cumprir em campo. A época deverá ser de relançamento da carreira de um raro jogador. Pleno de criatividade e instinto matador. ‘Vamos ver’, disse em tom de promessa, perante o encantado mar verde”.
A terminar, Octávio Ribeiro faz ainda a antevisão à final da Taça de Portugal, entre Sporting e Benfica, marcada para o próximo domingo: “Neste grande embate, resta saber o que vai pesar mais. O Benfica precisa de reencontrar a ambição, depois de um jogo cinzento, de onde viu, à distância, o seu rival arrebatar-lhe a alegria, pelo segundo ano seguido. O Sporting precisa de refazer a concentração competitiva, depois da euforia, que ainda não terminou. São tarefas difíceis, de sinal oposto, as de Rui Borges e Bruno Lage no caminho para a glória que resta”.