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Futebol
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João Pereira continua a ser muito contestado no Sporting. Rui Malheiro falou sobre o atual momento conturbado vivido pelo Clube de Alvalade e fala nas diferenças em termos comunicacionais do atual treinador dos leões em comparação com Ruben Amorim, que rumou aos ingleses do Manchester United.
"Frederico Varandas também desamparou o plantel, quando sobrevalorizou a ausência por lesão de jogadores que circunscreveu como titulares indiscutíveis, chegando a destacar o número de golos e de assistências de Nuno Santos e Pote em conjunto, o que implica o rebaixamento de outras opções que, neste momento, estão a ser prioritárias, e será com elas que o Sporting terá de vencer em Barcelos no próximo domingo", referiu, inicialmente, no jornal Record.
"O que contraria o discurso de João Pereira e de Tiago Teixeira, que não têm procurado encontrar desculpas nas ausências de Nuno Santos, Pote, Morita, Bragança ou Inácio, e, sobretudo, o caminho comunicacional que Ruben Amorim erigiu durante o seu reinado de ouro, e que inequivocamente contribuiu para que quase todos se fossem metamorfoseando em futebolistas mais habilitados ao perceberem que contavam. Mesmo quando não eram utilizados".
"A adição de incoerências esdrúxulas prosseguiu nas referências politicamente amargas e mordazmente culpabilizadoras a Ruben Amorim, definindo a sua saída para o Manchester United como abrupta e claramente solitária, escapando à cláusula que o presidente também assinou, e à explicação de que não contratou um treinador fora de Alvalade porque este precisaria de tempo para treinar e para se adaptar".
"Só que Pereira, mesmo sendo uma opção interna, nunca poderia ser um émulo do antecessor. E, obrigatoriamente, também necessita de tempo para treinar – o que tem faltado a todos os técnicos envolvidos nas competições europeias – e, principalmente, para se ajustar a um plantel que desconhecia e a uma realidade competitiva que obriga a um conhecimento, a uma argúcia tática e a uma capacidade comunicacional que ainda não possui, até porque a Liga 3 e a Liga Revelação estão num planeta longínquo da divisão maior, e infinitamente distante da superlativa Liga dos Campeões".
Treinador dos leões vai-se estrear na próxima partida numa nova competição, mas deixou uma ressalva em relação ao desafio verde e branco
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Rui Borges falou com os jornalistas em conferência de imprensa de antevisão ao jogo a contar para a sétima jornada da Liga dos Campeões, entre Sporting e Leipzig, marcado para o próximo dia 22 de janeiro, pelas 17h45, em Leipzig. Entre outros temas, o treinador português abordou aquela que será a sua estreia na Liga dos Campeões.
Antes, falou do objetivo da equipa: "Uma equipa como o Sporting só pensa em ganhar. Há adversários que vão criar mais problemas, mas dentro da nossa maneira de estar e ADN do clube vamos lutar sempre pela vitória". De seguida, abordou os objetivos do Clube na competição.
"O objetivo é o playoff e temos que ganhar o jogo de amanhã", atirou Rui Borges. O treinador português deixou ainda elogios à equipa do Leipzig: "Na Champions teve um trajeto difícil, mas não apaga em nada a sua qualidade e os problemas que vão criar amanhã. Temos que ganhar e saber o que temos de controlar. Conseguindo vencer, a consequência disso é o playoff. Tudo é consequência".
O treinador verde e branco juntou-se ao Sporting a 26 de dezembro. Esta época já tinha disputado várias partidas da Liga Conferência, ao serviço do Vitória de Guimarães - aquela que era a sua única experiência nas competições europeias. Sobre a estreia na Liga dos Campeões, partilhou:
"Quanto ao hino, é um sonho. Há um ano estava no sofá a olhar para os jogos e sonhava estar presente. Orgulho-me do que nos trouxe até aqui. O trabalho, a simplicidade, a maneira simples de ser. Trabalhámos imenso para chegar aqui. É continuar o nosso caminho, não desviar", rematou Rui Boges, treinador português do Sporting que vai comandar os leões na partida frente aos alemães do Leipzig.
Jogador dos leões falou com os jornalistas em conferência de imprensa de antevisão ao jogo frente aos alemães do Leipzig, para a Liga dos Campeões
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Daniel Bragança marcou presença na conferência de imprensa de antevisão ao Leipzig - Sporting, a contar para a sétima jornada da Liga dos Campeões. Na conversa com os jornalistas, o médio português dos leões trouxe boas notícias aos adeptos leoninos, que se prendem com a sua condição física.
Sobre o momento da equipa, o médio leonino disse o seguinte: "A equipa sente-se bem, vimos de uma vitória muito boa de um jogo muito bem jogado da nossa parte. A equipa voltou a reencontrar-se e a ter confiança. Precisamos de somar mais pontos nesta competição e vamos somar mais pontos".
Daniel Bragança, que já esteve no banco no último jogo dos verdes e brancos, esteve afastado dos relvados durante várias semanas. O médio está de volta aos convocados, e também respondeu a perguntas acerca da sua forma física.
"Sinto-me bem na minha nova posição, estou recuperado a 100% tento procurar a melhor forma física", atirou Daniel Bragança. Deu, então, boas notícias aos adeptos leoninos, novidades que também devem ser apreciadas por Rui Borges, que tem lidado com uma equipa muito massacrada por lesões nos últimos encontros.
Relembrar que, em 2024/25, Daniel Bragança – avaliado em 14 milhões de euros – soma 22 encontros disputados. Ao longo dos 1.247 minutos em que esteve dentro das quatro linhas, o médio verde e branco conta com quatro golos e oito assistências, sendo uma peça muito importante para a equipa leonina.
Defesa central dos leões alinhou na última partida a médio, situação que se poderá repetir na viagem à Alemanha, para defrontar o Leipzig
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Rui Borges surpreendeu quando, na última partida do Sporting, frente ao Rio Ave, alinhou de início com Zeno Debast no meio campe leonino, em virtude das várias ausências da equipa. Luís Freitas Lobo, comentador desportivo e cronista do jornal 'O Jogo', analisou a exibição do belga na nova posição, na sua coluna de opinião no jornal português.
O jogador Belga de 21 anos foi contratado para central, numa equipa que jogava com três centrais com Ruben Amorim. Porém a defesa a dois de Rui Borges, aliada à onda de lesões de jogadores no setor meio campista, levou o técnico leonino a colocar Debast numa posição diferente.
Para Freitas Lobo, foi uma surpresa Debast jogar naquela posição: "De início, pensei que a solução mais natural, fosse Gonçalo Inácio a jogar a médio, mas mal começou o jogo, viu-se que a opção era colocar Debast nessa posição, ao lado de Hjulmand".
No passado sábado, dia 18 de janeiro, frente à equipa do Rio Ave, Zeno Debast constou mesmo no onze inicial, com Daniel Bragança e Hidemasa Morita no banco, embora recém recuperados de lesões, mas também com João Simões, que tinha sido titular frente ao Benfica - este sem qualquer informação de alguma lesão.
Houve quem pensasse que, olhando para o 11 inicial, com o regresso de Gonçalo Inácio às escolhas de Rui Borges, e tendo ele já feito a posição de trinco em recurso com Amorim , que fosse ele a ocupar essa posição ao lado do capitão Morten Hjulmand.
Luís Freitas Lobo está confiante que a opção Debast constitui uma mais valia para Rui Borges: "Debast pode ser um dos melhores em campo mesmo numa 'casa tática' que não é sua", concluiu o jornalista a sua reflexão.