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0Miguel Garcia, aos 40 anos, recorda a sua trajetória no futebol, marcada por mais de duas décadas, desde os primeiros toques na bola no Moura até aos anos de dedicação ao Sporting. Em entrevista, o ex-jogador partilha a experiência dentro dos relvados e o orgulho em ser um exemplo de sucesso pós-futebol e revelou que não se arrepende de ter saído dos leões.
"Primeiramente fica sempre o Moura porque foi onde aprendi a dar os primeiros toques na bola; e depois, sem dúvida alguma, o Sporting, clube no qual passei a maior parte do tempo como jogador e por tudo o que me proporcionou e me ter tornado o jogador que fui e a pessoa que me acabei por tornar dentro e fora de campo".
Quando questionado sobre o que lhe vem à cabeça quando se lembra da meia-final diante do AZ Alkmaar, onde marcou o golo que apurou o Sporting para a final da Liga Europa, confessa: "Um momento muito especial. Fica para sempre para todos os sportinguistas que viram o tal golo na Holanda."
"Revivo porque encontro muitos sportinguistas em todo o lado e toda a gente me fala daquele momento porque toda a gente tem uma história por trás daquele golo. O que partiu uma jarra, o que saltou e virou a mesa… o que estava nos EUA a ouvir, há sempre uma história por trás desse golo. Por mais que me abstraia desse momento sou sempre relembrado com alguma regularidade. No estádio quando vou ver os jogos, há sempre alguém que relembra o herói de Alkmaar."
"É [o momento da minha carreira] porque nunca fui de marcar muitos golos e esse valeu por muitos. Foi o momento mais alto da minha carreira e é gratificante ser reconhecido por esse golo. Muitos só se lembram de mim por causa desse golo, mas não há problema porque foi importante para mim e para o Sporting."
Por fim, quando questionado se se arrepende de ter deixado o Sporting em 2007, Miguel afirma: "Não, porque fui para Itália e estava num contexto muito favorável na Reggina, numa equipa em que o treinador me adorava. Tive foi o azar da lesão grave, que me deixou parado um ano e meio."