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Directivo Ultras XXI, claque do Sporting, fala em "urgente revisão" na Assembleia da República

Grupo de adeptos afetos ao Clube de Alvalade apresentou, esta quarta-feira, propostas para acabar com a repressão policial nos estádios, permitir álcool e legalizar a pirotecnia

Directivo Ultras XXI, claque do Sporting, dirigiu-se até à Assembleia da República com vários objetivos
Directivo Ultras XXI, claque do Sporting, dirigiu-se até à Assembleia da República com vários objetivos

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O Directivo Ultras XXI (DUXXI), claque de apoio ao Sporting, apresentou esta quarta-feira, dia 9 de outubro, várias propostas na Assembleia da República, destacando a necessidade de uma "urgente revisão" da legislação sobre segurança e combate ao racismo, xenofobia e intolerância nos espetáculos desportivos. A comitiva do grupo afeto aos leões, composta pelo presidente, vice-presidente e presidente da mesa da assembleia geral, foi ouvida pela Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, defendendo mudanças na Lei n.º 39/2009, alterada recentemente pela Lei n.º 40/2023.


João Marques, presidente da mesa da Assembleia Geral da claque, criticou a "discriminação negativa" que os adeptos enfrentam devido ao "excessivo aumento da carga repressiva". Embora tenha elogiado a revogação do Cartão do Adepto, João Marques afirmou que as Zonas com Condições Especiais de Acesso e Permanência (ZCEAP) "não fazem sentido", sublinhando que, com exceção do Estádio do Dragão, essas zonas permanecem vazias e causam tensões entre os grupos de adeptos. Defendeu o retorno a uma situação em que os adeptos possam circular livremente e levar materiais de apoio aos estádios, desde que respeitem as regras contra o racismo, violência e intolerância.


Outro ponto abordado foi a necessidade de uma regulamentação clara sobre o policiamento em eventos desportivos. A claque de apoio ao Sporting pediu mais transparência na atuação das forças de segurança, criticando intervenções "injustificadas e desproporcionadas", como as observadas recentemente no Estádio do Jamor e na Vila das Aves. O DUXXI denunciou a presença de agentes sem identificação, o que, segundo os mesmos, viola os direitos dos adeptos e contribui para uma sensação de repressão nos estádios.


A claque também defendeu que os Grupos Organizados de Adeptos (GOA) não sejam considerados ilegais na ausência de um protocolo com os clubes. O DUXXI destacou o caso da sua própria associação, que, após um litígio com o Sporting, foi colocada em situação de ilegalidade e tratada como "um grupo de criminosos".

Entre outras propostas, o DUXXI pediu a implementação do "safe standing" (áreas para espectadores assistirem de pé) nos estádios maiores, a permissão para o consumo de bebidas alcoólicas de baixo teor dentro dos recintos desportivos, como já ocorre em países como a Holanda, Alemanha e Inglaterra, e a legalização controlada da pirotecnia em colaboração com as forças de segurança e os clubes, algo que já vem sendo testado na Alemanha, França e Suécia. As propostas foram discutidas pelos grupos parlamentares do PSD, PS, Chega, Iniciativa Liberal e Bloco de Esquerda.



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