"Dois gémeos, quase como inseparáveis" - Jornalista analisa perspectiva de saídas do Sporting

O médio do Sporting, Hidemasa Morita, que está concentrado com a seleção japonesa para o jogo de qualificação para o Mundial 2026 contra a Arábia Saudita, foi surpreendido por um adepto vestido com as cores do Sporting após um treino, nesta quarta-feira, dia 9 de outubro.

Em conversa com os jornalistas, Morita revelou algumas áreas em que sente ter melhorado recentemente: "Estou consciente de que houve aspectos em que evoluí no meu treino, com base nas aprendizagens da Taça Asiática. Por exemplo, saber onde cortar a bola e entregá-la de forma segura".

As boas épocas de Morita na equipa comandada por Rúben Amorim são a principal razão para a sua presença assídua e indiscutível na seleção do Japão. O médio leonino já viajou novamente para a Arábia Saudita e, em 11 dias, percorrerá cerca de 30 mil quilómetros, o que poderá afetar seu desempenho no regresso ao clube.

É de notar que, na época transata, o médio fez parte do top 10 dos jogadores na Europa que mais viajaram para jogos internacionais, registando cerca de 28 viagens, 142,320 quilómetros, mais de 186 horas a viajar, ou seja, três voltas e meias realizadas em torno do planeta Terra, a grande questão é o desgaste que Rúben Amorim sente depois do regresso.

Esta temporada, Hidemasa Morita – avaliado em 15 milhões de Euros - soma 10 partidas disputadas, nas quais esteve em campo durante 694 minutos. Em 2023/24, fez dois golos e quatro assistências, ao longo de 40 encontros, sendo uma das grandes figuras da turma de Rúben Amorim.

O médio chegou ao Sporting em julho de 2022, contratado por Frederico Varandas ao Santa Clara, numa transferência avaliada em cerca de 3,45 milhões de euros. Desde então, com o Leão rampante ao peito, o internacional nipónico acumula 91 jogos, nove golos, oito assistências e um título conquistado (Campeonato Nacional de 2023/24).

Foi desde a passada terça-feira, dia 8 de outubro, que se tem começado a difundir a notícia da possível saída do atual diretor desportivo do Manchester City, e, desde então, o nome de Hugo Viana, do Sporting, tem vindo a ser apontado como o possível sucessor nos citizens. Domingos Paciência, em conversa, com o jornal A Bola, fez questão de falar sobre a sua experiência com o antigo atleta no Belenenses e no Braga.

“Já tinha sido meu jogador em Braga. Entretanto, surgiu a oportunidade dele ser diretor desportivo do Belenenses. O Rui Pedro Soares perguntou-me se havia algum inconveniente em que ele fosse meu diretor desportivo. Disse-lhe que não, até fazia gosto, e assim aconteceu”, começou por dizer o antigo técnico do Sporting.

“Sinceramente, acho que, por acaso, no Belenenses, houve situações que mostraram, de certa forma, a personalidade do Hugo Viana. Como jogador já o conhecia, mas depois também como diretor desportivo mostrou muito daquilo que é a sua personalidade. E saiu do Belenenses por divergências com o Rui Pedro Soares, muito por aquilo que era o espaço dele e que não permitia que ocupassem esse espaço ou sequer que interferissem com aquilo que eram as funções dele”, adiantou o técnico.

“Acabou por sair, e bem na minha opinião. Acho que o trabalho dele está à vista daquilo que tem acontecido no Sporting. O mérito, como é lógico, não é só do Hugo, mas também de toda uma estrutura, mas o papel dele é fundamental. Porque estar sempre atento àquilo que poderá jogar na antecipação. Ele tem essa capacidade e também tem a capacidade no critério de escolha, de seleção dos jogadores pelo facto de ele próprio ter sido jogador, isso tem muita importância”, explicou.

“Ele é uma pessoa que tem muito à vontade para tratar das coisas e tem capacidade que lhe permite ter comunicação com muita gente, isso é importante. É evidente que é sempre um trabalho muito por trás daquilo que é a visibilidade, do rendimento da equipa, mas é um trabalho que tem de ser feito e o trabalho dele tem chamado à atenção e é natural quem anda no futebol queira ter pessoas competentes e que possam aportar muito em termos de qualidade às equipas”, rematou o antigo colega de Viana.

O Panathinaikos de Fotis Ioannidis, jogador bastante namorado pelo Sporting no último mercado de transferências, está de luto. George Baldock, futebolista do emblema grego, foi encontrado sem vida na piscina da sua residência esta quarta-feira, dia 9 de outubro.

Depois da notícia sobre a morte do defesa de 31 anos ter sido tornada pública, o clube de Atenas já deu conta do acontecimento nas redes sociais: "Estamos chocados com a perda do nosso George. A família de Panathinaikos lamenta a sua morte prematura. Estamos ao lado da família e dos entes queridos de George Baldock", pode ler-se no comunicado.

De acordo com a imprensa grega, Baldock foi dado como desaparecido pela própria mulher, durante aquele que era o dia de aniversário da filha. Sem conseguir contactar o jogador, a esposa do jogador acabou por pedir ao senhoria que se deslocasse à sua casa, tendo acabado por o encontrar inconsciente na piscina de sua casa.

As mesmas fontes revelam, ainda, que foi enviada ao local uma equipa de investigação para avaliar as circunstâncias da morte do jogador. Para já, não foram encontrados vestígios de ferimentos e a teoria que ganha maior força é mesmo a da morte súbita.

Apesar disso, a imprensa da Grécia fala, ainda, de uma garrafa de vodka encontrada na casa. No entanto, não se sabe quando a mesma terá sido consumida, nem se foi por George Baldock, que se encontrava a cumprir a sua temporada ao serviço do Panathinaikos, onde chegou oriundo do Sheffield.