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Futebol
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O Sporting CP empatou esta noite, 15 de fevereiro, a uma bola com o Rio Ave FC. A deslocação a Vila do Conde não podia ter começado de pior forma e, aos dois minutos, Lucas Piazón fez o 1-0. Já no segundo tempo, aos 85 minutos, Jovane Cabral, de grande penalidade, fez o 1-1 e fechou as contas. Com este empate – o terceiro esta época –, os leões caem para o quarto lugar da Liga NOS, com 36 pontos. As memórias dos encontros frente ao Rio Ave FC não eram as melhores – duas derrotas em tantos jogos com os vila condenses esta época – e o imaginário dos jogadores do Sporting CP ficou ainda pior logo no começo do jogo. Ainda nem Jorge Silas tinha tido tempo para se acostumar ao banco de suplentes, quando Lucas Piazón apareceu completamente sozinho na pequena área verde e branca. O brasileiro só teve de encostar. Estava inaugurado o marcador em Vila do Conde. Neste lance, nota para o espaço concedido pela defesa leonina a Filipe Augusto, no momento do cruzamento, e depois a Al Musrati, que teve todo o tempo do mundo para assistir Piazón. Aos 8 minutos, perante a inexistência de linhas de passe, Sebastián Coates fintou tudo e todos e quase marcou. O uruguaio nem precisou de rematar porque, em situação de desespero, Matheus Reis, inadvertidamente, quase fazia autogolo, mas Pawel Kieszek evitou o golo verde e branco com uma excelente defesa. A verdade é que o conjunto de Silas pouco ou nada criava e foi mesmo o Rio Ave FC que voltou a estar perto do golo. Numa transição rápida, Nuno Santos rematou rasteiro para boa defesa de Luís Maximiano. Com metade da primeira parte jogada, para lá da situação de Coates, os leões não tinham criado qualquer ocasião de golo. Os comandados de Silas pareciam completamente perdidos dentro das quatro linhas e, apesar de até terem um pouco mais de bola, a utilização que faziam da mesma era quase nula. Por sua vez, a turma de Carlos Carvalhal dominava o encontro a seu belo prazer. Contudo, aos 36 minutos, Eduardo Henrique quis dar um pontapé na desinspiração leonina. Com espaço, o médio brasileiro disparou uma autêntica bomba em direção à baliza defendida por Kieszek, mas o polaco, com um ligeiro desvio, fez com que a bola embatesse com estrondo na barra e evitou, assim, o golo leonino. Até ao intervalo, pouco mais houve para contar e o Sporting CP recolheu aos balneários a perder por 1-0. Na pausa, Jovane Cabral esteve em aquecimento, mas Silas acabou mesmo por não mexer na equipa após os primeiros 45 minutos. A bola voltou a rolar, mas o cenário era praticamente o mesmo do primeiro tempo. Aos 57 minutos, perante a incapacidade da equipa, o treinador do Sporting CP acabou mesmo por retirar o desinspirado Rafael Camacho e lançou Jovane. Em abono da verdade, Silas limitou-se a trocar o interveniente em causa e manteve o sistema tático. A equipa seguiu-lhe o exemplo e continuou a mostrar pouco dinâmica. Neste início de segunda parte, o mais próximo que os leões estiveram do golo foi por intermédio de Cristian Borja. No entanto, o remate do colombiano saiu bem por cima. Com mais de uma hora decorrida, o Sporting CP continuava a demonstrar pouca capacidade para desequilibrar o Rio Ave FC. Todavia, as coisas haveriam de piorar. Aos 71 minutos, Coates carregou em falta Mehdi Taremi, viu o segundo cartão amarelo e o subsequente vermelho. Recorde-se que na primeira volta o uruguaio também tinha sido expulso diante dos vila condenses e cometido três penalties precisamente sobre Taremi. Com 15 minutos para o fim, Silas voltou a tentar mexer com o jogo e efetuou uma dupla substituição: Eduardo Henrique e Idrissa Doumbia cederam o lugar a Gonzalo Plato e Rodrigo Battaglia. Aos 85 minutos, contra todas as expectativas, e mesmo com menos um homem, os leões haveriam de chegar ao golo. Yannick Bolasie arrancou pelo corredor esquerdo e, dentro da grande área, foi carregado em falta por Toni Borevkovic. O árbitro da partida, Fábio Veríssimo, não teve quaisquer dúvidas em assinalar grande penalidade. As imagens televisivas mostram que a decisão foi correta. Na conversão do castigo máximo, Jovane Cabral disparou para o fundo das redes. Pawel Kieszek para um lado e bola para o outro. Estava restabelecido o empate em Vila do Conde. Em cima do minuto 90, Carlos Mané apareceu na cara de Luís Maximiano, mas o jovem guardião verde e branco fez a mancha ao extremo do Rio Ave FC e impediu males maiores. Uma extraordinária intervenção de Max. Com sete minutos de compensação dados por Fábio Veríssimo, Taremi tentou cavar uma grande penalidade, mas o árbitro decidiu, e bem, mostrar o cartão amarelo ao iraniano por simulação. O jogo terminou mesmo com o empate a uma bola e o Sporting CP voltou a ceder pontos fora de portas. Em 11 jogos fora do Estádio José de Alvalade, os leões perderam pontos em seis ocasiões. Com este empate, o conjunto de Silas cai para o quarto lugar da Liga NOS, com 36 pontos, a um do SC Braga, que venceu o SL Benfica. No próximo domingo, 23 de fevereiro, pelas 17h30, o Clube de Alvalade recebe o Boavista FC.
Fotografia do Sporting CP
Jogador que falhou várias partidas dos verdes e brancos devido a problemas físicos vai continuar afastado dos relvados por tempo indeterminado
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Nuno Santos é o mais recente convidado do podcast Entrelinhas, numa parceria da Betano com Afonso Figueiredo. Numa entrevista emotiva, o jogador do Sporting explicou que o período afastado dos relvados tem sido bastante complicado - como tinha revelado no seu aniversário - e anseia regressar, apesar de não ter bons indícios.
“Isto não é nada fácil. Tu foste jogador, sabes como é. Estou numa fase que ainda não vejo a luz ao fundo do túnel, porque ainda falta algum tempo", começou por revelar o 'camisola 11' dos verdes e brancos, mostrando-se pouco esperançoso para um regresso ainda esta temporada.
"As pessoas perguntam-me quando é que eu vou voltar", admitiu Nuno Santos, explicando ser "o que mais queria", depois de tanto tempo ausente. "Por mim, voltava já", assegurou o ala canhoto, que vai deixando muitas saudades aos adeptos do Clube de Alvalade.
Vale recordar que o canhoto lesionou-se precisamente há uma volta do campeonato. Nuno Santos não joga desde a deslocação do Sporting a Famalicão, a 26 de outubro, na jornada 9. No passado sábado, 15 de março, os leões receberam os Minhotos e venceram, por 3-1, na jornada 26.
Até à lesão, com a camisola do Sporting, Nuno Santos – avaliado em 11 milhões de euros – levava 10 encontros: sete na Liga Portugal Betlic, dois na Liga dos Campeões e um na Taça de Portugal. Nos 606 minutos em que esteve dentro das quatro linhas, o atleta de 30 anos marcou um golo (Sturm Graz) e fez uma assistência (Portimonense).
Assista às declarações de Nuno Santos:
Especialista em arbitragem, juntamente com antigos companheiros de profissão, analisou lances do encontro e aponta erros graves de Miguel Nogueira
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O Sporting - Famalicão sorriu aos leões, que venceram 3-1. No entanto, a partida ficou marcada por erros graves da equipa de arbitragem, comandada por Miguel Nogueira. À vista salta uma grande penalidade sofrida por Maxi Araújo, ao minuto 13, que não passou despercebida a Jorge Coroado e mais especialistas.
"Com o braço esquerdo na axila de Maxi Araújo, Rodrigo Pinheiro empurrou o jogador do Sporting. Falta que, na circunstância, originaria penálti que não foi assinalado", explicou o antigo árbitro, em declarações ao jornal O Jogo, apontando para um claro erro.
José Leirós faz uma análise semelhante ao lance, afirmando que "sem jogar a bola, deliberadamente, Rodrigo Pinheiro carregou e empurrou Maxi Araújo para o relvado". A jogada resultou num "penálti por assinalar" tendo sido "erro também do VAR", Luís Ferreira.
Fortunato Azevedo também é perentório, garantindo que a decisão de Miguel Nogueira e respetiva equipa de arbitragem prejudicou os leões de forma evidente: "Maxi Araújo tem a bola já dominada e o jogador do Famalicão, sem possibilidades de a jogar, com o braço derruba o Sportinguista. Falta clara cometida dentro da área. Ficou penálti por assinalar".
Além do lance gerar críticas de forma unânime - vários outros especialistas analisam a situação identicamente - Jorge Coroado vai mais longe e garante que a grande penalidade assinalada a favor do Famalicão foi forçada. "Diomande saltou e tocou na cabeça de Sejk, que teatralizou e depois de assinalado o penalti surgiu sorridente e bem disposto"
Veja o lance do penálti não assinalado sobre Maxi:
Árbitro da AF Lisboa quis voltar a ser protagonista num jogo dos verdes e brancos, deixando o Estádio José Alvalade debaixo de um enorme coro de assobios
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O Sporting recebeu, e venceu, o Famalicão, por 3-1. Ao minuto 13, Maxi Araújo é derrubado em falta na grande área, mas Miguel Nogueira e o VAR Luís Ferreira fizeram, mais uma vez, vista grossa a um lance de fácil análise. Duarte Gomes aponta um erro clamoroso.
"Não foi carga de ombro. Rodrigo Pinheiro usou o braço esquerdo para carregar zona proibida do corpo do internacional uruguaio do Sporting Maxi Araújo", começou por revelar o antigo árbitro, analisando o lance em declarações ao jornal A Bola.
"A infração, na área do Famalicão, devia ter sido sancionada com pontapé de penálti", garante Duarte Gomes, juntando-se a Jorge Faustino - que também acredita te sido motivo mais do que óbvio para um castigo máximo - nas críticas à exibição de Miguel Nogueira.
Quanto à expulsão do 'camisola 20' dos leões, o antigo árbitro admite que foi correta, mas iliba o canhoto de qualquer intenção, sendo um lance fortuito de jogo: O Sportinguista Maxi Araújo não teve malícia nem quis lesionar Gustavo Sá, mas a entrada que protagonizou teve todos os (outros) condimentos para ser sancionado com vermelho direto".
O Clube de Alvalade volta a entrar em campo no próximo sábado, dia 29 de março, frente ao Estrela da Amadora. O encontro, a contar para a 27.ª jornada da Liga Portugal Betclic, diante da turma liderada por José Faria, tem pontapé de saída marcado para as 18h00, no Estádio José Gomes.
Recorde o lance em causa: