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Voleibol

Estrela do Sporting admite passado complicado: "Dormia calçado, com o passaporte num bolso..."

Atleta leonino revelou ter vivido situação bastante dura, mas que, felizmente, tudo se resolveu e agora vai brilhando com a camisola verde e branca

Edson Valencia, jogador do voleibol do Sporting, revela momento complicado que viveu em Israel, onde temeu pela sua segurança
Edson Valencia, jogador do voleibol do Sporting, revela momento complicado que viveu em Israel, onde temeu pela sua segurança

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Edson Valencia, jogador do voleibol do Sporting - veja AQUI a classificação do campeonato - , abordou, em entrevista ao jornal A Bola, a sua passagem por Israel, país que vive em conflito político e armado. A brilhar em Alvalade, o oposto revela ter temido pela sua segurança.


O venezuelano começou por revelar que ter trocado a Fonte do Bastardo por um país em instabilidade foi devido a "um contrato que não podia recusar".  "O campeonato israelita não é melhor do que o campeonato português, mas financeiramente era um salto muito grande, já não era novo e precisava de pensar no futuro da minha família", explicou.


Para o experiente jogador, a mudança para Israel tinha "tudo para correr bem. Só que, ao fim de uma semana, rebenta a guerra!", recordando que "estava tranquilamente deitado, no sofá, descontraído, quando começaram a tocas as sirenes. Eram umas seis da manhã".


"Confesso que nem liguei, pareciam os bombeiros, às vezes acontecia nos Açores. Mas aquilo não parou e eu pensei que devia ser algum incêndio ou sei lá o quê. Voltei a dormir. Passados uns 10 minutos, outra vez. Já me pareciam demasiadas sirenes, levantei-me fui à cozinha beber água e começo a ouvir muito barulho. Pensei: ‘O que será?!’ Fui espreitar à porta porque ouvia muito barulho nas escadas. É quando vejo toda a gente a correr apressada, uns vestidos, outros de pijama, com crianças, escada abaixo", explicou Edson Valencia.

O 'camisola 7' do Sporting diz que, há data "nem sabia o que era um bunker", tendo ido "apenas atrás dos vizinhos". "Quando chegámos ao rés do chão do prédio, abriram uma pequena porta e havia mais uns dois ou três andares para baixo. Pensei: ‘O que é isto?!’ E lá fui eu, atrás deles. Começaram os rockets e o alvoroço. A partir daí isto passou a ser diário. Começou a guerra", disse.


"Logo agora que eu tinha finalmente um bom contrato! A sério?! Ao fim de uns dias, tive de falar com a equipa. Já nem conseguia dormir. Dormia com o passaporte num bolso, dinheiro no outro, vestido, calçado, todo encolhido, à espera de ter de sair a correr. Era um inferno. Consegui regressar a Portugal, num voo comercial. Mais tarde voltei e habituei-me às sirenes, às descidas rápidas para o bunker e com o tempo as coisas foram normalizando", referiu.

Em jeito de conclusão, Valencia abordou ainda o seu regresso a Portugal e em particular o ingresso no Sporting comandado por João Coelho, que teve um papel muito importante na sua contratação: "Ele conhece-me, começou a falar comigo, e conseguiu tocar-me naquela parte sensível… Ele sabe que gosto de competir, muito, e que tenho um sonho por realizar que é ser campeão. Ele sabe como eu pensa e em muitas coisas é parecido e lá me convenceu.".


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Exclusivo Leonino - Frederico Varandas vai 'despachar' campeão pelo Sporting no fim da época

Presidente dos leões já terá tomado a decisão acerca de um elemento que teve alguns momentos importantes na conquista do título nacional

Exclusivo Leonino - Frederico Varandas já terá tomado a decisão acerca de um elemento que teve alguns momentos importantes na conquista do Sporting
Exclusivo Leonino - Frederico Varandas já terá tomado a decisão acerca de um elemento que teve alguns momentos importantes na conquista do Sporting

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A equipa de voleibol do Sporting conquistou, recentemente, o campeonato nacional, numa conquista histórica sobre o Benfica, depois de estar a perder a eliminatória por 2-0. Tal feito não impediu Frederico Varandas de pensar algumas mudanças no conjunto verde e branco para 25/26, e já é conhecida a primeira vítima destas alterações: Alejandro Vigil deve deixar os leões este verão, como avançamos neste Exclusivo Leonino.


Apesar da época de sucesso, com a conquista da Supertaça e do campeonato nacional, houve elementos da equipa do Sporting que não convenceram o conjunto técnico do voleibol, nem os dirigentes leoninos, como foi o caso do central espanhol. Não se esperam muitas alterações na turma verde e branca, mas há algumas peças que vão mudar.


Alejandro Vigil, de 32 anos, acabou por ter uma temporada pouco conseguida a nível pessoal. Alinhou em apenas 22 jogos pelo Sporting este ano (11 na CEV Challenge Cup, 10 no campeonato nacional, e um na Supertaça). Na final do campeonato, contra o Benfica, entrou em campo apenas no jogo dois da eliminatória, que os leões perderam por 3-1.


Deve ser, então, o fim da linha para o internacional espanhol por 15 ocasiões. Frederico Varandas já se terá decidido, e o Presidente do Sporting quer procurar um substituto que se consiga afirmar como uma opção regular para o treinador João Coelho.

Alejandro Vigil deve, assim, despedir-se do Sporting com dois títulos conquistados: a Supertaça e o campeonato nacional. Durante a época que passou de leão ao peito, realizou 22 partidas, e conseguiu 80 pontos para os leões. É, por agora, desconhecido o próximo passo na carreira do central, que não deverá passar por Alvalade.


Confira o momento em que a equipa do Sporting sangra-se campeã nacional de voleibol:


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João Coelho abre o livro sobre vitória histórica do Sporting sobre o Benfica: "Título por mérito"

Treinador verde e branco conquistou, recentemente, o campeonato nacional com triunfo sobre o grande rival de Lisboa, que tinha vencido as últimas cinco edições

João Coelho, do Sporting, conquistou, recentemente, o campeonato nacional com triunfo sobre o Benfica, que era pentacampeão
João Coelho, do Sporting, conquistou, recentemente, o campeonato nacional com triunfo sobre o Benfica, que era pentacampeão

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A equipa de voleibol do Sporting venceu, recentemente, o campeonato nacional, depois de um triunfo histórico sobre o Benfica na final, onde a equipa verde e branca esteve a perder por 2-0. João Coelho, treinador dos leões, concedeu uma extensa entrevista ao jornal Record, onde abordou as incidências dessa eliminatória decisiva.


Começou por explicar que sentiu o título fugir aos leões várias vezes, devido ao mérito dos rivais: "Conseguiu ser muito mais assertivo e agressivo. Colocou-nos dificuldades na receção. E nós não conseguimos impor essa arma no mesmo nível. Teve vários momentos com ascendente, conseguiu ser mais forte na ponta final, estivemos a perder no segundo e terceiro por três, quatro pontos aos 19. Mas, na verdade, não perdemos a nossa identidade. Continuámos a jogar com alguma tranquilidade e mantermo-nos serenos e o jogo nunca esteve verdadeiramente perdido", explicou João Coelho.


De seguida, mencionou a disputa entre as duas equipas: "Dentro de campo há uma rivalidade sã. Nas bancadas há uma emocional muito grande. Obviamente que não podemos negar que é muito especial ganhar na casa de um rival, num 5º jogo, perante um cenário que se precipitava de muito difícil para nós", começou por explicar.


Prosseguiu, com a mesma ideia: "Mas, ao contrário do que muita gente pensa, este título do Sporting ainda enobrece mais a capacidade do Benfica, porque só bate uma grande equipa ou outra grande equipa. Vergar um pentacampeão que nos ganha o fator a casa na segunda volta, no nosso pavilhão, e que nos obriga a jogar cinco jogos novamente. Tínhamos que conquistar o título por mérito".

Por último, contou o que significa, para si, esta conquista: "Começo a carreira no Castelo da Maia, em 2017/18, no ano em que o Sporting volta à modalidade. E depois de uma final com a Fonte do Bastardo e da final do ano passado já com o Sporting, esta era a terceira oportunidade. O clube já não festejava um título de campeão nacional há nove anos. É uma realização profissional muito grande porque é o título máximo que podemos almejar. No meu caso era a competição que me faltava no currículo. Não há muitas oportunidades, nunca sabemos qual é o próximo momento em que podemos concretizar algo deste género é incrível para mim, porque nunca o tinha sido enquanto treinador principal", atirou João Coelho.



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Pilar do Sporting reflete sobre a conquista do campeonato e fala dos adeptos "Perdem a paciência"

Elemento fulcral para um triunfo histórico na vida do Clube de Alvalade concedeu uma grande entrevista onde abordou a temporada

Elemento fulcral para um triunfo histórico na vida do Sporting concedeu uma grande entrevista onde abordou a temporada e a vitória
Elemento fulcral para um triunfo histórico na vida do Sporting concedeu uma grande entrevista onde abordou a temporada e a vitória

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A equipa de voleibol do Sporting conquistou, recentemente, o campeonato nacional de forma histórica, depois de dar a volta a uma desvantagem de 2-0 na final. João Coelho, treinador principal dos leões, concedeu uma grande entrevista ao jornal Record, onde analisou toda a época, falou dos adeptos leoninos e da importância de alcançar o título português.


Começou por explicar que a preparação para esta temporada iniciou no época passada, muito devido ao poderia do Benfica, destacando ainda as conquistas na Supertaça nacional e Ibérica. Depois, falou do "período mais difícil" da época: "É um pouco injusto ter que fazer quatro jogos tão decisivos. Jogámos a vida em três competições. Começamos a semana a perder o fator casa para o maior rival [Benfica], depois a eliminatória com o Lublin que acaba por ter desfecho natural, e a seguir da Taça. A equipa foi-se um pouquinho abaixo".


Explicou que houve tempo para treinar depois, e reerguer a equipa mentalmente. O Sporting não deixou de chegar à final com o Benfica com um histórico muito negativo contra os rivais: "Não foi difícil que não nos entrasse na cabeça o número de derrotas consecutivas ou o resultado do jogo anterior (...) Podia não ter resultado, podíamos ter perdido o jogo três, ou quatro, ou cinco, mas a verdade é que fizemos sempre jogos muito completos. Nunca tivemos por baixo do Benfica em nenhum desses três encontros. Tínhamos que ganhar sempre o próximo", atirou.


Elogiou, de seguida, os seus jogadores e os adeptos leoninos: "Os jogadores sempre se mantiveram muito sóbrios. Nunca viram, durante o jogo três, quatro e cinco, a equipa desagregada ou a entrar em desespero. Sempre teve uma abordagem muito consciente, mesmo em desvantagem no marcador. E só queríamos fazer bem o que vinha a seguir. Mostra resiliência e personalidade que vem, muito mais do que do treinador, de um grupo de trabalho que teve o conforto de acreditar sempre, o conforto dos adeptos, que estiveram sempre ao nosso lado... Obviamente com o 0-2 perdem a paciência. Num Benfica-Sporting, os adeptos extravasam as suas emoções, mas nunca deixaram de ter uma palavra de conforto, de que ainda acreditavam e que déssemos tudo".

Por último, definiu a temporada do Sporting com a palavra "superação": "Se olharmos só para uma equipa que não perdia em casa, que era dominadora, pentacampeã, que chega à final e começa com 2-0, e que nunca o viu revertido, muito menos com o fator casa. Só mesmo o termo superação pode definir o que fizemos, que tem contornos obviamente muito mais extrapolados devido à rivalidade", rematou João Coelho.



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