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0Carlos Barbosa da Cruz mostrou-se crítico das escolhas de Roberto Martínez para o Campeonato da Europa. O presidente do Grupo Stromp revela-se desagradado com a ausência dos principais craques do Sporting e garante que Nuno Santos é o "eterno preterido", uma vez que, apesar dos números e exibições, nunca foi chamado a representar a seleção nacional.
"Houve os Magriços de boa memória, os Viriatos, os Patrícios, os Navegadores, muitas vezes era o Hernâni Gonçalves quem escolhia, sempre com oportunidade, o sobriquete motivador e agregador pelo que passavam a ser conhecidas as diversas seleções que iao aos campeonatos da Europa ou do Mundo. Para mim era sempre uma renovada emoção", começou por dizer, ao Record.
"Confesso que tenho dificuldade em arranjar nome para esta seleção, não porque duvide um segundo do seu valor, mas porque entendo que subjacente à sua posição, avultam critérios e motivações que não têm que ver necessariamente com o mérito e a qualidade do desempenho", prosseguiu.
"A escolha de Pedro Neto e (Diogo) Jota, que pouco jogaram este ano, deixando de fora Pote, Trincão, Horta, todos com números impressionantes, desafia a mais elementar lógica. E já nem falo do Nuno Santos, eterno preterido", atirou.
"Este selecionador teve o discernimento de passar a jogar de tração à frente, não lhe retiro o mérito. No mais, às vezes sou levado a pensar que não tem total autonomia de escolha, vigorando como que um regime de comissariado. A pretérita seleção de um Renato Sanches que mal tinha calçado as botas, é disso prova inquestionável", vincou Barbosa da Cruz, mostrando-se contra a não convocatória dos principais craques do Sporting.