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0Neste 23.º dia do Julgamento de Alcochete também falaram Cristian Piccini, via Skype, e Fábio Coentrão. O jogador italiano foi o primeiro a falar.
“Entraram 20 a 30 pessoas no balneário, onde havia muito fumo. Alguns ficaram de guarda à porta para que ninguém saísse mas não tenho ideia se chegaram mesmo a fechar a porta. Vi só depois o Bas Dost ferido. Os jogadores estavam dentro do balneário e havia funcionários fora, o treinador também já estava fora. Lembro-me que quando o treinador se apercebeu da situação regressou ao balneário. O alarme estava a tocar, sim, mas não me recordo se começou a tocar antes ou depois de terem entrado. Não sei se houve um toque a reunir entre os indivíduos quando iam sair mas uns foram pela porta principal dos jogadores e outros pela porta automática, que tinha sido forçada, percebia-se pelos fios soltos. Existiam alguns alvos como o Rui Patrício, o William, o Acuña e o Battaglia. Explico porquê: tive um dos indivíduos mesmo de frente para mim, cara a cara, e não me fez nada. Se fosse para atacar todos não seria assim”, recordou Piccini, agora jogador do Valência.
O jogador depois falou da relação dos jogadores com o presidente da altura e da reunião que existiu antes do ataque.
“O modo tranquilo de falar dele parecia estranho porque era diferente em relação às outras reuniões. O então Presidente do Sporting CP chegou depois do ataque. Se disse que não queria falar com ele? Alguns disseram que não queriam falar com ele, o Rui e o William que eram os capitães, eram os responsáveis pelas decisões do grupo. Não me recordo de mais alguém a dizer que não queria falar com ele mas era um sentimento comum, tudo o que se estava a passar ali era estranho e não queríamos falar com o presidente”, concluiu.
Fábio Coentrão também falou por videoconferência, tendo relatado a sua experiência.
“Eu estava na casa de banho e ouvi um barulho, saí logo e alguém disse para eu não ir. Aí percebi que não podia ser coisa boa. Vi um indivíduo com o que parecia um cinto na minha direção, mas graças a deus não me fez nada, continuou a correr. Quando vi o Bas Dost ele já tinha a cabeça aberta. Quando já estava calmo saí la para fora e estavam três ou quatro adeptos de cara destapada, estavam a falar com um funcionário do Sporting CP. Mas estavam calmos, não havia conflito”, disse.
Sobre Bruno de Carvalho, confirmou ter falado com o então presidente em Alcochete após o ataque.
“Na reunião, o presidente disse: ‘Vocês são como uns filhos para mim, trato-vos como filhos’. Depois do ataque falamos no corredor, e ele [Bruno de Carvalho] disse: ‘Isto é uma vergonha, isto não pode acontecer’”, com o jogador a dizer que ficou com a sensação de que o presidente Bruno de Carvalho “estava com os jogadores”.
Carlos Mota também falou hoje. Pode ler o que disse o enfermeiro AQUI.
Antigo candidato à presidência do Clube de Alvalade deixou tudo em pratos limpos após declarações polémicas
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0Luís Mendes, antigo CEO da SAD do Benfica até junho de 2024, concedeu uma entrevista na qual acusou o Sporting de não concorrer em pé de igualdade, com os encarnados no que toca ao processo de restruturação financeira do Clube de Alvalad, chamando a Liga Portugal para a conversa. Prontamente, José Maria Ricciardi, que foi candidato à presidência dos leões e ex-administrador do BES, reagiu às declarações.
"O Benfica não quis, por isso agora não se venha queixar", garantiu o antigo banqueiro, ao jornal Record, que, em 2013, fechou o acordo para a emissão dos VMOC com o os verdes e brancos.
“Diz o senhor Luís Mendes que o Sporting foi beneficiado pelos bancos. Eu, na altura, tratei desse processo quando estava no Banco Espírito Santo Investimentos, um processo que também envolveu o Banco Comercial Português Investimentos (BCP)”, continuou a explicar, passando para o caso do emblema da Luz.
“A reestruturação financeira do Sporting que veio resultar nos VMOC foi proposta na altura ao Benfica... perguntámos se estavam interessados, e a resposta dada foi que o Benfica não precisava de nada pois estava com muito dinheiro. Foi por este motivo que não foi feito o mesmo em relação ao Benfica. O sr. Luís Mendes não se venha queixar pois na altura não o quiseram fazer", esclareceu ainda Ricciardi.
Vale lembrar que, entre as suas declarações, o antigo responsável do Benfica, deixou fortes acusações aos leões: “Há dias tive conhecimento, por exemplo, que o Sporting renegociou uma dívida com um banco e desde essa renegociação não voltou a pagar rigorosamente nada ao banco”, atirou.
Forma de aquisição do espaço comercial por parte dos verdes e brancos será deliberada em Assembleia Geral, marcada para dia 5 de outubro
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0O Sporting comunicou, recentemente, aquando do apresentação do Plano Estratégico para os próximo dez anos, que irá recomprar o Alvaláxia. Sabe-se, agora, que tal operação irá custar aos cofres do Clube de Alvalade 17 milhões de euros e o negócio será discutido na próxima Assembleia Geral dos leões, a 5 de outubro.
Nesse momento, os associados leoninos serão chamados a debater sobre a proposta colocada em cima da mesa pela Direção leonina que "poderá ser concretizada, juridicamente, por meio de uma das seguintes formas", explicaram os verdes e brancos: "Diretamente, mediante a aquisição da fração à entidade proprietária, pelo valor total de 17 milhões de euros" ou "indiretamente, mediante a aquisição de ações, quotas ou unidades de participação representativas do capital social da entidade proprietária da fração, pelo valor de até 17 milhões de euros", é explicado.
É de lembrar que, em ambos os casos, o custo do negócio pode ir até aos 17 milhões de euros. No entanto, a possibilidade de compra por ações tem vindo a levantar algumas dúvidas, uma vez que dá a entender que, com o Sporting a adquirir o capital da 'Explorer Investments', os leões passam a ser proprietários do Alvaláxia. Ou, por outro lado, se os leões não estarão a adquirir tanto o edifício como as ações pelo preço de um.
Ainda assim, esta acaba por ser uma opção que, apesar de suscitar mais questões, pode acelerar bastante o processo desejado pelo Sporting. No caso, se os Sócios leoninos preferirem este modelo de negócio, importará conhecer a situação da sociedade da 'Explorer', que detém o Alvaláxia. Caso exista uma dívida, esta compra poderá ser efetuada abaixo dos referidos 17 milhões de euros, com o Sporting a assumir a mesma e a pagar a diferença. Por esse mesmo motivo é que a convocatória para a AG refere que o valor pode ser "até 17M".
Aquando da apresentação da recompra do Alvaláxia, André Bernardo, elemento da Direção dos leões, avançou que o Museu Sporting irá ser recolocado, após a recompra do espaço comercial: "Será à altura do nosso legado e história. Finalmente vamos ter um Museu que retrata bem aquilo que nós somos", explicou.
Plano estratégico da atual administração do emblema verde e branco vai avançar com profundas mudanças nos próximos tempos
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0O Sporting prepara-se para avançar com profundas mudanças na sua estrutura de negócio, que abarca por inerência a Sociedade Desportiva Anónima (SAD), segundo o plano estratégico 2024-2034 apresentado na última semana. A recompra do Alvaláxia, por exemplo, vai custar cerca de 17 milhões de euros.
O valor da operação foi revelado aos Sócios verdes e brancos no na convocatória para a próxima Assembleia Geral, que irá decorrer no próximo dia 5 de outubro, no Pavilhão João Rocha. Nesse momento, os associados leoninos serão chamados a falar sobre a proposta em cima da mesa que "poderá ser concretizada, juridicamente, por meio de uma das seguintes formas", pode ler-se, continuando.
"Diretamente, mediante a aquisição da fração à entidade proprietária, pelo valor total de 17 milhões de euros" ou "indiretamente, mediante a aquisição de ações, quotas ou unidades de participação representativas do capital social da entidade proprietária da fração, pelo valor de até 17 milhões de euros", é explicado.
De resto, a convocatória para a AG informa, ainda, que a operação irá precisar de ser aprovada por uma maioria de pelo menos dois terços, ou seja, 66,66%. Assim sendo, a reunião magna terá de "conceder ao Conselho Diretivo todos os poderes necessários para negociar o formato jurídico e os termos e condições específicos e finais da referida aquisição".
No entanto, o financiamento desta mesma ação será um dos pontos mais importantes de debate, até porque a convocatória menciona a "constituição de hipoteca" sobre a fração (empréstimo) ou um "penhor sobre as ações (...) destinadas a assegurar o pagamento em contratada da mencionada aquisição", acrescenta-se.