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Extra Sporting
25 Nov 2024 | 16:54 |
Extra Sporting; Investigadores espanhóis descobriram, nas Astúrias, uma espécie de vespa considerada mais perigosa do que a vespa asiática, a vespa soror. Este estudo foi realizado por cientistas da Universidade de Oviedo e os resultados foram publicados na revista Ecologia e Evolução. Durante a investigação, foram encontrados quatro exemplares de vespas soror obreiras na região entre março de 2022 e outubro de 2023. Estes insetos terão chegado à província espanhola de forma acidental, provavelmente como "passageiros" em contentores de mercadorias.
A entrada da vespa soror nas Astúrias foi facilitada pelas suas rainhas fertilizadas, que, durante condições meteorológicas adversas, podem esconder-se em materiais ou recipientes transportados pelos humanos. Esse comportamento permite-lhes deslocar-se para longe da sua região original, que se encontra nas zonas mais quentes da Ásia. Ao longo do estudo, foi possível concluir que as vespas soror podem ser transportadas de forma inadvertida, aumentando o risco de sua proliferação.
O estudo sublinha a importância da vigilância ativa das espécies invasoras, como a vespa velutina (asiática), para detetar precocemente outras ameaças. Os investigadores sugerem que a vigilância realizada nas armadilhas destinadas à captura das vespas asiáticas pode permitir uma resposta rápida a outras espécies como a vespa soror. A deteção precoce e a intervenção são essenciais para mitigar os danos ambientais, económicos e à saúde pública que estas vespas podem causar.
A presença da vespa soror nas Astúrias pode representar um risco acrescido para as regiões do norte da Península Ibérica, onde a vespa velutina já está bem estabelecida. Os investigadores alertam para a necessidade de um plano de resposta rápida para localizar e erradicar os ninhos da vespa soror, dado que a sua presença ainda é limitada, mas a sua propagação pode ter efeitos cumulativos graves, se não for controlada atempadamente.
Em Portugal, o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) afirmou que, até ao momento, não foi registada a presença da vespa soror. No entanto, o ICNF tem desenvolvido uma vigilância ativa no âmbito do Plano de Ação para o Controlo da vespa asiática, o que também inclui a monitorização de outras espécies invasoras. A vigilância preventiva continuará a ser uma prioridade para garantir que esta e outras espécies invasoras não se estabeleçam em território nacional.
Forte ondulação fez com que fosse hasteada a bandeira amarela no areal; Alguns concessionários também foram atingidos no incidente no sul do país
27 Ago 2025 | 16:58 |
O passadiço da praia de Faro ficou quase totalmente destruído, na madrugada desta terça-feira, pela forte ondulação associada ao ciclone pós-tropical ERIN. As ondas avançaram por quase todo o areal e levantaram as tábuas de madeira daquela estrutura, deixando vários destroços espalhados pela zona balnear.
Alguns concessionários foram atingidos, na zona das esplanadas, mas sem registo de danos elevados. A meio da manhã, ainda estavam a ser feitos trabalhos de limpeza e a bandeira amarela estava hasteada. Noutras praias do Algarve, em particular na zona de Portimão, foram hasteadas as bandeiras vermelhas, por precaução.
Após se depararem com o cenário de destruição, de manhã, tanto as equipas das concessões, como as da Proteção Civil Municipal, entre outros, recolheram os escombros, reservaram os blocos de passadeiras que ficaram inteiros e colocaram em segurança tudo o que a maré cheia – e mais alta – da tarde podia levar.
Devido à agitação marítima, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou dez distritos sob aviso amarelo. Além de Faro, este aviso (o menos grave) vigora nos distritos de Aveiro, Beja, Braga, Coimbra, Setúbal, Leiria, Lisboa, Porto e Viana do Castelo.
Em comunicado, o IPMA anunciou a previsão de ondas com altura significativa até quatro metros na costa ocidental, podendo atingir uma altura máxima até sete metros, uma situação pouco frequente em agosto e que resulta do posicionamento do ciclone pós-tropical ERIN.
Conhecida atriz portuguesa deve partir esta no decorrer desta semana e tem chegada prevista para meados do mês de setembro
26 Ago 2025 | 18:21 |
Sofia Aparício vai realizar uma viagem humanitária em Gaza. A conhecida atriz portuguesa vai integra a Flotilha Humanitária, juntamente a deputada do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua e o ativista, Miguel Duarte, num movimento que visa a entrega de ajuda à população local e romper o cerco de Israel.
“Reconhecendo a crise humanitária em curso na Faixa de Gaza — não só devido aos sucessivos ataques contra o povo palestiniano, mas também à obstrução no acesso à ajuda humanitária —, os participantes da Flotilha pela Liberdade assumem o compromisso de tentar fazer chegar mais auxílio à região”, referiu a nota do movimento.
Mas transportam também uma mensagem: "O genocídio deve acabar, o cerco marítimo a Gaza deve terminar e deve ser aberto um corredor marítimo para ajuda humanitária”, concluiu a nota da Flotilha da Liberdade. A organização defende que os navios envolvidos na missão têm o direito à libertação da navegação e à passagem humanitária, que está ao abrigo do direito internacional protegidos pela Convenção de Genébra.
De acordo com informações do jornal Público, a Flotilha Humanitária integra ativistas e voluntários de diversos países, em dezenas de embarcações provenientes de diversos portos do Mar Mediterrâneo. Esta será uma “ação não violenta que pretende demonstrar que a sociedade civil se recusar a sucumbir ao silêncio perante o genocídio em curso Gaza”.
Vale a pena recordar que outro navio, Handala, foi intercetado por uma embarcação israelita no passado dia 27 de julho. Uma das tripulantes foi a deputada francesa Emma Fourreau, que afirmou que o exército intercetou o barco a 115 quilómetros da costa de Gaza e forçaram a tripulação a atirar os seus telemóveis ao mar.
Depois de uma carreira de vários sucessos, não resistiu a uma batalha contra o cancro travada, em segredo. Tinha 42 anos
25 Ago 2025 | 16:39 |
Verónica Fernández de Echegaray, mais conhecida como Verónica Echegui, morreu no passado dia 24 de agosto, aos 42 anos. A conhecida atriz espanhola não resistiu a uma batalha contra o cancro, que tinha vindo a lutar longe do conhecimento público, que acabou por deixar os fãs em choque.
Segundo informações avançadas pelo jornal El País, eram muito poucas as pessoas que tinham conhecimento da doença da que acabaria por tirar a vida à artista natural de Madrid. A mesma fonte também indicou que os seus último dias foram passados no Hospital Universitário 12 de Octubre.
Verónica Echegui foi protagonista de várias obras da televisão e cinema espanhol, como foram os casos de 'Yo soy la Juani' (2006), '8 citas' (2008), 'La casa de Mi Padre' (2008), 'La Mitad de Óscar' (2010), 'Kamikaze' (2014) e L’ofrena (2020).
Fora do país vizinho, a atriz tinha vindo já a somar uma série de produções cinematográficas internacionais como '&Me' (2013), 'You're Killing Me Susana' (2016) ou mesmo 'À Fria Luz do Dia' (2012). A sua última aparição foi na série ‘Love You to Death’, produzida pela Apple TV.
Fora dos ecrãs, Verónica Echegui teve um papel importante na defesa dos direitos das mulheres na indústria audiovisual, ao denunciar os abusos de que foi vítima, em entrevista à Icon em 2020: “Antes normalizava-se. Suponha-se que tu é que tinhas de ter cuidado e que toda a responsabilidade recaía sobre nós”.
Incêndio na Pampilhosa da Serra continua descontrolado e mobiliza milhares de operacionais
18 Ago 2025 | 14:49