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Jogadores
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Fábio Coentrão – que recentemente deu que falar por um escândalo que envolve tráfico de marisco – foi um dos jogadores mais carismáticos do futebol português. Nascido e criado nas Caxinas, o antigo internacional português gerou polémica quando reforçou o Sporting e confessou o seu amor ao Clube de Alvalade.
Com formação no Rio Ave, Fábio Coentrão começou por se afirmar no emblema de Vila de Conde. Na temporada, 2006/07, o futebolista realizou 27 encontros e marcou quatro golos, o que lhe valeu a transferência para o Benfica. Todavia, o extremo só haveria de jogar na equipa principal das águias uns anos mais tarde, tendo sido sucessivamente emprestado (Nacional, Real Zaragoza e Rio Ave).
Em 2009/10, Fábio Coentrão foi aposta de Jorge Jesus no Benfica, mas com uma mudança. É que o futebolista já retirado foi adaptado a lateral esquerdo e a verdade é que a ‘invenção’ de JJ acabou mesmo por resultar. Após duas épocas a excelente nível nos encarnados (90 jogos, oito golos e 14 assistências), o antigo internacional português mudou-se para o Real Madrid, onde foi colega de Cristiano Ronaldo.
Nos merengues, onde atuou por seis temporadas – uma das quais esteve cedido ao Mónaco –, Fábio Coentrão teve a pesada concorrência de Marcelo, mas nem isso o impediu de se afirmar como um dos melhores laterais do Mundo, tendo realizado 106 jogos pelo Real Madrid, nos quais marcou um golo e fez oito assistências.
Em 2017/18, já com Jorge Jesus no Sporting, Fábio Coentrão voltou a Portugal para representar o seu Clube do coração. Na apresentação como reforço dos verdes e brancos, o ala não escondeu o carinho que tem pelos leões, o que irritou bastante os adeptos do Benfica: “Já vesti muitas camisolas, mas sempre fui feito de Sporting”.
Em Alvalade, Fábio Coentrão jogou apenas uma temporada, mas a verdade é que foi bastante útil para Jorge Jesus. Em 44 encontros, o antigo internacional português marcou um golo e fez quatro assistências, tendo ajudado o Clube de Alvalade a conquistar a Taça da Liga, numa final decidida apenas nas grandes penalidades contra o Vitória de Setúbal.
Para terminar a carreira, Fábio Coentrão regressou ao Rio Ave, onde esteve por duas épocas (38 encontros, dois golos e quatro assistências). No reencontro com o Sporting, a 3 de dezembro de 2018 – num encontro que os leões venceram (3-1) –, o ala voltou a tornar público o seu amor pelo Clube de Alvalade.
"Não vou jogar mais nos três grandes, agora posso dizer à boca cheia que o meu Clube é o Sporting e que quando terminar a minha carreira foi seguir o Clube de perto. Tenho de estar grato a estes adeptos, que no ano passado me receberam de braços abertos", afirmou Fábio Coentrão no final da partida.
Com uma carreira para recordar, e apesar da polémica em que recentemente se viu envolvido, Fábio Coentrão é um dos nomes mais marcantes do futebol português no século XXI – representou a Seleção Nacional em 52 ocasiões e marcou cinco golos – e que tem um lugar muito especial no coração dos adeptos do Sporting.
Campeão do atletismo leonino que nasceu no Brasil ganhou muitos títulos ao serviço do Clube de Alvalade com destaque para a conquista europeia
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Osvaldo Oliveira foi uma glória do Sporting, tendo sido descoberto pelo técnico austríaco Yustrich, e chegado a Portugal no ano de 1957, primeiramente para representar a formação do Porto, tendo sido dispensado para o Leixões dois anos após ter sido contratado pelos azuis e brancos.
Em 1962, com 28 anos de idade, Osvaldo Silva chegou ao Sporting, onde esteve por quatro temporadas de leão ao peito, onde, entre outras conquistas, fez parte daquele que é um dos únicos triunfos europeus do Sporting, a Taça das Taças conquistada na longínqua temporada de 63/64.
Nessa temporada de 1963/64, fixou-se como um dos heróis da conquista leonina, na brilhante campanha que levou os verdes e brancos até á final de Antuérpia. O brasileiro teve essencialmente dois jogos de particular impacto. Marcou 3 golos ao “colosso” Manchester United, partida em que o Sporting goleou a atual equipa de Ruben Amorim, com um histórico 5-0.
Marcou ainda o golo solitário na vitória sobre os franceses do Lyon, na meia final da edição desse ano da Taça das Taças, que permitiu aos verdes e brancos chegar à final da competição. Nessa final frente à equipa Húngara do MTK, com o celebre "cantinho do Morais", um golo de canto direto de João Morais.
Na sua ultima temporada em Alvalade, 1965/66 ajudou ainda o Sporting a ser Campeão Nacional, terminando a ligação ao Sporting. Com 32 anos iniciou uma nova fase da sua vida desportiva, aceitando o cargo de treinador-jogador, primeiro no Olhanense e posteriormente no Académico de Viseu.
Osvaldo Oliveira ainda regressou a Alvalade para ser treinador da equipa júnior do Clube, e na época 1973/74 foi adjunto de Mário Lino, temporada em que o Sporting conquistou a chamada dobradinha, tendo inclusivamente orientado os leões na final do Jamor frente ao Benfica, por indisponibilidade do então treinador principal.
Jogador que foi campeão nacional pelos leões comandada por Nuno Dias tem uma longa carreira ao serviço de formações de renome
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Paulo Jorge Camões Martins, mais conhecido na gíria do Futsal por Paulinho, representou, entre outras equipas, a formação do Sporting, treinada pelo campeoníssimo Nuno Dias. Ao serviço do Clube de Alvalade deu muitas alegrias aos adeptos verde e brancos no João Rocha, e não só.
Paulinho começou a dar nas vistas ao serviço dos azuis do Restelo, a formação do Belenenses, que à época era uma das melhores equipas do campeonato, tendo sido inclusivamente vice campeão por duas ocasiões. Ao serviço dos da Cruz de Cristo realizou 11 jogos e marcou cinco golos, números que chamaram a atenção do Sporting.
Ainda ao serviço dos Belenenses, partilhou balneário com outros jogadores que viriam a ruma aos leões mais tarde, como é o caso de Pedro Cary, que terminou recentemente a sua carreira ao serviço dos Leões de Porto Salvo, e de Marcão o guarda redes que depois de passar por Belém este nos dois maiores clubes portugueses da modalidade Benfica e Sporting.
Paulinho ingressou no Sporting no inicio da época de 2010/2011 e por lá permaneceu durante umas assinaláveis sete épocas, onde realizou no total 239 jogos e apontou 92 golos de leão ao peito. Ao serviço dos verdes e brancos conquistou cinco campeonatos nacionais, quatro Taças de Portugal, três Surpetaças e duas taças da Liga.
O antigo jogador leonino de futsal foi ainda internacional por Portugal por 76 ocasiões, onde marcou 13 golos pela equipa das Quinas. Embora tenha estado muito tempo a representar o seu país, Paulinho não pertenceu á geração que venceu o primeiro campeonato internacional, o europeu em 2018.
Após abandonar a equipa comandada por Nuno Dias, Paulinho embarcou na sua primeira aventura fora de Portugal, em Itália ao serviço da equipa do Futsal Cisterino, e posteriormente no Real Rieti, também uma equipa italiana. Nesta aventura no estrangeiro apontou oito golos num total de 30 encontros, naquelas que foram as suas únicas experiências no estrangeiro.
Quando regressou a Portugal, representou, na Liga portuguesa, primeiro os Leões de Porto Salvo, e o Portimonense, respetivamente, tendo passado duas época ao serviço dos algarvios. Nestas três temporada realizou 72 jogos onde apontou 19 golos no conjunto das duas equipas.
Por último para encerrar a sua bela carreira Paulinho representou ainda o AMSAC, equipa do segundo escalão nacional, onde realizou 25 jogos e apontou 4 golos, na época de 21/22, que significou o fecho dessa bela carreira. No total ao serviço de todas as equipas e adicionando as internacionalizações, conta com 454 jogos onde apontou 141 golos.
Atleta 31 anos era uma das grandes esperanças da cantera verde e branca, mas nunca se conseguiu afirmar na equipa principal do Clube de Alvalade
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Carlos Mané, natural da Quinta do Mocho, foi uma das grandes esperanças da formação do Sporting. O atleta, agora ao serviço do Kayserispor, representou a equipa principal dos leões quase uma centena de vezes, mas nunca se conseguiu afirmar, acabando por abandonar os verdes e brancos a título definitivo.
Após mais de 10 anos na cantera do Sporting, e onde era muito apreciado pelas equipas técnicas do Clube de Alvalade, Carlos Mané estreou-se pelo Sporting a 5 de outubro de 2013, na receção dos leões de Leonardo Jardim ao Vitória de Setúbal de José Mota. Num jogo a contar para a sétima jornada do Campeonato Nacional, Carlos Mané foi lançado aos 83 minutos, já com o encontro em 4-0, rendendo Wilson Eduardo. Nessa mesma época, o internacional olímpico por Portugal realizou mais 20 partidas, tendo marcado quatro golos.
A estreia a marcar pelo Sporting data de 14 de janeiro de 2014, em jogo da segunda jornada da Taça da Liga, frente ao Marítimo, no Estádio José Alvalade. Aos 18 minutos, o extremo disparou para o fundo das redes, num momento que ficará para sempre na memória dos adeptos leoninos.
Após uma primeira época de adaptação à equipa principal, Carlos Mané fez uma das melhores temporadas da sua carreira em 2014/15. Sob o comando de Marco Silva, o extremo marcou nove golos e fez cinco assistências, sendo uma das figuras da equipa dos verdes e brancos que conquistou a Taça de Portugal.
Na época seguinte, em que Jorge Jesus assumiu o comando técnico do Sporting, Carlos Mané acabou por perder espaço. No mercado de inverno de 2016, o avançado esteve perto de rumar à Bundesliga, mas o técnico impediu a sua saída, isto apesar de posteriormente não ter apostado no jovem.
Em 2016/17, com pouco espaço no Sporting, a Direção liderada por Bruno de Carvalho decidiu emprestá-lo ao Estugarda. Nos 20 encontros pelo emblema alemão, o atleta formado no Sporting marcou seis golos. Já bem perto do final da temporada, o extremo sofreu uma lesão grave e só voltou a atuar em setembro de 2019, atuando um minuto na receção do Sporting ao Marítimo.
Após sucessivos empréstimos, Carlos Mané acabou mesmo por abandonar o Sporting e assinar a título definitivo pelo Rio Ave, num negócio que rendeu aos cofres qualquer coisa como 1 milhão de euros. No emblema de Vila do Conde, o agora internacional pela Guiné-Bissau fez duas boas épocas (79 jogos, sete golos e 12 assistências), acabando por rumar ao Kayserispor, onde está desde 2021.
Apesar de não ter concretizado todos os créditos que nele eram depositados, Carlos Mané acabou por fazer uma boa carreira. Com a Listada verde e branca, o extremo fez 94 encontros, marcou 14 golos, fez 11 assistências e conquistou quatro títulos: duas Taças de Portugal (2014/15, 2018/19), uma Supertaça Cândido de Oliveira (2015) e uma Taça da Liga (2018/19).
Recentemente, numa entrevista em que abordou a atualidade leonina, Carlos Mané deixou rasgados elogios ao Presidente verde e branco: "Todos os jogadores que passaram pelo Sporting gostariam de terminar lá a carreira. Mas o mais importante para mim é ver o Sporting cada vez melhor. Frederico Varandas tem tudo para ser o melhor presidente da história do Clube".