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0Rúben Vinagre chegou ao Sporting em julho de 2021, por empréstimo do Wolverhampton. Juntar-se-ia, em definitivo, aos leões na época seguinte, por valores a rondar os 10 milhões de euros. Nunca se conseguiu impor na equipa comandada por Rúben Amorim e seria emprestado ao Everton menos de um mês depois de o Sporting ter adquirido o seu passe. Vai agora no quarto empréstimo enquanto jogador do Sporting – esta época no Legia de Varsóvia, na Polónia, mas não descarta regressar a Alvalade.
O lateral português deu, recentemente, uma entrevista ao jornal Expresso, em que refletiu sobre o seu tempo de verde e branco: “Foi muito bom, o Sporting acabara de ser campeão. Tinha um plantel e um treinador muito bom. Quando entrei na Academia lembrei-me de quando era miúdo, estava do lado da formação e sonhava em passar para o outro lado. Naquele momento estava a entrar do outro lado. Foi uma sensação muito boa”.
“É um treinador muito bom, sem dúvida. É o tipo de treinador que tira o melhor dos jogadores, que confia, que fala quando tem de falar. Acho que sabe gerir muito bem esses momentos, de falar com os jogadores e dar espaço aos jogadores. É um treinador exigente quando tem de ser. A única forma de terem sucesso é serem exigentes”, disse, sobre Rúben Amorim.
“Acabou por ser uma decisão do Sporting, consequentemente havia interesses de alguns clubes da Inglaterra, não me falaram muito em nomes, falaram no Everton e foi juntar o útil ao agradável; o Sporting achava que era o melhor, eu também gostei e acabou por se fazer”, admitiu, revelando, no mesmo momento, disponibilidade para voltar.
Por fim, o jogador garante que não fica com qualquer 'mágoa' por não se ter conseguido impor no Sporting: “Há sempre aprendizagens, o futebol é isto. Há momentos difíceis, momentos bons, maus. Temos é que saber tirar o positivo, mesmo dos momentos maus, e usá-las depois, quando estivermos bem. (...) Senti que depois não consegui corresponder às expectativas, porque tive uma lesão que não me deixou estar a 100% num nível alto”.