Receba, em primeira mão, as principais notícias do Leonino no seu WhatsApp!
SeguirFutebol
|
0Apesar de um período conturbado em Alvalade, marcado pela saída de Ruben Amorim para Manchester e pelo reinado de João Pereira, houve um fator que nunca mudou: Viktor Gyokeres continua a marcar golos. O avançado sueco do Sporting leva um registo invejável com a camisola verde e branca - 18 golos em 15 jogos - e, em vésperas do dérbi da capital, salta à vista um dado estatístico: O ponta de lança leonino já marcou, esta época, mais golos que todo o trio de ataque do Benfica: Pavlidis, Di María e Akturkoglu.
Quando se olha para o total de golos acumulados pelos três avançados do Benfica, o resultado é ainda mais notável. Akturkoglu, Di María e Pavlidis somam juntos 16 golos, ou seja, dois a menos do que o sueco do Sporting. Esta disparidade reforça a importância de Gyokeres no ataque dos leões, que tem sido uma verdadeira força da natureza.
Ao considerar todas as competições, incluindo seleções, Gyokeres mantém uma vantagem significativa. O avançado do Sporting acumulou 2739 minutos em 32 jogos, nos quais marcou 36 golos e fez nove assistências. O ataque do Benfica também alcançou a marca de 36 golos, mas, individualmente, o avançado sueco continua a ser o mais produtivo. Akturkoglu lidera a lista interna das águias com 16 golos.
Além disso, o Viking de Alvalade apresenta o maior valor de mercado entre os quatro jogadores, segundo o site especializado Transfermarkt. O sueco está avaliado em 75 milhões de euros, enquanto Akturkoglu surge com 25 milhões, Pavlidis com 23 milhões e Di María com apenas 3 milhões. O avançado do Sporting é, também, um dos jogadores mais cobiçados do mercado e vários clubes europeus estão de olho na sua contratação.
Gyokeres também tem um desempenho destacado nos confrontos diretos com o Benfica. Em quatro jogos disputados até agora entre as duas equipas, duas meias-finais da Taça de Portugal e duas partidas para o campeonato, o avançado leonino venceu duas vezes, com mais um empate e uma derrota, tendo ainda marcado dois golos.
Pedro Gonçalves, extremo leonino, iniciou a época de forma tremenda mas sofreu alguns problemas físicos que o têm impedido de ajudar a equipa
|
0Para além de Gonçalo Inácio e Daniel Bragança, um dos jogadores com que Rui Borges já sabia não poder contar para o dérbi era Pedro Gonçalves, extremo português que está lesionado desde a partida dos leões em Braga, para a Liga. Há, no entanto, novidades positivas neste dossier: Pote estará a entrar na última fase do seu processo de reabilitação, o que significa mais um passo no caminho do regresso à competição.
A lesão de Pote ocorreu em um momento importante da temporada, mas o jogador já cicatrizou a lesão e está pronto para retomar o treino em campo. Na próxima semana, começará a fase de exercícios no relvado, o que marca o início da última etapa da sua recuperação. Esta fase de tratamento deverá durar mais cerca de duas semanas, e espera-se que o jogador esteja novamente disponível em breve para ajudar a equipa.
Por outro lado, Gonçalo Inácio segue com o seu trabalho de recuperação muscular e deverá voltar a jogar em Guimarães. Nuno Santos, contudo, terá de esperar até à próxima temporada para regressar aos relvados, pois a sua recuperação ainda vai demorar mais tempo.
Pedro Gonçalves – avaliado em 32 milhões de euros – começou a temporada 2024/25 em grande plano. De momento, soma já cinco golos e seis assistências em 12 partidas, nas quais disputou um total de 884 minutos dentro das quatro linhas.
Desde que chegou ao Sporting no verão de 2021, oriundo do Famalicão, Pote contabiliza 190 partidas, 81 golos, 49 assistências e cinco títulos conquistados: dois Campeonatos Nacionais (2020/21 e 2023/24), duas Taças da Liga (2020/21 e 2021/22) e uma Supertaça Cândido de Oliveira.
Avançado sueco tem sido um dos temas quentes em Alvalade, e há até quem fale em descida de rendimento após a saída de Ruben Amorim, mas nem todos concordam
|
0Rui Borges falou com a imprensa, em conferência de antevisão da décima sexta jornada da Liga Portugal Betclic. O novo treinador do Sporting admitiu ter encontrado os jogadores 'tranquilos', e recusa-se a dar o favoritismo ao adversário. Antes de lá chegar, falou com muita confiança sobre Viktor Gyokeres.
"Não tenho dúvidas nenhumas de que o Viktor vai voltar aos golos. É um jogador diferenciado e pode dar muito à equipa, ele e os colegas têm noção disso. Precisamos de tirar rendimento dele, mas também dos nossos médios, extremos, alas, laterais... Não podemos é dar demasiada importância à fase menos positiva", começou por dizer.
Abordou, depois, a partida: "Não entrego o favoritismo ao Benfica. É um dérbi, são jogos diferentes, competitivos, jogamos em casa e os adeptos serão muito importantes. Será um grande jogo, muito competitivo. Em alguns momentos, mais do que a qualidade, vai ser o lado competitivo que vai levar o jogo para bom ou menos bom. Favoritismo, para mim, é igual nesse sentido", explicou.
Teve tempo, ainda, para comentar a relação com os jogadores: "Gosto de estar perto, brincar, entendê-los, conhecê-los. Todos são diferentes. Para mim, essa é a tarefa mais difícil num treinador. Saber lidar com todos da mesma forma, mas de forma diferente. Todos têm maneiras diferentes de sentir, falar, até de comer. E o Ruben dizia isso... Olho e sinto os jogadores motivados, com vontade de aprender e capazes de ouvir. Olho para eles e estão completamente tranquilos", atirou.
Por último, tocou nas ambições do Clube: "O Sporting é candidato ao título, ponto final. É tão simples quanto isso. Às vezes, valorizamos demasiado as palavras, ou os pontos, e não estamos a 10 pontos. O Sporting é candidato ao título. É uma grande equipa, candidato, e lutará até ao fim para voltar a ser campeão", rematou Rui Borges.
Novo técnico de Alvalade falou, em conferência de imprensa de antevisão do jogo que vai opor leões e aguias, para a Liga Portuguesa
|
0Rui Borges, treinador do Sporting, falou este sábado, dia 28 de dezembro, com os jornalistas, em conferência de imprensa de antevisão para o dérbi de Lisboa entre Sporting e Benfica. Logo no começo, confirmou os jogadores que não vão estar disponíveis para o jogo: Gonçalo Inácio, e Daniel Bragança.
"Não, estão indisponíveis. Um deles poderá estar em dúvida, os outros estão fora", revelando mais tarde que o jogador para o qual ainda não há certezas é Hidemasa Morita. Continua, assim, aberta a porta para que o nipónico possa estar presente no jogo grande da jornada.
Abordou, depois, uma possível mudança de sistema tático: "Poderá acontecer. Isso não é tão linear. Se olharem para o meu passado... Já defendi em 5x2x3, em 4x4x2, já atacámos em vários sistemas, construímos noutros. O sistema é uma coisa, o resto são dinâmicas, olhando também para a qualidade individual, personalidade, tomadas de decisão", começou por dizer.
Prosseguiu na mesma nota: "Vamos tentando sempre perceber de que forma conseguimos tirar o melhor de cada um. E sermos melhores, que é o que queremos. Mais do que o sistema, é conseguir fazê-los acreditar e perceber, em pouco tempo, pequenas coisas que serão importantes dentro do que poderão dar ao jogo. Se se agarrarem a essas pequenas coisas, vamos ser fortes".
Por último, falou do peso que o jogo pode ter: "Amanhã temos mais um jogo importante, e queremos ganhar. Se ganharmos, a consequência daquilo que é o nosso trabalho será sermos primeiros. Só nos podemos focar na vitória, tudo o resto é consequência disso. O nosso foco é só ganhar, não pensamos nos 'ses'. Queremos ganhar. Vamos sofrer em alguns momentos? Vamos, são as dores de crescimento. E não é só amanhã, nos próximos jogos. Mas vai fazer parte", rematou Rui Borges.