Ioannidis teve noite para esquecer! Nem o treinador escapou ao craque do Sporting

Vítor Silva confessa que preferia uma vitória do Paços de Ferreira, na partida com o Sporting, a contar para a terceira eliminatória da Taça de Portugal. O antigo médio ofensivo trocou a capital do móvel por Alvalade, em 2013, quando já tinha 29 anos, dando o salto para um grande do futebol português. Mais de uma década depois, falou com o jornal A Bola, para lançar o encontro da prova rainha - onde o Sporting conta com um reforço de peso.

"No Paços a passagem foi mais bem sucedida, como grupo fomos mais felizes, fizemos coisas que ainda não tinham sido alcançadas. No Sporting as coisas não correram tão bem a nível pessoal, em termos coletivos, fizemos uma boa época, mas em termos de comparação foi mais feliz em Paços, mas guardo com muito carinho a passagem pelo Sporting", começou por explicar o antigo médio ofensivo.

Vítor Silva prosseguiu, sobre essa época em Alvalade: "Partilhei balneário com campeões europeus! Tínhamos muito boa equipa, estávamos bem orientados, havia boa estrutura em todos os sentidos. Foi nessa época [ 2013/ 2014] que começou a aparecer jogadores como William Carvalho, Adrien. O André Martins, Cédric, Rui Patrício já era titular da Seleção Nacional, uma série de jogadores que ganharam o direito de ser titular mais vezes nessa época no Sporting. Fizemos boa época, mas ficámos em segundo, atrás do Benfica, que acabou por ser o justo vencedor".

"Normalmente, quando é a Taça olhamos sempre um bocadinho pelos mais pequenos. Toda a gente gosta de boas surpresas, por isso é que chamamos a festa da Taça. Se tivesse de escolher alguém, escolheria o Paços de Ferreira, não tenho problema nenhum, nada contra o Sporting", atirou, de seguida, o antigo jogador das duas equipas.

O antigo médio ofensivo terminou: "Mas até pela situação que vive atualmente o Paços, mais delicada, longe da Liga há dois ou três anos, uma fase menos boa que acho que para eles também era importante se pudessem conseguir ultrapassar o Sporting nesta eliminatória, até animicamente, para voltarem a acreditar que é possível estarem num patamar mais alto, acho que era importante".

Giannis Goumas considera Fotis Ioannidis e Vangelis Pavlidis jogadores parecidos. O antigo avançado do Panathinaikos, onde tem estatuto de lenda, também foi treinador dos dois jogadores nas camadas jovens da Seleção da Grécia - que foi eliminada do Mundial -, e explicou à imprensa nacional como podem ser idênticos.

O antigo ponta-de-lança helénico concedeu uma entrevista ao jornal A Bola, acerca do jogador do Sporting, mas aproveitou para fazer a comparação com o avançado do Benfica, que também conhece bem, uma vez que os dois se cruzaram nas camadas jovens da Seleção helénica.

"São dois avançados modernos com grande sentido de espaço e excelente formação técnica. Tive os dois em seleções jovens e estou muito feliz por agora jogarem no estrangeiro em grandes equipas", começou por explicar Giannis Goumas sobre a dupla de pontas-de-lança.

O antigo treinador prosseguiu, com alguns detalhes e uma comparação entre os dois jogadores de emblemas rivais: "Acho que o seu estilo de jogo é idêntico e têm características comuns. Ambos são jogadores-chave na seleção que podem fazer a diferença".

Giannis Goumas terminou, com um comentário sobre a escolha do antigo pupilo: "A escolha da Liga portuguesa e do Sporting foi a ideal para Ioannidis, pois é um campeonato e equipa que valoriza a criatividade, dá um maior ênfase ao desenvolvimento ofensivo e à criação de momentos de golo. Terá, por certo, mais oportunidades de marcar e participar em todo este processo".

Morten Hjulmand demonstrou-se muito crítico da Seleção da Dinamarca, mesmo após terem batido a Grécia, por 3-1, em jogo da qualificação europeia para o Campeonato do Mundo de 2026. O médio dinamarquês ajudou a eliminar Vagiannidis e Ioannidis do Mundial que se disputa no próximo ano.

No entanto, Morten Hjulmand não ficou satisfeito com o esforço demonstrado pelo Seleção da Dinamarca. Apesar de uma vitória com uma boa equipa da Grécia, O capitão do Sporting foi muito crítico para com o seu conjunto nacional, logo após o apito final do encontro.

"Não estivemos ao nosso nível. Os 20’ iniciais foram equilibrados. Tivemos sorte por eles terem cometido erros tão graves", começou por explicar Morten Hjulmand aos jornalistas. O jogo chegou, relembre-se, com 3-0 ao intervalo, algo que, por si, não foi suficiente para o capitão do Sporting.

O capitão do Sporting lembrou, depois, as dificuldades criadas pela Grécia, numa altura em que a Dinamarca deveria ter o jogo em completo controlo, algo que não terá gostado: "Não tivemos qualidade suficiente. Deixámos abrir um jogo que não deveria ter sido aberto."

"Nunca podemos permitir à Grécia entrar no jogo como fizemos. Todos no estádio pensaram que o jogo poderia ficar em risco se eles fizessem o 3-2", atirou, a terminar, Morten Hjulmand, que agora vai regressar ao Sporting, onde enfrente uma dura série de sete jogos em apenas 20 dias.