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As claques do Sporting CP continuam a estar legais, mesmo depois do fim do apoio por parte do Clube. Apesar da cessação dos protocolos, a jurista Soraia Quarenta afirma que “as claques não estão ilegais, o apoio é que foi retirado pelo Clube. No entanto, as duas claques continuam a preencher os requisitos legais para o efeito, como por exemplo estarem constituídas como uma associação. Neste momento, o que aconteceu foi que o Clube deixou de as reconhecer como claques, mas a única parte que eles perderam foi esse reconhecimento e o apoio do Clube”.
No passado dia 20 de outubro de 2019, após o jogo de futsal do Sporting CP diante dos Leões de Porto Salvo, a direção liderada por Frederico Varandas tomou a decisão de rescindir unilateralmente os protocolos celebrados com a Juventude Leonina e Directivo Ultras XXI. Na altura, o Clube justificou a decisão com a “escalada de violência” e também com “o incumprimento sistemático, por aqueles Grupos Organizados de Adeptos (GOA), das diversas obrigações que para si resultam dos referidos protocolos”.
Num comunicado emitido pelos leões, podia ler-se que “a única razão de fundo para a celebração dos protocolos é permitir aos GOA as melhores condições para o apoio aos atletas das equipas do Sporting CP; e, faltando esse apoio, falta, naturalmente, a razão de ser da vigência do protocolo”.
Em declarações ao Leonino, as advogadas Rita Garcia Pereira e Soraia Quarenta consideram que, a confirmar-se a decisão do Sporting CP de colocar as quatro claques na denominada “gaiola”, acaba por ser pouco compreensível.
Rita Garcia Pereira defende que “se se rescindiu o protocolo, o Sporting CP deixa de reconhecer as claques em questão como GOA. No entanto, teoricamente, as claques com quem não rescindiu, são aquelas cujo comportamento, o Sporting CP considera adequado. Portanto, se efetivamente avançar com esta decisão, vai mandar todos aqueles que se portam bem juntamente com os restantes”. A advogada remata dizendo que “ao invés de rescindirem os protocolos, se calhar, devíamos começar por só deixar entrar no estádio efetivamente o material permitido, independentemente de qual fosse a claque”.
Soraia Quarenta é, também, da opinião que a posição do Sporting CP acaba por ser paradoxal: “Temos aqui um problema de direito. Se eles deixaram de reconhecer a Juventude Leonina e o Directivo Ultras XXI como claques, então sob que legitimidade os vão colocar junto dos GOA que reconhecem como tal?”
LEI AGRAVA PENALIZAÇÕES PARA CLUBES MAS NÃO RESOLVE VIOLÊNCIA
A nova lei que rege a violência associada ao desporto pouco ou nada resolve. É esta a opinião de alguns juristas da nossa praça. O decreto Lei 113/2019, que estabelece o novo regime jurídico da segurança e combate ao racismo, xenofobia e intolerância nos espetáculos desportivos, aumenta a responsabilidade sobretudo os promotores do espetáculo, no nosso caso, o Sporting Clube de Portugal.
Relativamente às alterações que este novo regime trouxe, Soraia Quarenta mostra-se bastante crítica da mesma e não tem dúvidas em afirmar que “esta nova lei foi muito penalizadora para os adeptos. Só vai incitar mais à violência e à revolta das pessoas que são visadas pela lei. Vai afastar as pessoas dos estádios. Já estamos a vedar, até às próprias famílias, certos setores do estádio. Quando dizemos que aquele setor é só para claques, já estamos a dizer que não podem ir para aquele local em particular”.
Por sua vez, Rita Garcia Pereira acredita que “a alteração da lei visa essencialmente responsabilizar os promotores do espetáculo, ou seja, e no caso concreto, os Clubes, por infrações que ocorram imediatamente antes, durante e depois dos eventos desportivos, como, infelizmente, tem acontecido com o Sporting CP”. Sobre as limitações da mesma, a advogada demonstra como a mesma pode ser, até certo ponto, algo irrisória: “Em tese, um adepto de um clube pode arranjar uma camisola do clube rival e ir provocar desacatos para a bancada adversária. No limite, o responsável acabará por ser o Sporting CP. Nada impede isto”.
Contudo, para lá das limitações desta nova alteração legislativa, Soraia Quarenta e Rita Garcia Pereira reforçam que os clubes também têm aspetos que podem, certamente, melhorar, nomeadamente no caso das próprias revistas aquando da entrada no recinto desportivo.
Sportinguistas correram em peso e Emblema de Alvalade apresentou registo que surpreendeu a direção de Frederico Varandas
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Esta terça-feira, dia 24 de junho, o Sporting apresentou os resultados finais da renumeração de Sócios, que recentemente ficaram a conhecer os últimos investimentos do Clube. O processo de contagem decorreu entre os dias 21 de abril e 31 de maio e apresentaram números recordes na história dos leões.
Segundo informações avançadas pelo jornal Record, o emblema de Alvalade ficou a contar com um impressionante registo de 179.208 mil associados pagantes, que ficaram a conhecer o seu respetivo novo número de membro dos leões. Ainda assim, vale a pena mencionar que na contagem não constam expulsões, exclusões e falecimentos.
O Sporting não deixou esta informação passar sem fazer referência à mesma. A direção liderada por Frederico Varandas deu destaque a esta renumeração de valores recorde, afirmando que este foi: “o maior número de sócios registado no final de um processo desta natureza”.
O próxima passo do Clube de Alvalade passa pelo envio dos respetivos cartões a cada associado e informa a todos os Sportinguista que o novo título será apresentado em formato PDF, anunciando também o novo cartão digital em formato wallet, que será enviado a cada sócio com até 6 meses de cotas em atraso.
Para terminar, o Sporting anunciou, em comunicado, que: “os novos cartões de sócio vão começar a ser enviados brevemente para todos os sócios com até seis meses de quotas em atraso. Os detentores de Lion Seats receberão o novo cartão na sua 'Welcome Box”.
Novas camisolas foram apresentadas através de uma partilha nas redes sociais e têm dividido opiniões no seio dos adeptos do Clube
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Através de um vídeo partilhado nas redes sociais, o Sporting revelou os equipamentos de treino para a temporada 2024/25, que contam com um detalhe particular. Uma das camisolas tem pormenores a cor-de-rosa nas golas, algo que tem dividido opiniões entre os adeptos.
O vídeo em questão foi publicado na manhã desta segunda-feira, dia 23 de junho, e nele o Clube de Alvalade mostrou os novos materiais de treino para jogadores (cinzento, preto e verde), guarda-redes (branco, preto e dourado) e da equipa técnica (preto, cinzento e rosa).
Quem não ficou indiferente aos detalhes da gola nas camisolas de staff foram os Sportinguistas, que encheram a caixa de comentários da publicação. Apesar da maioria das opiniões serem positivas, existe que mostre o seu desagrado pelo tom escolhido. “Com o colarinho cor-de-rosa? Não, obrigado”, “Que falta de ideias… mas que golas são estas” são apenas alguns exemplos.
O que também mereceu mensagens positivas na publicação foi a equipa de marketing do Clube verde e branco, que utilizou as obras de desnivelamento do terreno de jogo do Estádio de Alvalade como cenário para o vídeo, deixando também um final curioso com o nascer de relva.
Vale a pena recordar que, com o anúncio dos equipamentos de treino, o Sporting fica apenas por revelar outras três camisolas de jogo. Para além da principal, com a tradicional Listada verde e branco, os adeptos esperam por aqueles que deverão ser os kits alternativos, Stromp e o alusivo à Liga dos Campeões.
Confira, abaixo, o vídeo publicado nas redes sociais do Sporting:
Direção do Clube de Alvalade definiu para onde vai direcionar os fundos previstos para a próxima temporada desportiva e as escolhas surpreendem
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O Sporting vai canalizar 82% do investimento total previsto em infraestruturas para o Polo do Estádio Universitário de Lisboa (EUL), na temporada 2025/26. O protocolo entre o Clube de Alvalade, liderado por Frederico Varandas, e a Universidade de Lisboa é válido até 2035 e os leões pretendem continuar a aposta na modernização do espaço.
Os dados do orçamento do Sporting para a próxima época mostram que o emblema verde e branco planeia investir cerca de 3.1 milhões de euros no Polo EUL, de um total de 3.8 M de gastos em infraestruturas. Vale sublinhar que as contas ainda terão de ser aprovadas pelos Sócios do Clube de Alvalade, na Assembleia Geral marcada para as 13h do próximo dia 29 de junho, no Multidesportivo de Alvalade.
No documento em que é apresentado o orçamento para 2025/26, o Sporting sublinha a parceria estratégica com a Universidade de Lisboa e a “avaliação essencial” para concretizar o projeto de modernização do Polo EUL. Naquele espaço, trabalham, todos os dias, centenas de jovens atletas que dão os primeiros passos no futebol, masculino e feminino, como também na natação e no râguebi.
No que diz respeito às restantes infraestruturas, o Sporting vai investir cerca de 420 mil euros no Multidesportivo do Estádio José Alvalade, concretamente na renovação dos esgotos dos balneários e dos torniquetes. Por sua vez, o Pavilhão João Rocha receberá obras de manutenção do piso principal, criação de uma plataforma digital para venda de bilhetes e criação de um ‘skatepark’, nas imediações da Casa das Modalidades.
De resto, o Centro de Otimização Desportiva vai ser inaugurado no próximo mês de julho. O orçamento do Sporting sublinha que este novo espaço proporcionará “ainda mais melhorias nas condições de apoios aos atletas”, com a disponibilização de diversos serviços, tais como Fisioterapia, Psicologia, Nutrição, ‘Scouting’, entre outros.