Receba, em primeira mão, as principais notícias do Leonino no seu WhatsApp!
SeguirClube
|
0O Directivo Ultras XXI deixou, esta quinta-feira, 18 de maio, duras críticas a Frederico Varandas. Em comunicado, a claque afeta ao Sporting considera inaceitáveis os aumentos aos limites máximos dos vencimentos na SAD e acusa a atual Direção de falta de transparência e menosprezo pelos Sócios leoninos.
“Em sede de votação, e considerando a discordância frontal para com esta proposta, para com os seus fundamentos e justificações e para com os moldes em que a mesma foi apresentada aos accionistas, esta Associação votou contra a mesma”, poder ler-se no comunicado do Directivo, que justifica a sua posição: “Esta Associação não o fez por mero capricho, mas sim na defesa dos superiores interesses do Sporting Clube de Portugal e dos seus associados, a quem uma vez mais foi retirada a voz e capacidade de decisão”.
“Numa matéria de assinalável importância, em que o voto expresso pelo Sporting Clube de Portugal é só por si suficiente para aprovar a proposta de aumento de remunerações apresentada, mais do que questões de índole jurídica, são questões de índole moral e ética que obrigavam a que, previamente, a Direcção do Sporting Clube de Portugal procurasse junto dos seus associados, em sede de Assembleia Geral do Clube, obter um sentido de voto para a Assembleia Geral da SAD”, escreve o Directivo Ultras XXI.
“Ao invés de tal suceder - como já sucedeu num passado recente – o que se verificou foi mais um exemplo de falta da transparência que tanto se apregoa, de menosprezo pela opinião e pensamento dos associados do Sporting Clube de Portugal e de colocação de interesses pessoais acima dos superiores interesses do nosso Clube”, finaliza a claque leonina.
Confira, na íntegra, o comunicado do Directivo Ultras XXI:
A Associação Directivo Ultras XXI, vem, pelo presente meio, comunicar aos seus Associados e ao público em geral o seguinte:Na véspera do 21.º aniversário desta Associação, e na senda do que vem sendo prática habitual desde a nossa fundação, marcámos presença activa na Assembleia Geral Extraordinária de Accionistas da Sporting Clube de Portugal – Futebol, SAD que se realizou pelas 18h00, no Auditório Artur Agostinho;
A referida Assembleia foi convocada tendo por base o seguinte Ponto Único da Ordem de Trabalhos, que passamos a transcrever, para conhecimento: “Apreciar e aprovar as alterações na remuneração fixa a introduzir na Política de Remuneração dos titulares dos órgãos sociais da Sociedade propostas pela Comissão de Acionistas, para vigorarem a partir do exercício de 2023/2024.”;
A proposta de alteração dos limites máximos da remuneração fixa dos titulares dos órgãos sociais da Sporting Clube de Portugal – Futebol, SAD foram devidamente apresentadas e fundamentadas junto dos accionistas presentes, tendo o representante da Associação formulado diversas questões sobre os aumentos propostos, nomeadamente, questionando o timing escolhido para esse efeito, os parâmetros comparativos utilizados no estudo de mercado que está na origem desta proposta - que se descobriu ter sido encomendado pelo próprio Conselho de Administração da SAD - assim como a justificação para o facto de os aumentos propostos excederem, consideravelmente, os valores praticados, de forma mediana, pelo mercado;
Em sede de votação, e considerando a discordância frontal para com esta proposta, para com os seus fundamentos e justificações e para com os moldes em que a mesma foi apresentada aos accionistas, esta Associação votou contra a mesma;
Esta Associação não o fez por mero capricho, mas sim na defesa dos superiores interesses do Sporting Clube de Portugal e dos seus associados, a quem uma vez mais foi retirada a voz e capacidade de decisão;
Numa matéria de assinalável importância, em que o voto expresso pelo Sporting Clube de Portugal é só por si suficiente para aprovar a proposta de aumento de remunerações apresentada, mais do que questões de índole jurídica, são questões de índole moral e ética que obrigavam a que, previamente, a Direcção do Sporting Clube de Portugal procurasse junto dos seus associados, em sede de Assembleia Geral do Clube, obter um sentido de voto para a Assembleia Geral da SAD;
Ao invés de tal suceder - como já sucedeu num passado recente – o que se verificou foi mais um exemplo de falta da transparência que tanto se apregoa, de menosprezo pela opinião e pensamento dos associados do Sporting Clube de Portugal e de colocação de interesses pessoais acima dos superiores interesses do nosso Clube;
Ainda que o voto contra expresso por esta Associação na referida Assembleia Geral não tenha qualquer efeito prático na aprovação da proposta, uma vez que o accionista maioritário – o Sporting Clube de Portugal – logrou aprovar a mesma apenas com o seu voto, não deixámos de uma vez mais assinalar a nossa posição e a insatisfação que a condução de todo este processo provocou nos nossos associados e nos associados do Sporting Clube de Portugal em geral;
Hoje, como no dia 17 de Maio de 2002, existimos apenas pelo e para o Sporting Clube de Portugal;
Coerência, Honra e Fidelidade, Eis a Nossa Mentalidade!
A Associação Directivo Ultras XXI