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Histórias do Leão

Maria José Valério: Voz que toda a nação Sportinguista conhece

Cantora que interpretou a 'Marcha do Sporting' dedicou a sua vida à musica e ao Clube de Alvalade, os seus dois grandes amores

A voz da "Marcha do Sporting", Maria José Valério faleceu aos 87 anos de idade, mas a Nação Sportinguista não a esquece
A voz da "Marcha do Sporting", Maria José Valério faleceu aos 87 anos de idade, mas a Nação Sportinguista não a esquece

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Nascida a 6 de maio de 1933, Maria José Valério foi uma conhecida artista e cantora portuguesa. Para muitos, é conhecida pela sua dedicação ao Clube de Alvalade e por ser a voz da mítica canção que entoa cada vez que os leões entram em campo, seja em que modalidade for: a 'Marcha do Sporting'.


Artista desde tenra idade


Natural da Amadora, Maria José Valério teve uma presença artística muito presente na sua infância, visto que era sobrinha do maestro e fadista Frederico Valério. Começou a cantar aos 17 anos de idade pelos microfones da Emissora Nacional, onde anos mais tarde, em 1952, passou a fazer parto do elenco habitual de cantores.


Com este moderado sucesso, Maria José Valério começou a gravar com o seu tio, Frederico Valério, que a encaminhou para um estilo musical diferente. Com um reinventar artístico, mostrou-se no seio do seu Clube de coração, o Sporting, ao apresentar-se numa festa organizada pelos leões, no Pavilhão dos Desportos, atualmente Pavilhão Carlos Lopes.

A voz do Sporting


Em 1960 e já conhecida por alguns dos Adeptos Sportinguistas, Maria José Valério foi convidada para ser a voz de uma música de apoio ao Clube de Alvalade, que tinha letra de Eduardo Damas e composição de Manuel Paião: a 'Marcha do Sporting', com gravação da Valentim de Carvalho. Com este tema, Maria José Valério ingressou no mundo do teatro de revista à portuguesa, com passagens pelo Parque Mayer, Teatro Variedades e em diversas companhias de teatro.

O seu maior sucesso viria mais tarde e através de um tema que já tinha gravado décadas atrás. O Sporting sagrou-se campeão na temporada 1999/00, terminando um jejum de títulos de 18 anos. Com a recente conquista, a Valentim de Carvalho tomou a decisão de reeditar a “Marcha do Sporting” como single e a música foi adotada como um hino do Clube, sendo tocada no início de cada partida de futebol e modalidades. Em formato single, a “Marcha do Sporting” chegou mesmo ao número das tabelas de vendas portuguesas.

O seu importante papel como a voz de todos os Adeptos Sportinguistas não passou despercebida. Em 2004, a cantora foi condecorada com a medalha de grau de ouro de Mérito da Cidade de Lisboa, atribuída pelo município da capital portuguesa e no seio do Sporting foi distinguida com o Prémio Stromp, na categoria Especial.

Infelizmente, Maria José Valério morreu no dia 3 de março de 2021, com 87 anos, vítima de covid-19, no Hospital Santa Maria, apenas dois meses antes do seu querido Sporting conquistar o 22.º campeonato nacional na sua história. Nos dias de hoje, a cantora continua a não ser esquecida, visto que o seu maior êxito dedicado ao Clube continua a ser entoado no Estádio José Alvalade e no Pavilhão João Rocha em cada jogo.


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Sporting é campeão após derrota do Benfica e festa invade Lisboa

Equipa verde e branca viu a conquista do título ser consumada 'no sofá', sem precisarem de ir novamente a jogo, isto depois dos encarnados terem facilitado

Sporting tornou-se campeão nacional sem precisar de jogar, isto depois do Benfica ter perdido um jogo importante diante do Famalicão
Sporting tornou-se campeão nacional sem precisar de jogar, isto depois do Benfica ter perdido um jogo importante diante do Famalicão

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O Estádio José Alvalade foi palco de um triunfo sereno do Sporting diante do Portimonense, por 3-0, no dia 4 de maio de 2024. O desfecho da 32.ª jornada deixava os leões com oito pontos de vantagem sobre o Benfica e abria a porta a um desfecho antecipado. Restava, assim sendo, uma única condição para que o Clube de Alvalade se tornasse campeão: os rivais tropeçarem em Famalicão, o que veio, de facto, a verificar-se.

Benfica desliza e Sporting agradece


Enquanto Lisboa se recolhia num domingo de esperança contida, o grupo de trabalho do Sporting reunia-se para jantar em Alvalade. O ambiente era tranquilo, sem euforia antecipada. Se o Benfica ganhasse, a festa ficaria adiada para o fim de semana seguinte, para o jogo com o Estoril. Os rivais encarnados, ainda assim, facilitaram e a história começou a escrever-se no dia 5 do mesmo mês. O Famalicão bateu o conjunto orientado por Roger Schmidt por 2-0 e, de forma matemática, tínhamos novo campeão nacional.


As ruas vestiram-se de verde e branco num ápice. Em Lisboa, em todo o país, e nas comunidades Sportinguistas espalhadas pelo globo, iniciou-se uma celebração orgulhosa e emotiva e Alvalade transformou-se num ponto de partida. O autocarro levou o plantel para o epicentro simbólico da vitória: o Marquês de Pombal.


As vozes da conquista

Mas, antes disso, no Hall VIP do reduto do leão, ouviram-se as primeiras palavras de um título suado, celebrado com alma. Ruben Amorim, visivelmente feliz, rejeitou qualquer tipo de relativização do feito: "É uma felicidade enorme vencer este título. É especial? Sim, porque no primeiro disseram que foi um campeonato atípico, sem público e competições europeias, mas desta vez houve tudo e conseguimos".


Sebastián Coates, capitão e símbolo de liderança, fez questão de dividir os louros: “Este título é mérito nosso. Dedico este título a toda a equipa, às nossas famílias e aos adeptos, que nos apoiaram sempre". Viktor Gyokeres, autor de uma época memorável e de momentos decisivos, revelou-se ainda em êxtase: “É o meu 1.º título, ainda não acredito. Estou com arrepios… Adoro estar no Sporting".

Marquês de Pombal: palco de consagração

Na avenida da glória leonina, sob uma noite que parecia não ter fim, Ruben Amorim voltou a surgir, desta vez perante uma multidão em êxtase. A emoção do técnico foi evidente e a esta juntou-se a ironia afiada, ao recordar a recente viagem a Inglaterra, para ouvir a proposta de um outro clube: "Malta, vamos despachar isto que tenho um avião para amanhã bem cedo para apanhar. Se calhar é muito cedo para esta piada. Tinha-a preparada".

Mas o tom rapidamente se tornou de gratidão. Amorim fez questão de homenagear os “invisíveis” do clube: “Queria aproveitar para falar de pessoas que não têm tanta expressão mediática como nós... roupeiros, massagistas... palmas para o nosso staff". De seguida, o agora treinador do Machester United atirou uma mensagem que soou a desafio, mas também como promessa: "Diziam que só éramos campeões de 18 em 18 anos... vamos ver".


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Octávio Machado: Do amor ao Sporting às divergências com Bruno de Carvalho

Ex jogador natural de Palmela representou o Clube de Alvalade em diversas funções, mas nunca reuniu as melhores opiniões dentro do seio Sportinguista

Octávio Machado representou várias funções no Sporting e teve a última passagem no Clube pelas mãos de Jorge Jesus
Octávio Machado representou várias funções no Sporting e teve a última passagem no Clube pelas mãos de Jorge Jesus

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Nascido a 6 de maio de 1949, Octávio Machado representou o Sporting em diversos cargos, nomeadamente, treinador, treinador adjunto e diretor de equipa. Somando todo o seu percurso por Alvalade, o palmelense representou o Clube por cinco temporadas, tendo conquistado duas Supertaças Cândido de Oliveira.


Carreira profissional no futebol


Desde cedo que Octávio Machado fez parte do mundo do futebol. Como jogador, começou o seu percurso ao serviço da equipa de juniores da sua terra natal, o Palmelense, na temporada 1965/66. Nas camadas de formação fez duas épocas e, em 1967, estreou-se como sénior na equipa principal do clube e rapidamente chamou as atenções de um clube vizinho: o Vitória de Setúbal.


Octávio Machado representou os setubalenses por sete temporadas, entre 1968/69 e 1974/75, onde foi uma das principais figuras do plantel. As suas boas exibições motivaram, mais tarde, o interesse de um dos maiores emblemas do futebol nacional, o Porto. A experiência no Norte do país estava a dar frutos, mas nas últimas duas temporadas foi aposta menos frequente, apenas realizando sete partidas em dois anos. Machado regressou ao Vitória de Setúbal em 1980/81, onde jogou mais três anos, até acabar a sua carreira, em 1983.

Finalmente a representar o Sporting


Com o final da sua carreira de futebolista, Octávio Machado ingressou no Salgueiros, desta vez como treinador, e após uma época de moderado sucesso, o técnico abraçou um projeto no Porto, como treinador-adjunto, onde representou os azuis e brancos por oito temporadas, entre 1984/85 e 1991/92.

Depois de uma breve paragem na sua carreira, Octávio Machado foi contratado como treinador principal do Sporting, pelo então Presidente, Pedro Santana Lopes. Já na época seguinte, o natural de Palmela assumiu a função de adjunto da equipa técnica liderada por Robert Waseige, mas a meio da temporada 1996/97 foi de novo treinador principal, após a saída do técnico belga.

Na temporada seguinte, o projeto de Octávio Machado não correu de feição, visto que o treinador saiu no decorrer da temporada 1997/98, após um empate contra a equipa do Varzim, por 1-1. Em relação ao seu desempenho, o técnico comentou: “No Sporting não acabei aquilo que tinha iniciado (...) Quando estive no Sporting, eu devia ter assumido claramente que tinha de ficar.”, revelou em entrevista ao jornal Expresso. As suas declarações ao seminário, tiveram mesmo uma frase forte: “O maior erro da minha carreira foi sair do Sporting”

Uma passagem final por Alvalade

Octávio Machado realizou mais uma época como treinador, regressando ao emblema do Porto, em 2001/02 e após a temporada, fez uma longa pausa na carreira, que apenas terminou em 2015, na primeira época de Jorge Jesus ao comando da equipa do Sporting. Recém-chegado do Benfica, o técnico português fez um pedido especial a Bruno de Carvalho, para que o palmelense fizesse parte da sua equipa técnica, como diretor desportivo. Machado acabou por sair no final da temporada, em 2016 , após desentendimentos com o então Presidente e desde aí é uma figura presente nos painéis de comentadores em programas televisivos de futebol.


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Jogador acusa Bruno de Carvalho de tramar mudança para o Sporting: "Louco..."

Antigo alvo do treinador Jorge Jesus disse em entrevista que o antigo presidente foi culpado de não se realizar a sua transferência para Alvalade

Sandro quase esteve dado como garantido no plantel do Sporting para a época 2016/17 e acusa o antigo presidente de trapacear a sua transferência
Sandro quase esteve dado como garantido no plantel do Sporting para a época 2016/17 e acusa o antigo presidente de trapacear a sua transferência

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Muitas figuras do mundo do desporto já falaram do antigo presidente do Sporting, Bruno Carvalho e, nem dentro do seio do Clube de Alvalade, este é uma figura consensual. Mais recentemente, surgiu um novo nome a falar do antigo dirigente dos leões - e com acusações à mistura.


Trata-se de Sandro, que concedeu uma nova entrevista publicada no dia 30 de abril ao podcast '90+3'. O médio-defensivo já tinha sido alvo do treinador Jorge Jesus quando este estava ao serviço do Benfica, mas já como técnico do Sporting pretendia levar o brasileiro para o plantel de Alvalade, no início da temporada 2016/17.


Sandro revelou no episódio do podcast que esteve em Lisboa para realizar exames médicos com o agora presidente do Sporting, Frederico Varandas, e logo aí achou algo estranho o processo: "Achei que eles fizeram exames só num joelho e eu achei estranho, foi super rápido o exame médico e o agora presidente (Frederico Varandas) falou 'não Sandro, estás despachado, podes ir lá para assinar o contrato'”, revelou o antigo jogador.


Em seguida, Sandro revelou o telefonema que teve com o seu agente após o seu exame médico em Alvalade: "Ele disse-me: 'eles querem dar metade do salário porque o seu joelho está bichado (magoado)... eles (Bruno de Carvalho) tão querendo fazer um joguinho que não é legal", afirmou o médio-defensivo.

Ainda na entrevista para o podcast '90+3', o antigo jogador mostrou o seu desagrado com Bruno de Carvalho e a respetiva Direção, em relação à transferência falhada: "Tinha tomado a decisão, que era o Sporting, bem cedo e eles mandaram-me embora. Fiquei louco", acrescentou ainda Sandro.


Em vez de ingressar no plantel do Sporting, Sandro praticou o seu futebol na temporada 2016/17, no Antalyaspor, do campeonato turco, e mais tarde na sua carreira veio mesmo parar a Lisboa, mas ao serviço do plantel da B-SAD, na época 2021/22, naquele que foi o último ano do emblema na divisão cimeira do futebol português.

Sandro representou a seleção brasileira em 18 ocasiões diferentes e jogou por equipas das melhores ligas do futebol mundial, como o Tottenham e o Queen's Park Rangers, em Inglaterra, e o Benevento, Genoa e Udinese, na Serie A do futebol italiano. O seu último clube foi o Harborough Town, do sétimo escalão do futebol inglês, onde apenas fez um jogo antes de pendurar as suas chuteiras.


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