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Ex Sporting Ruben Amorim contente com golo ilegal que salvou United: "Merecemos alguma sorte"
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Peter Schmeichel, célebre guarda redes, um dos melhores da sua geração, que representou o Sporting, proveniente do Manchester United em 1999, vai lançar um documentário sobre a sua carreira, e já se conhecem alguns dos episódios que vão ser abordados. Entre eles, a sua passagem por Alvalade. O guardião já comentou Ruben Amorim em Old Trafford.
Antes, contou um dos episódios que o marcou, no Manchester United, quando discutiu com Sir Alex Fergurson, após uma partida em que o treinador criticou muito o guardião dinamarquês após um erro que permitiu o empate ao adversário, o Liverpool.
"Estava desapontado e zangado. Culpou- me, mas não foi culpa minha. Lamento, no entanto, a minha reação subsequente, pois disse muitas coisas sobre os meus colegas de equipa que não devia ter dito (...) Ultrapassei os limites. Fui para casa de autocarro, estava nervoso e fumei. Estava convencido de que me iam despedir", explicou.
Não foi despedido, mas em 1999 rumou a Alvalade, para reforçar os leões. Sobre o seu tempo em Lisboa, o antigo guarda redes disse o seguinte: "Em Portugal passei um tempo fantástico [campeão no Sporting], especialmente a nível humano", partilhou.
Há, ainda, espaço para algumas partilhas pessoais: "O meu pai disse-me que era alcoólico há 40 anos e eu vi que a situação estava a piorar muito. Mudei-me para Portugal e a minha mãe fugiu comigo. Não dei ao meu pai o número de telefone nem a morada. Um dia acordei e ele estava ao meu portão. Estava muito bêbedo. Disse- lhe que não o queríamos ali, então passados dez minutos foi-se embora. Foi muito difícil. Mais tarde, conseguiu superar o alcoolismo e reconstruir as relações com a família, mas continuava sem me falar. Tinha-o humilhado de tal forma que ele não conseguia esquecer. No entanto, depois de uma conversa com a minha mãe, acabámos por reconciliar-nos", contou o guarda redes que chegou a ganhar a Liga dos Campeões.
Treinador dos leões tem estado em destaque pela forma como tem recuperado alguns jogadores do Clube de Alvalade, e não tem passado despercebido
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As muitas lesões, e a sequência de jogos complicados do Sporting, têm obrigado Rui Borges a encontrar soluções no plantel leonino. Um dos jogadores que beneficiou mais com a entrada do técnico foi Iván Fresneda: o espanhol, que nunca se tinha ganho o seu espaço desde a chegada ao Clube, saltou a titular e tem sido um dos destaques da equipa.
Na verdade, a mudança nos índices de utilização do espanhol é tremenda. Na época passada, Fresneda somou apenas 200 minutos, divididos em 10 jogos. No início da presente temporada, ainda com Ruben Amorim, o jovem lateral esteve em campo por 115 minutos, distribuídos por seis partidas. A situação com João Pereira não se alterou - 120 minutos em oito encontros.
Tal situação motivou a que, chegado o mercado de inverno, o Sporting fosse ao mercado na procura de contratar um lateral direito - durante as sucessivas tentativas sem sucesso, o espanhol agarrou o lugar na equipa e acabou o mês de janeiro como titular nos leões de Rui Borges. Com o novo treinador, em apenas 40 dias, jogou mais do que em todo o seu tempo em Alvalade: 663 minutos em 10 jogos disputados, contra os 435 que tinha até esse momento.
O jornal 'A Bola' falou com Pedro Correia, antigo scout do Valladollid, onde o Sporting foi buscar Iván Fresneda. Segundo o antigo elemento da equipa espanhola, o sistema tático de Rui Borges ajuda o jogador espanhol.
"O 4x4x2, também o ajuda, vai ao encontro das características do Fresneda e nota-se perfeitamente a evolução dele e aquilo que tem dado à equipa. Estava no deadline em relação à sua vida útil dentro do Sporting e com a entrada de Rui Borges teve uma vida nova (...) O Fresneda consegue-se sentir muito mais à vontade na dinâmica que tem, quer ofensiva, quer defensiva com a equipa e isso notou-se nestes jogos", explicou Pedro Correia.
Treinador dos verdes e brancos atingiu um registo de destaque no clássico entre leões e dragões da Liga Portugal Betclic, que terminou empatado a uma bola
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O Sporting entrou em campo na passada sexta feira, dia 7 de fevereiro, para o embate frente ao Porto a contar para a 21ª. jornada da Liga Portugal Betclic. O encontro, no estádio do dragão, terminou empatado e ficou marcado por vários casos de arbitragem. Houve, no entanto, outro dado de destaque em relação à partida, que se prendeu com a média de idades da equipa verde e branca.
Os leões têm passado, ultimamente, por um período complicado, com muitas lesões a condicionar um plantel que tem enfrentado vários embates complicados, com poucos dias de descanso entre eles. A combinação destes fatores tem obrigado o treinador do Sporting a usar muita juventude para fazer frente às ausências no plantel.
Esse facto ficou provado na partida frente ao Porto. No clássico, Rui Borges lançou para o relvado a equipa dos leões com a média mais baixa de idades de todos os jogos realizados esta temporada. Entre os 11 que subiram ao campo, a média era de 22,5 anos. De resto, apenas o guardião verde e branco, Rui Silva (31 anos), tinha mais do que 25 anos.
Para este número, em muito contribuem as ausências já conhecidas nos leões, como Pedro Gonçalves ou Nuno Santos. De resto, depois da entrada em campo de Viktor Gyokeres, Hidemasa Morita e Matheus Reis - jogadores um pouco mais experiente - a média de idades da equipa dos leões subiu... para 23,5 anos.
A juventude dos leões tem, de resto, demonstrado estar capaz de enfrentar os maiores desafios. Antes do jogo frente aos Porto, o jogo em que o Sporting tinha apresentado menor média de idades, tinha sido contra o Benfica, na final da Taça da Liga. Nessa partida, os leões subiram ao relvado com uma média de idades de 23,1 anos.
Elementos da Direção dos leões terão ficado muito desagradados com o desempenho do juiz da Associação de Futebol de Braga. Diferendo tem história
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O Sporting entrou em campo na passada sexta feira, dia 7 de fevereiro, para defrontar o Porto, em jogo a contar para a 21ª. jornada da Liga Portugal Betclic. O jogo, no estádio do dragão, terminou empatado a uma bola, mas ficou marcado por vários casos de arbitragem. João Pinheiro, árbitro do encontro, foi muito criticado pela exibição no clássico.
A Direção e os elementos da equipa técnica do Sporting também terão ficado bastante desagradados com a exibição do árbitro da Associação de Futebol de Braga. Ainda para mais quando se tem em conta o historial que o juiz tem com o Clube de Alvalade nos últimos anos.
De facto, são já várias as partidas, ao longo dos anos, em que os verdes e brancos terminam com queixas de João Pinheiro. Na retina dos Sportinguistas ficaram, entre outros, a derrota com o Rio Ave, por 3-2, em 19/20; o empate com o Porto por 2-2 em 21/22; os jogos contra Benfica (2-2) e Porto (2-0) em 22/23 - todos eles marcados por casos de arbitragem que prejudicaram os leões.
Já na época passada, depois da derrota da turma verde e branca em Guimarães, frente ao Vitória, por 3-2 - jogo que João Pinheiro arbitrou - Frederico Varandas se tinha insurgido contra o árbitro no fim da partida: "Não há um sportinguista que não esteja traumatizado quando vê João Pinheiro (...) se fosse avaliado apenas pelos jogos do Sporting seria despromovido", atirou o Presidente dos leões.
Há, ainda, outra dado interessante que merece ser alvo de análise, uma vez que quando o enfoque recai apenas sobre os jogos dos três grandes, as diferenças são notórias: em jogos onde João Pinheiro é o árbitro principal, o Sporting só ganha em 43,33% das vezes; já o Benfica, ganha em 57,58%, e o Porto tem uma taxa de vitórias de 68,75% quando o homem da Associação de Futebol de Braga está como juiz da partida.